Patrícia Miranda |
O CRESCER foi conhecer e entrevistar alguns deles e apreciar como passaram de "miúdos a graúdos".
Hoje, é a vez da Patrícia Miranda, aluna de 12º ano, do curso de Humanidades.
Lembras-te de como te sentiste quando para aqui entraste no 5ºano?
Lembro-me que tinha sido a inauguração do 5ºano nesta
escola e foi, de certa maneira, estranho, pois tinha acabado de sair da
primária, ou seja, iria para uma escola completamente diferente, à qual não
estava habituada e que era muito maior comparada com a escola que frequentava.
Para além disso, era uma escola secundária onde andavam alunos mais “crescidos”
e que metiam de certa maneira “medo” aos mais novos por serem mais velhos, mais
altos e isso causava um certo sentimento de desconfiança por passarmos a
conviver com eles.
O que recordas da
escola antiga?
Não me lembro de muita coisa devido ao pouco tempo que nela permaneci, mas lembro-me que era uma
escola completamente diferente da atual. Recordo-me da entrada da mesma onde se
encontrava um mural feito por alunos de artes bastante colorido.
Apesar de antiga até ser uma boa escola, na altura já
precisava de algumas obras e foi ótimo fazer-se a remodelação.
Do que mais tens
saudades? Porquê?
Do que mais tenho saudades na escola antiga é do
polivalente, simplesmente por este ter sido um local enorme onde os alunos
podiam estar durante os seus intervalos e que tinha ligação aos principais
locais, como os pavilhões. Para além disso, lembro-me do palco do mesmo, onde
nós, os mais novos, adorávamos estar até que o Sr. Xavier nos expulsasse de lá.
A escola precisava de um local assim novamente porque,
nos dias de hoje, não existe espaço amplo para os alunos estarem durante os
intervalos, especialmente se estiver a chover.
Durante estes anos que cá andaste tiveste algum professor que te
marcou?
Ao longo dos anos foram vários
os professores que tive e muitos me foram marcando, mas um dos que me marcou
definitivamente foi o professor Jorge Seabra, de MACS.
No 10ºano, quando escolhi MACS,
tinha medo de não gostar, pois matemática não era o meu forte até ao 9ºano, mas
acabou por se tornar numa das minhas disciplinas favoritas na altura.
O professor Jorge Seabra ensina
de uma maneira simples e que todos conseguimos entender. Para além disso é um
professor que gosta muito dos seus alunos, tenta ajudar-nos em tudo, sempre que
possível.
Onde te vês no
próximo ano?
Bem, 12º ano equivale ao fim de uma etapa escolar e ao
início de um período diferente. Enquanto que uns preferem acabar o ensino
secundário e seguir para o mundo de trabalho, outros preferem seguir o ensino superior.
No meu caso, no próximo ano, gostaria de me ver numa faculdade a seguir o curso
de comunicação e apesar de a média ser um pouco alta estou a lutar para conseguir
alcançá-la.
Foi um percurso longo, mas sinto-me crescida e mais
madura, pois durante os anos que estive na escola foram várias as experiências
que vivi e que me ajudaram a chegar onde estou, existiram experiências
negativas, mas também outras bastante positivas (como as viagens a Paris e Roma
ou a participação no Projeto +, entre outros). Foi um longo caminho, que ainda
não terminou, mas que serviu para aprender e viver diversas coisas, sendo que
muitas delas espero guardar comigo para sempre.
Muito obrigada, Patrícia, e muitas felicidades!
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