Governo mantém intenção de criar regras especiais para alunos do profissional acederem ao Ensino Superior.
A intenção de criar um modelo específico já vem
da anterior legislatura, mas não chegou a concretizar-se. O Governo diz que é
para avançar e vai criar via própria de acesso para alunos do profissional.
O Governo não desistiu da ideia de criar um modelo de acesso específico para alunos do ensino profissional que queiram prosseguir estudos superiores, uma proposta que chegou a estar desenhada na anterior legislatura, mas que não avançou por questões de timing. Agora, segundo escreve o jornal Público, citando o gabinete do ministro da Ciência, Tecnologias e Ensino Superior, o Executivo está “a preparar as medidas adequadas para esse efeito”.
A solução definitiva ainda não está fechada, mas ainda antes de novembro chegar ao fim, os contratos de legislatura assinados com as universidades e politécnicos — e que asseguram a prioridade política do ensino superior e da ciência para os próximos quatro anos — já deverão prever o número de estudantes de ensino profissional que cada instituição pretende atrair.
Os dados mais recentes, e que há vários anos se mantêm estáveis, mostram que a maioria dos alunos do profissional (82%, segundo relatório da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência) não se encontram no ensino superior um anos após o final da formação. A situação para quem termina um curso científico-humanístico é inverso: só 20% não prossegue com os estudos.
O presidente da comissão nacional de acesso ao ensino superior, João Guerreiro, citado pelo Público, explica que foi por uma questão de prazos que a proposta anterior ficou congelada: “A proposta estava bem desenhada, só não foi para a frente por uma questão de tempo, porque estávamos muito em cima do período de candidaturas.” Agora, é “o bom momento” para avançar com nova proposta, de forma a que no próximo concurso nacional de acesso as novas regras estejam em vigor.
Na legislatura passada, Manuel Heitor garantia que a alteração do acesso ao ensino superior para os alunos com origem nos cursos profissionais, por concursos locais nas instituições, não iria obrigar a exames adicionais, devendo ter apenas por base as notas e competências adquiridas pelos alunos. @ Observador
A solução definitiva ainda não está fechada, mas ainda antes de novembro chegar ao fim, os contratos de legislatura assinados com as universidades e politécnicos — e que asseguram a prioridade política do ensino superior e da ciência para os próximos quatro anos — já deverão prever o número de estudantes de ensino profissional que cada instituição pretende atrair.
Os dados mais recentes, e que há vários anos se mantêm estáveis, mostram que a maioria dos alunos do profissional (82%, segundo relatório da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência) não se encontram no ensino superior um anos após o final da formação. A situação para quem termina um curso científico-humanístico é inverso: só 20% não prossegue com os estudos.
O presidente da comissão nacional de acesso ao ensino superior, João Guerreiro, citado pelo Público, explica que foi por uma questão de prazos que a proposta anterior ficou congelada: “A proposta estava bem desenhada, só não foi para a frente por uma questão de tempo, porque estávamos muito em cima do período de candidaturas.” Agora, é “o bom momento” para avançar com nova proposta, de forma a que no próximo concurso nacional de acesso as novas regras estejam em vigor.
Na legislatura passada, Manuel Heitor garantia que a alteração do acesso ao ensino superior para os alunos com origem nos cursos profissionais, por concursos locais nas instituições, não iria obrigar a exames adicionais, devendo ter apenas por base as notas e competências adquiridas pelos alunos. @ Observador
Sem comentários:
Enviar um comentário