A realidade do cancro pediátrico em Portugal é marcada por enormes desafios, quer para as crianças que enfrentam a doença, quer para as suas famílias. Numa tentativa de colmatar este problema, Margarida Cruz, uma das vozes envolvidas nesta luta e diretora-geral da associação Acreditar, destaca a complexidade e a necessidade de assistência emocional, material e científica para melhorar a qualidade de vida das crianças diagnosticadas e das suas famílias.
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Margarida Cruz | Directora geral da Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro |
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Em Portugal, são diagnosticados anualmente cerca de 400 casos de cancro em crianças e adolescentes até aos 18 anos. Apesar dos avanços no tratamento, que oferecem uma taxa de cura superior à de décadas passadas, a luta está longe de ser vencida. Embora o número de casos seja relativamente estável e inferior ao do cancro em adultos, a investigação em cancro pediátrico ainda é insuficiente.
Margarida Cruz aponta que a falta de prova científica sobre as causas da doença na infância se deve, em parte, à escassez de investimento na área. A comparação com o cancro em adultos, onde fatores como estilo de vida têm influência comprovada, contrasta com a ausência de dados concretos sobre os motivos que levam crianças a desenvolver a doença.
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