O Instituto Português do Sangue fez, esta quinta-feira, um apelo "urgente" à população para que dê sangue, porque tem as reservas baixas, sobretudo dos grupos zero e A negativo, devido à quebra de afluência às colheitas em janeiro e fevereiro.
foto FERNANDO FONTES / GLOBAL IMAGENS |
Apelo para grupos zero e A negativo |
Segundo o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), no mês de janeiro houve uma quebra de afluência às sessões de colheita de 13%, comparativamente com o mesmo mês do ano anterior, o que corresponde a menos 1598 colheitas.
Esta tendência tem-se mantido no mês de fevereiro, agravada pela sazonalidade associada ao surto de gripe.
Por esse motivo, as reservas de sangue, em particular do grupo zero (positivo e negativo) e do grupo A negativo, estão em níveis que o IPST considera serem suficientes para dar origem a um pedido à população de dadores e de novos dadores para que façam dádivas nos próximos dias.
"A reserva total nacional está ainda a níveis seguros, mas a do IPST está baixa nos grupos referidos e por isso este pedido urgente à população", reforça o IPST, em comunicado.
O instituto pede ainda aos dadores regulares com dádivas programadas para as próximas semanas que aguardem por esse período, a fim de poder ser gerida a manutenção das futuras reservas. @ JN
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