Já lá vai janeiro e com ele as festividades dos reis. No entanto, o 10º I fez uma comemoração especial do dia de Reis pois fê-lo segundo a tradição francesa e o Crescer teve disso conhecimento. Para tal, tanto a professora de Francês, Hortênsia Ramos, como alguns alunos fizeram uma Galette des Rois à la frangipane e outra franc-comtoise, bolo tradicional, e com elas se deliciaram. Hoje, partilhamos fotos desta atividade e a história desta tradição.
Tudo começou no século 17, quando Luís XIV, o Rei Sol da França, resolveu homenagear o dia da Epifania (dia da Manifestação dos 3 reis magos) com uma doce em formato de coroa (rosca) chamado gâteau des rois. Alguns poucos anos depois, fizeram uma torta redonda, recheada com creme de amêndoas que começou a se tornar mais popular que a rosca de frutas cristalizadas. Surgiu então a Galette des Rois.
A Galette tornou-se a preferida de outro rei, o Luís XV. Conta a lenda que o cozinheiro, para surpreender e presentear o rei, resolve colocar uma jóia dentro da galette.
Foi uma festa. O rei e seus convidados adoraram! A ideia começou a ser difundida entre a aristocracia francesa e, ao invés de jóia, colocavam uma fava de baunilha.
Os anos foram passando e a brincadeira foi amadurecendo. Quem encontrasse a fava dentro da galette, seria rei por um dia. Em troca, compraria a galette do ano seguinte.
A tradição foi difundida entre toda a Europa. Os espanhóis fizeram o Roscón de Reyes e os portugueses o Bolo-Rei.
Hoje, as Galettes des Rois são vendidas com bonecos dentro (com peças de porcelana, ferro ou plástico) e com coroas de papelão. Você encontra pedaços à venda até nas ruas de Paris.
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