A ideia da criação de uma Escola Portuguesa em Timor Leste, uma ambição antiga das autoridades timorenses, foi discutida entre o Primeiro-Ministro de Timor Leste, Mari Alkatiri, e o Primeiro-Ministro de Portugal, Durão Barroso, a 20 de Maio de 2002, aquando da cerimónia da Restauração da Independência, em Díli.
Para Timor Leste um dos objectivos imediatos da Escola Portuguesa era o de incentivar os Timorenses a regressar a Timor Leste, já que a inexistência de uma escola desse tipo, era um dos principais argumentos utilizados para justificar o não regresso. De igual modo, a escola facilita a vinda para Timor Leste de cooperantes de Língua Portuguesa com filhos em idade escolar.
Por outro lado, para os países lusófonos a escola permite, dada a “excelência do ensino nela ministrado”, perpetuar a divulgação da língua portuguesa e dos valores da lusofonia junto das gerações vindouras.
A Igreja Católica de Timor Leste manifestou igualmente interesse no projecto o que deu ainda maior credibilidade ao mesmo. Os planos curriculares são elaborados com a colaboração do Ministério da Educação de Portugal, que assegura também a colocação de professores.
O acordo para construção da EPD foi assinado em Díli, no dia 4 de Dezembro de 2002, pelo Ministro da Educação, Cultura, Juventude e Desporto, Armindo Maia e pelo Ministro Adjunto do Primeiro Ministro, José Luís Arnaut.
in site da Embaixada de Portugal em Díli
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sexta-feira, 23 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Escola Portuguesa de Díli
É aqui que se encontra a trabalhar a professora Olinda Ribeiro. Esperamos que, em breve, ela nos possa dar notícias, directamente de lá. Para já, podemos ler o que a Ana Pinto, uma das nossas colaboradoras, descobriu:
A Escola Portuguesa de Díli entrou em funcionamento em 2002. No ano lectivo de 2008/2009, contará com o ensino secundário.
O ensino secundário complementará a oferta educativa existente, correspondente à dos programas oficiais portugueses, de ensino pré-escolar e de ensino básico.
Números da escola
No ano lectivo de 2007/2008, a Escola Portuguesa de Díli contava com vinte e sete professores e quinhentos e setenta alunos, distribuídos da seguinte forma:
Pré-escolar: 98; Ensino Básico: 1º. Ciclo 200; 2º Ciclo 112; 3.º Ciclo 160.
Contactos da Escola Portuguesa de Díli:
Rua de Balide, Santa Cruz
Díli, Timor-Leste
N.º de telefone: 670 3322070
N.º de fax: 6703310581
Endereço electrónico: escolaportuguesa@mail.timortelecom.tp
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
de Díli
Hoje recebi um mail, da professora Olinda Ribeiro, que me informava do nome da escola onde se encontra e das dificuldades de comunicação.
Aqui vai um excerto:
"Eu ainda não abri o blogue - não fazes ideia do tempo que demora a abrir a net aqui! (...) e só tenho net sem pagar na escola. Isto é tudo muito diferente e difícil de imaginar, acredita.
O nome da minha escola é Escola Portuguesa de Díli - Timor Leste."
Respondi-lhe que nós, por cá, porque temos mais recursos e mais gente envolvida, vamos investigar sobre esse mundo de lá, na esperança de que as condições melhorem e possamos todos colaborar.
Assim sendo, meninas e meninos, arregacem as mangas. Usem e abusem da sorte de terem PCs em casa e na escola com fartura e "Ao trabalho!"
Aqui vai um excerto:
"Eu ainda não abri o blogue - não fazes ideia do tempo que demora a abrir a net aqui! (...) e só tenho net sem pagar na escola. Isto é tudo muito diferente e difícil de imaginar, acredita.
O nome da minha escola é Escola Portuguesa de Díli - Timor Leste."
Respondi-lhe que nós, por cá, porque temos mais recursos e mais gente envolvida, vamos investigar sobre esse mundo de lá, na esperança de que as condições melhorem e possamos todos colaborar.
Assim sendo, meninas e meninos, arregacem as mangas. Usem e abusem da sorte de terem PCs em casa e na escola com fartura e "Ao trabalho!"
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
a propósito de Welwitschia mirabilis
A Inês pediu para lhe mostrarmos a rara planta que apenas existe em Namibe, a Welwitschia mirabilis. Ela aí vai, acompanhada de alguma informação. Incrível, não, Inês?
"Esta planta rasteira magnífica é uma gimnospérmica (actualmente considerada gnetófita), do deserto do Namibe, seu único retiro (na Namíbia e em Angola) , que tem apenas duas folhas. Estas duas folhas crescem durante toda a vida de existência da planta (uma média de 13 cm por ano), por possuírem meristemas basais, podendo atingir mais de dois metros de comprimento e ficando esfarrapadas nas extremidades. A Welwitschia, que pode viver mais de 2000 anos, adapta-se à secura do seu habitat, podendo absorver a água do orvalho através das suas folhas e tem um metabolismo ácido: de dia, as folhas mantêm os estomas fechados para evitar a transpiração e natural perda de água, à noite abrem-se deixando entrar e armazenar o necessário CO2, essencial à fotossíntese.
Dadas as suas peculiares características, de raridade e de lento crescimento, é uma planta ameaçada, estando melhor preservados os exemplares angolanos, dada a protecção de seu habitat pelos campos minados, relativamente aos exemplares namibianos."
in lavaflow. blogs.sapo.pt
sábado, 17 de outubro de 2009
Namibe - um pouco de História
Namibe é uma cidade e município de Angola, capital da província do Namibe. Tem 8 916 km² e cerca de 162 mil habitantes. É limitado a Norte pelo município de Baía Farta, a Este pelos municípios de Camacuio, Bibala e Virei, a Sul pelo município de Tômbua, e a Oeste pelo Oceano Atlântico. É constituído pelas comunas de Namibe, Lucira e Bentiaba.
Alberga a Welwitschia mirabilis, espécie de planta que só existe nesta região.
Namibe Lagoa do Arco
Foi fundada em 1840 e, até 1985, foi denominada Moçâmedes. É o terceiro maior porto de Angola, depois de Luanda e Lobito. É também o terminal do caminho-de-ferro do Namibe.
A região é maioritariamente desértica, com clima fresco e seco. Alberga a Welwitschia mirabilis, espécie de planta que só existe nesta região.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Timor - um pouco de História
Timor-Leste (oficialmente República Democrática de Timor-Leste) é um dos países mais jovens do mundo, e ocupa a parte oriental da ilha de Timor na Ásia, além do enclave de Oecussi, na costa norte da banda ocidental de Timor, da ilha de Ataúro, a norte, e do ilhéu de Jaco ao largo da ponta leste da ilha. As únicas fronteiras terrestres que o país tem ligam-no à Indonésia, a oeste da porção principal do território, e a leste, sul e oeste de Oecussi-Ambeno, mas tem também fronteira marítima com a Austrália, no Mar de Timor, a sul. A sua capital é Díli, situada na costa norte.
A língua mais falada em Timor-Leste era o indonésio no tempo da ocupação indonésia, sendo hoje o tétum (mais falado na capital). O tétum e o português formam as duas línguas oficias do país, enquanto o indonésio e a língua inglesa são consideradas línguas de trabalho pela atual constituição de Timor-Leste. Devido à recente ocupação indonésia, grande parte da população compreende a língua indonésia mas só uma minoria o português.
Geograficamente, o país enquadra-se no chamado sudeste asiático, enquanto do ponto de vista biológico aproxima-se mais das ilhas vizinhas da Melanésia, o que o colocaria na Oceania e, por conseguinte, faria dele uma nação transcontinental.
aldeia típica de Timor
Conhecido no passado como Timor Português, foi uma colónia portuguesa até 1975, altura em que se tornou independente, tendo sido invadido pela Indonésia três dias depois. Permaneceu considerado oficialmente pelas Nações Unidas como território português por descolonizar até 1999. Foi, porém, considerado pela Indonésia como a sua 27.ª província com o nome de "Timor Timur". Em 30 de Agosto de 1999, cerca de 80% do povo timorense optou pela independência em referendo organizado pela Organização das Nações Unidas.A língua mais falada em Timor-Leste era o indonésio no tempo da ocupação indonésia, sendo hoje o tétum (mais falado na capital). O tétum e o português formam as duas línguas oficias do país, enquanto o indonésio e a língua inglesa são consideradas línguas de trabalho pela atual constituição de Timor-Leste. Devido à recente ocupação indonésia, grande parte da população compreende a língua indonésia mas só uma minoria o português.
Geograficamente, o país enquadra-se no chamado sudeste asiático, enquanto do ponto de vista biológico aproxima-se mais das ilhas vizinhas da Melanésia, o que o colocaria na Oceania e, por conseguinte, faria dele uma nação transcontinental.
nós - um pouco de História
Águas Santas é uma freguesia portuguesa do concelho da Maia, com 7,86 km² de área e aproximadamente 29.000 habitantes (2006). Densidade: 3 212,3 hab/km². A freguesia é limitada a noroeste pela freguesia de Milheirós, a norte por Nogueira e a sul por Pedrouços.
Foi elevada a Vila no ano de 1986.
Património
Águas Santas destaca-se pelo seu riquíssimo património histórico, arqueológico e artístico. Tem no seu Mosteiro uma das maiores riquezas patrimoniais. A sua desconcertante arquitectura deve-se às múltiplas reformas que foi sofrendo ao longo dos tempos. Uma escultura em bronze de autoria de Soares dos Reis (1874) embeleza uma sepultura no cemitério local.
A freguesia é atravessada pelo rio Leça.
É uma das vilas mais densamente populosas da zona de Entre Douro e Minho, e possui a viabilidade de numa data futura receber estatuto de cidade. Actualmente permanece como a vila mais populosa do distrito do Porto e da Região Norte de Portugal.
História
A origem da freguesia de Águas Santas é anterior à formação da nacionalidade, havendo mesmo vestígios que asseguram a sua existência já no século VI. No entanto, o documento mais antigo que se conhece data de 1405 e consta dos registos relativos ao ano 1120 uma referência a Sancta Marya Aquis Sanctis, num foral de doação da cidade do Porto ao Bispo D. Hugo.
mosteiro de Águas Santas
Conta a lenda que a madre superiora de um convento, ao saber da aproximação dos romanos, escondeu a imagem da Virgem Maria junto de uma fonte. Tempos decorridos, uma mulher que havia ido buscar água à fonte, reparou no invólucro ali junto resguardado e qual o seu espanto, ao desembrulhá-lo e ver a imagem de Nossa Senhora chorando. O povo, ao saber da notícia, chamou-lhe Fonte de Águas Santas. Mais tarde foi construída perto da fonte, a Igreja do Mosteiro de Águas Santas. Esta seria, então, a história do nome da freguesia.Foi elevada a Vila no ano de 1986.
Património
Águas Santas destaca-se pelo seu riquíssimo património histórico, arqueológico e artístico. Tem no seu Mosteiro uma das maiores riquezas patrimoniais. A sua desconcertante arquitectura deve-se às múltiplas reformas que foi sofrendo ao longo dos tempos. Uma escultura em bronze de autoria de Soares dos Reis (1874) embeleza uma sepultura no cemitério local.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
nós - Águas Santas (AEAS) Porto Portugal
Fundada em 1973/74 a Escola Secundária de Águas Santas funcionou nesse primeiro ano numa antiga escola primária de Pedrouços.
Passou a ter instalações próprias na Rua Nova do Corim, em Águas Santas, no ano lectivo 1986/87.
Conhecida pela sua dinâmica, foi Escola Cultural entre 1986 e 1991.
Pertenceu ao Projecto “Viva a Escola” que, mais tarde, deu lugar ao Projecto “Escolas Promotoras de Saúde".
De há anos a esta parte, de uma forma mais regular, desenvolve múltiplas actividades no âmbito do Desporto.
Desde 1998 é escola galardoada com a Bandeira Verde, atribuída pelo Programa Europeu das Eco-Escolas.
Desde 1991 é escola-sede do Centro de Formação de Professores (da Maia e hoje em dia da Maia-Trofa), integrado no Programa PRODEP para a Educação.
Desde 1991 é escola-sede do Centro de Formação de Professores (da Maia e hoje em dia da Maia-Trofa), integrado no Programa PRODEP para a Educação.
Actualmente, a Escola Secundária de Águas Santas integra-se no Agrupamento de Escolas de Águas Santas, a par das escolas EB1 JI de Moutidos, EB1 da Granja, EB1 de Corim, EB1 da Pícua.
os outros - Angola
Na província de Namibe, Angola, a professora Lígia Nogueira, da área da Matemática, faz o reconhecimento do território, visitando várias escolas, assistindo a aulas, conhecendo pessoas de referência, de modo a inteirar-se da realidade do ensino em Angola para que se possa integrar da melhor forma quando assumir turmas e a docência propriamente dita.
Também por lá a comunicação não é fácil pois a internet é lenta, gerando assim grandes limitações.
Aguardamos, ansiosos, por mais informações.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
os outros - Timor
As comunicações com as pessoas que estão a trabalhar em escolas de Timor não são fáceis.
A professora Olinda Ribeiro, da área de Biologia e Geologia, que por lá está em trabalho, diz que só há um PC na sua escola e que são escassos os locais de acesso à internet na cidade.
Essa é uma diferença que podemos desde já registar.
Esperamos trazer-vos mais pormenores da próxima vez.
A professora Olinda Ribeiro, da área de Biologia e Geologia, que por lá está em trabalho, diz que só há um PC na sua escola e que são escassos os locais de acesso à internet na cidade.
Essa é uma diferença que podemos desde já registar.
Esperamos trazer-vos mais pormenores da próxima vez.
domingo, 11 de outubro de 2009
espalhem a notícia
O que queremos? Vimos à procura de partilha: conhecer outras escolas onde a língua portuguesa seja oficial e dar a conhecer a nossa escola, neste cantinho de Portugal. Quem se propõe? Duas professoras de Português do ensino secundário do Agrupamento de Escolas de Águas Santas, Eduarda Ferreira e Manuela Couto, acreditando na adesão dos seus alunos e da comunidade escolar em geral. Quando? Num projecto para ser levado a cabo nas horas de permanência na escola, em componente não lectiva, ao longo do ano lectivo 2009/2010.
Como? Através de trabalhos de grupo ; investigação; intercâmbio com uma escola de Angola e outra de Timor ; trabalho de voluntariado; acções de divulgação na comunidade. Porquê? Porque queremos: reflectir sobre a língua portuguesa na sua unidade e diversidade; sensibilizar para as diferenças como valores positivos; dar a conhecer a nossa realidade; conhecer e divulgar outras culturas tão ligadas à nossa; sensibilizar para diferentes formas de cultura e para o diálogo intercultural; praticar a escrita activa/comunicação entre jovens e adultos de comunidades tão próximas e tão distintas.
Que meios vamos utilizar? Comunicação com professores e alunos dessas escolas através de correio electrónico; construção e desenvolvimento de um blogue – “Nós e os Outros”; divulgação do projecto na plataforma Moodle da escola, no Maia Digital e no jornal Crescer; divulgação da evolução do projecto em trabalhos de expressão escrita/fotográfica/audiovisual.
Como? Através de trabalhos de grupo ; investigação; intercâmbio com uma escola de Angola e outra de Timor ; trabalho de voluntariado; acções de divulgação na comunidade. Porquê? Porque queremos: reflectir sobre a língua portuguesa na sua unidade e diversidade; sensibilizar para as diferenças como valores positivos; dar a conhecer a nossa realidade; conhecer e divulgar outras culturas tão ligadas à nossa; sensibilizar para diferentes formas de cultura e para o diálogo intercultural; praticar a escrita activa/comunicação entre jovens e adultos de comunidades tão próximas e tão distintas.
Que meios vamos utilizar? Comunicação com professores e alunos dessas escolas através de correio electrónico; construção e desenvolvimento de um blogue – “Nós e os Outros”; divulgação do projecto na plataforma Moodle da escola, no Maia Digital e no jornal Crescer; divulgação da evolução do projecto em trabalhos de expressão escrita/fotográfica/audiovisual.
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