A ideia da criação de uma Escola Portuguesa em Timor Leste, uma ambição antiga das autoridades timorenses, foi discutida entre o Primeiro-Ministro de Timor Leste, Mari Alkatiri, e o Primeiro-Ministro de Portugal, Durão Barroso, a 20 de Maio de 2002, aquando da cerimónia da Restauração da Independência, em Díli.
Para Timor Leste um dos objectivos imediatos da Escola Portuguesa era o de incentivar os Timorenses a regressar a Timor Leste, já que a inexistência de uma escola desse tipo, era um dos principais argumentos utilizados para justificar o não regresso. De igual modo, a escola facilita a vinda para Timor Leste de cooperantes de Língua Portuguesa com filhos em idade escolar.
Por outro lado, para os países lusófonos a escola permite, dada a “excelência do ensino nela ministrado”, perpetuar a divulgação da língua portuguesa e dos valores da lusofonia junto das gerações vindouras.
A Igreja Católica de Timor Leste manifestou igualmente interesse no projecto o que deu ainda maior credibilidade ao mesmo. Os planos curriculares são elaborados com a colaboração do Ministério da Educação de Portugal, que assegura também a colocação de professores.
O acordo para construção da EPD foi assinado em Díli, no dia 4 de Dezembro de 2002, pelo Ministro da Educação, Cultura, Juventude e Desporto, Armindo Maia e pelo Ministro Adjunto do Primeiro Ministro, José Luís Arnaut.
in site da Embaixada de Portugal em Díli
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