Qual é a força política que se apresenta a estas eleições com uma "proposta" interessante para as escolas?
Diz-se que da discussão nasce a luz. Vamos lá iluminar-nos.Para ajudar, sugerimos a consulta da Edição Especial da Fenprop, que inquiriu todos os partidos com assento parlamentar sobre os temas fundamentais da Educação.
8 comentários:
Amigas, ou muito me engano ou vão ter poucos comentários! Ninguém se quer comprometer.
Mas a ideia não é comprometer ninguém, é discutir.
Nós acreditamos que vamos ter comentários, sim.
Caro anónimo, também não queremos saber em quem vota. Queremos que entre na discussão e refira quem considera ter propostas interessantes para a educação.
Bom aqui fica a proposta do PSD com a qual concordo.
De acordo com o programa eleitoral apresentado, serão desenvolvidas iniciativas de liberdade de escolha às famílias em relação à oferta disponível, independentemente da natureza pública ou privada do estabelecimento de ensino.
Poderão ser exploradas novas parcerias com os sectores social e privado, pondo em prática de modo crescente o princípio da liberdade de escolha.
O Ministério da Educação estabelecerá um enquadramento legal que permita implementar modelos alternativos de governo e de contratualização de gestão de escolas, consensualizados com as autarquias e com a comunidade local.
Será criada a Agência Nacional de Avaliação da Educação, a partir das estruturas já existentes, e será generalizada a avaliação nacional no final de cada ciclo, passando a haver testes nacionais com incidência na avaliação final para o 4.º e 6.ºanos, por conversão das actuais provas de aferição, e exames nacionais para o 9.º, 11.º e 12.ºanos, já existentes, com revisão do peso na avaliação final.
Será ainda criada uma entidade autónoma e independente das estruturas do Ministério da Educação, mas integrando serviços já existentes, exclusivamente dedicada à concepção e aplicação de todas as provas e exames nacionais, permitindo-se conferir estabilidade, autonomia técnica e funcional ao serviço de provas e exames nacionais, credibilizando estes instrumentos de avaliação.
Será desenvolvido um sistema informático para o processo digital do aluno, que o acompanhará ao longo da vida e em todos os sistemas de ensino, visando melhorar a eficiência da gestão dos processos de matrícula e de transferência de alunos.
Em articulação com as autarquias, o Ministério da Educação deve reforçar o programa Escola Segura nas zonas urbanas de maior risco, tentando introduzir «formas inovadoras e económicas de alocação de recursos humanos provenientes de outros organismos do Estado disponíveis e que detenham formação adequada para esse tipo de intervenção».
Duas novas medidas de redução de assimetrias são propostas: a Rede Nacional de Capacitação de Jovens em Risco de Insucesso Escolar e o Plano de Erradicação do Abandono Escolar, em articulação com as autarquias e Segurança Social.
Para o programa «Novas Oportunidades», o PSD defende avaliação externa e reestruturação, com vista à sua credibilização perante a sociedade civil.
O PSD compromete-se ainda a simplificar o Estatuto da Carreira Docente e substituir com urgência o modelo de avaliação de desempenho.
Ao nível do ensino secundário, o PSD diz que a grande aposta do novo Governo deve ser a criação de uma Rede Nacional de Escolas Tecnológicas.
No seu programa eleitoral, o PCP advoga uma nova lei de gestão democrática que respeite os princípios, objectivos e valores consagrados na Constituição e na Lei de bases do Sistema Educativo. Não se adianta muito mais mas quero acreditar que se trata do retorno da colegialidade à direcção das escolas.
Como quase todos os partidos políticos, o PCP recupera o tema do reforço da autonomia das escolas públicas que passa pela garantia de um regime de Financiamento da Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário, que clarifique responsáveis e responsabilidades e garanta o normal funcionamento das escolas públicas financiadas, essencialmente por verbas consagradas no OE; Demarca-se da direita ao sugerir a revogação do decreto que estabelece o processo de municipalização do ensino básico, com o objectivo de impedir a perda de autonomia administrativa e pedagógica das escolas ou a sua privatização.
O PCP defende a revogação do Estatuto da Carreira Docente, tendo como prioridades: a revisão da estrutura da carreira docente eliminando a sua divisão em categorias e revendo as regras de progressão; defende a eliminação da prova de acesso à profissão e a substituição do actual modelo de avaliação de desempenho cujo modelo deve ser baseado numa concepção formativa da avaliação que tenha como objectivo a melhoria do desempenho dos docentes e não a sua penalização em termos de progressão da carreira ou em qualquer outra dimensão da sua condição laboral.
(de um blogue reputado)
o blogue que referi é o outrÒÓlhar
Amanhã não voto socras :)
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