No seguimento de uma proposta de trabalho sugerida
pela professora de Sociologia, Alice Reis, que consistia em comentar a frase proferida pelo
escritor francês Saint-Exupéry, "O Outro, ao ser diferente de mim, longe
de me prejudicar, aumenta-me", uma das alunas escreveu o seguinte texto:
A diversidade é necessária para o
desenvolvimento do intelecto individual e social. A todos os níveis, “longe de me prejudicar» a diversidade é
benéfica”. Conviver com o novo, o diferente (pessoas com ideias, religiões,
cor e culturas diferentes) pode definitivamente aumentar a minha perspetiva do
que sou e daquilo em que acredito neste mundo tão diverso.
Na minha opinião, conviver com
pessoas que tenham os mesmos objetivos é bom, mas quando estamos seguros do que
somos, podemos conviver com aqueles que têm perspetivas diferentes para
acrescentarmos algo à nossa mente.
Se não houvesse diferenças,
obstáculos, o mundo não evoluiria, e não seria como é. Nunca teríamos chegado
onde chegamos se não perdêssemos o medo do estranho, do novo, do diferente e do
exótico. Nós, enquanto portugueses, não teríamos descoberto o mundo; os
filósofos não se questionariam; a ciência não avançaria. Os grandes génios são
exemplos de como o diferente e o novo, os “outros” nos podem enriquecer.
Claro que não precisamos de ser
ou conhecer génios para conviver com quem é diferente. Basta apenas sairmos da
nossa zona de conforto e crescermos como indivíduos e como sociedade e, ao
convivermos com quem é diferente, com o “outro”, saímos da monotonia que, por
vezes, nos rodeia.
Dina Fernandes
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