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Cerca de dois terços dos portugueses inquiridos num estudo internacional veem mais desvantagens do que benefícios no euro.
Os portugueses estão cada vez menos europeístas. Segundo o estudo internacional Transatlantic Trends, a maioria não só desaprova a gestão que a Europa tem feito da crise como já vê mais efeitos negativos que positivos na moeda única e em ser membro da zona euro.
Se 90% dos portugueses assumiu terem sido atingidos pela crise, 55% desaprovam a forma como a Europa a tem gerido. Nacionalmente, o trabalho feito pelo Executivo merece a recusa de 70%, mas segundo os dados do estudo da German Marshall Fund of the United States, apoiada em Portugal pela Fundação Luso-Americana, é da Europa que os portugueses se estão a distanciar.
Entre os europeus, 60% considera que o euro teve mais consequências negativas que positivas - a percentagem sobe para 65% no caso dos portugueses - enquanto apenas 33% lhe encontram uma maioria de efeitos positivos. Quanto às vantagens de ser membro da União Europeia, também já só uma minoria as encontra. Desde 2010, a percentagem de inquiridos que vê a integração na Europa como algo negativo duplicou, de 205 para 42%, estado Portugal, Itália e Espanha com valores próximos dos mais célebres anti-europeístas, os ingleses. @ Económico
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