Os exames do 4.º e do 6.º ano foram uma oportunidade de negócio para os
centros de explicações, que viram o número de clientes aumentar nestes anos de
ensino. Agora que o governo substitui estes exames por provas de aferição, os
centros estão já a sentir a redução de interessados em explicações nesses anos.
Alguns tinham mesmo programas específicos de preparação para as provas de
Português e Matemática - que eram frequentadas em média por grupos de 15, 20 ou
30 alunos - e que neste ano já não se vão realizar.
Aferição não dá negócio
A quebra com o fim dos exames é inegável. E não vão ser as anunciadas
provas de aferição para os 2.º, 5.º e 8.º anos que vão fazer o negócio crescer.
"As provas não contam para a nota e por isso não há procura", refere
Maria José, do centro Rumo Certo, na Amadora. A ideia é partilhada pelos outros
centros de estudos contactados pelo DN.
Livros de preparação no armazém
O setor editorial, que produzia vários conteúdos relacionados com as
provas, como livros preparatórios, também sai naturalmente penalizado. @ DN
Sem comentários:
Enviar um comentário