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segunda-feira, 15 de julho de 2013

dançar para o Banco de Leite

Projecto já alimenta três mil crianças. Agora, é preciso juntar dinheiro para reconstruir o orfanato.
Quem está pelo Norte do país tem por estes dias oportunidade para ajudar o banco de leite em São Tomé e Príncipe. O grupo “Alma Mater Artis” vai actuar Domingo, no Fórum da Maia, dia 10 em Vila do Conde, dia 16 em Famalicão e dia 20 em Valongo.
Mam'África é o nome deste espectáculo solidário itinerante, um espectáculo de dança assegurado por um grupo da escola de Águas Santas.
“É um grupo de artistas fabuloso, são 120 jovens e crianças neste projecto chamado ‘Alma Mater Artis’, que a partir da dança e com a dança são capazes e estão a marcar a diferença”, explica um dos dinamizadores do projecto, Frei Fernando Ventura.
“Nós não podemos tirar a fome do mundo mas podemos tirar alguém do mundo da fome e fazemo-lo com os meios que temos. Não temos dinheiro, temos imaginação e fazemos o que sabemos fazer que é dançar”, acrescenta.
As receitas revertem para o banco de leite, em São Tomé e Príncipe, que já assegura alimentação a três mil crianças. Um projecto criado pela Igreja católica e que está a ser gerido pela Cáritas local.
Frei Fernando Ventura agradece a generosidade das várias empresas portuguesas e dos muitos anónimos que têm permitido enviar leite e farinhas lácteas com regularidade. O principal objectivo agora é juntar dinheiro para reconstruir o orfanato.
“Estamos a apontar para um pouco abaixo de um milhão de euros para se conseguir fazer o que é necessário, reabilitar todo o edifício e continuar a funcionar o centro da Cáritas no mesmo Complexo””, explica.
Além deste projecto, Frei Fernando Ventura conta também que, a partir de Setembro, médicos dentistas voluntários vão abrir um consultório em S. Tomé.
“Uma ONG do Porto, a Mundo a Sorrir, composta por jovens dentistas, vão estar no território para montar um consultório médico dentário onde as pessoas serão atendidas gratuitamente. Vamos ter jovens médicos dentistas voluntários a exemplo do que já fazem em Cabo Verde, na Guiné Bissau e no Hospital Conde Ferreira, no Porto”, remata.
Por cá os bens e donativos podem continuar a ser entregues nos colégios ligados aos missionários claretianos - o lar juvenil dos Carvalhos, no Porto, e o Colégio Pio XII, em Lisboa. @ RR

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