publicado no jornal "Notícias de Vila Real" |
O cenário foi avançado por Pedro Passos Coelho numa entrevista à Rádio Renascença, depois de a possibilidade de terminar o 13º e o 14º meses ter sido já admitida pelo primeiro-ministro em Outubro passado.
O valor total de salários que agora é pago em 14 vezes (exceptuando os anos em que Portugal recebe o programa de ajuda externa) poderá, assim, ser redistribuído por 12 vezes.
“É uma possibilidade” redistribuir os rendimentos dos portugueses por 12 pagamentos do rendimento, segundo Passos Coelho. “Não a posso afastar”, disse na entrevista à Renascença, que irá para o ar na íntegra mais logo, às 23h.
“Posso dizer até que chegámos a considerar essa possibilidade já para este ano”, declarou o primeiro-ministro à Rádio Renascença. Por que não avançou? “Haveria reformas a mais que poderiam não ser bem entendidas”, explicou.
Passos Coelho considera que não vê “grandes inconvenientes” na eliminação da convenção que dita o pagamento de 14 salários. “Vejo até vantagens”, admitiu o primeiro-ministro sobre a convenção que afecta tanto o sector público como os privados.
Pedro Passos Coelho e o ministro Adjunto, Miguel Relvas, tinham já avançado, em Outubro, com a possibilidade de acabar a modalidade de pagamento salarial em que, aos 12 meses do ano, são adicionados os dois subsídios (Férias e Natal). O rendimento total dos portugueses passaria, assim, a ser pago em 12 vezes, mas com o mesmo valor pago agora em 14 vezes.
Na mesma entrevista, Passos Coelho afirmou que os subsídios só deverão voltar a ser pagos em 2015 na sua versão integral. @ Jornal de Negócios
1 comentário:
Belo folar, senhor PM!
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