
Alfred Nobel detestava prémios. Se, por algum milagre, pudesse voltar à vida e, na sua qualidade de químico e inventor da dinamite, fosse indicado para receber o prémio que leva o seu nome, ficaria, na certa, profundamente contrariado. Desdenhava qualquer tipo de honraria ou de publicidade. Quando lhe pediam dados biográficos, respondia invariavelmente com a negativa, alegando, por exemplo, que “nestes tempos de publicidade gritante e despudorada, apenas os particularmente dotados para esse género de coisas devem permitir que os jornais lhes publiquem a fotografia”.
O Prémio Nobel foi criado atendendo a um desejo manifestado por Alfred no seu testamento. Ele especificou os campos de atividade que desejava incluir — Física, Química, Fisiologia ou Medicina, Literatura e Paz. O prémio consiste em uma medalha de ouro, um diploma e uma soma variável em dinheiro, que no ano passado foi de 384 mil dólares. Os vencedores são selecionados pela Academia Real Sueca de Ciências (Física e Química), pelo Instituto Real Sueco de Medicina e Cirurgia (Fisiologia e Medicina), pela Academia Sueca de Literatura (Literatura) e por um comité escolhido pelo Parlamento norueguês (Paz). Os fundos do prémio são administrados pela Fundação Nobel, em Estocolmo.
1 comentário:
Curiosamente, os meninos conhecem a atribuição destes prémios Nobel, mas não sabem quem foi Alfred Nobel e o que fez.
Que fique claro.
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