O CRESCER lançou uma nova rubrica há um mês. O "direito ao contraditório" pretende e ambiciona fazer chegar aos leitores opiniões passíveis de serem contestadas, num salutar e democrático convívio de ideias.
Esta é a segunda. A responsabilidade dos textos é dos seus autores.
"a importância de ver e de dar a ver"
Nos dias de hoje, cada vez mais existem
situações que prejudicam a Humanidade e que requerem uma maior intervenção por
parte de todos para que se possa dar uma transformação para melhor.
É necessário, fundamentalmente, ter capacidade de ver aquilo que se passa à nossa volta, ou seja, estar atento aos acontecimentos marcantes que têm lugar em todo o mundo quase todos os dias. Os atentados terroristas enchem os jornais e as televisões a toda a hora e cabe a todos nós estar a par destes acontecimentos. A nossa capacidade de ver vai permitir-nos analisar e pensar sobre estas notícias. Consequentemente, tornar-nos-emos mais capazes de formar opinião própria e participar ativamente na transformação do mundo.
Para além disso, é importante ter a capacidade de dar a ver, ou seja, mostrar e expor opiniões, ideias e convicções. Exemplos disso são a participação e organização de projetos educativos ou solidários que permitem divulgar e chamar a atenção da sociedade para assuntos importantes que lhes permitirão ter, também eles, a capacidade de ver, pensar e intervir para ser possível a transformação do mundo em que vivemos.
Assim, tanto a capacidade de ver, pensar, intervir e a capacidade de dar a ver aos outros aquilo que se passa no mundo e que precisa de uma união da Humanidade para a sua transformação tornam-se importantes meios para alcançar um mundo melhor e mais feliz.
Inês Duarte
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