O país precisa desta aragem de vitórias, desta aura de vencedores, para sentir que vale a pena o esforço. Nunca as palavras de Pessoa fizeram tanto sentido:
Quem quer passar além do Bojador, tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, mas nele é que espelhou o céu.
O dia 10 de julho de 2016 fica na História do desporto em Portugal. Do atletismo ao futebol, o hino nacional foi ouvido 3 vezes.
Logo de manhã, o pódio da Meia Maratona nos Europeus de Atletismo foi ocupado por duas atletas portuguesas. Sara Moreira foi a grande vencedora da prova e Jéssica Augusto ficou em terceiro. Ambas terminaram a prova na marca da 1 hora e 10 minutos.
Em duas rodas, o ciclista Rui Costa ficou em segundo lugar na nona etapa da Volta à França.
À tarde, Patrícia Mamona saltou o suficiente para se sagrar campeã europeia da categoria do Triplo Salto. Atingiu a marca dos 14.58m e quebrou o recorde nacional da especialidade.
Também Tsanko Arnaudov, búlgaro naturalizado português, conseguiu conquistar a medalha de Bronze no lançamento de peso.
E, à noite, a seleção portuguesa de futebol conquistou o primeiro título europeu da História, derrotando a França com um golo de Éder no prolongamento.
Hoje, no hóquei em patins, Portugal não deu qualquer hipótese ao conjunto espanhol, que praticamente não criou perigo para a baliza de Ângelo Girão. Os seis golos de Portugal foram conseguidos por seis jogadores diferentes: Ricardo Barreiros, Reinaldo Ventura, João Rodrigues, Rafa, Diogo Rafael e Gonçalo Alves.
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