Já está quase a arrancar a edição 2015 do Famelab, o mais popular concurso
internacional de comunicação científica. O melhor dos concorrentes nacionais
representará Portugal na final internacional no Reino Unido.
"Se quer comunicar ciência, puxe pela língua" é o mote da edição
portuguesa do concurso DR
Os potenciais candidatos ao concurso
internacional Famelab de comunicação de ciência têm até 12 de Março para
submeter, em vídeo, uma comunicação de três minutos sobre um tema científico da
sua escolha. Uma condição sine qua non para ser contemplado(a)
pelo júri: recorrer “apenas à palavra e ao gesto e sem a ajuda de PowerPoint”.
O concurso, que vai na sua sexta edição em Portugal, é organizado pela
Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, pelo
British Council e pela Fundação Calouste Gulbenkian. Está aberto a “estudantes
e trabalhadores de ciência e tecnologia, a partir dos 18 anos, que falem
fluentemente português e inglês”, não se destinando a profissionais da
comunicação ou das artes, lê-se no site www.famelab.pt, onde se encontra toda a informação necessária para participar.
Não é a qualidade técnica dos vídeos que será avaliada, explicam ainda os
organizadores, mas sim a clareza e expressividade dos candidatos.
Os autores dos vídeos selecionados participarão numa semi-final (aberta ao
público e com entrada gratuita) a 11 de Abril na Fundação Calouste Gulbenkian,
em Lisboa, onde serão selecionados os dez concorrentes que participarão na
final. Antes porém da participação na final, esses dez finalistas terão uma
formação intensiva de dois dias (25 e 26 de Abril) sob a orientação de Malcom
Love, ex-produtor da BBC e especialista internacional em comunicação de
ciência.
A final terá lugar a 9 de Maio no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.
Nessa ocasião, o público também poderá votar no seu favorito.
Como todos os anos, o vencedor da final portuguesa representará Portugal na
final internacional do Famelab, durante o festival de Cheltenham, em Junho.
O Famelab começou em 2005 no Festival de Ciência de Cheltenham, no Reino
Unido, e rapidamente se difundiu pelo mundo. Pretende inspirar os cientistas a
comunicarem a ciência, “desde o sexo dos cangurus até ao vinho do Porto, desde
o uso das nanotecnologias na saúde até ao efeito da Lua no nosso dia-a-dia”. @ PÚBLICO
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