Enquanto a escola para (parece parar) para as avaliações de 2º período e prepara o 3º e último período do ano letivo, o CRESCER fornece uma explicação para o fenómeno dos ovos de chocolate que invade a vida de todos nós.
Tenham uma doce interrupção letiva!
O ovo de chocolate é um dos maiores símbolos da Páscoa nos dias de hoje. Para os cristãos, é na Páscoa que é celebrada a morte e ressurreição de Jesus Cristo e, nessa ocasião, as pessoas costumam presentear amigos e familiares com ovos de chocolate. Mas qual a relação entre a celebração de caráter religioso e os ovos de chocolate?
Apesar de a Páscoa simbolizar a ressurreição de Jesus, o ovo de Páscoa não tem nada a ver com isso, uma vez que surgiu na Antiguidade, bem antes do cristianismo se tornar uma religião. Na verdade, muitos povos no Mediterrâneo, Leste Europeu e no Oriente davam ovos coloridos para celebrar a chegada da primavera, realizando rituais de adoração para a deusa da Primavera: Ostera. A deusa era representada na figura de uma mulher que observava um coelho saltitante enquanto segurava um ovo com as mãos. Havia na imagem três símbolos do ideal de fertilidade comemorado entre os pagãos: a mulher, o ovo e o coelho.
Em 325 a.C, os clérigos queriam ampliar o número de fiéis ao cristianismo e adaptaram aos eventos cristãos algumas tradições antigas e símbolos religiosos. Foi aí que surgiu a prática de associar o ovo com a Páscoa. A adoção dos ovos como símbolo da Páscoa está ligada ao fato de que o ovo simboliza o nascimento, a vida que retorna, a ressurreição de Cristo.
No entanto, naquela época, os ovos não eram comestíveis, muito menos de chocolate, como conhecemos atualmente. O chocolate surgiu entre os Maias e os Astecas, e foi pelas mãos dos espanhóis que chegaram ao Velho Mundo. Foi quando, 200 anos depois, os franceses tiveram a ideia de fabricar os primeiros ovos de chocolate da História, que logo ganharam grande aceitação e popularidade na celebração da Páscoa, prevalecendo a tradição até aos dias de hoje. @ daqui
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