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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

atualidade: movimento de pais protestou em Lisboa

A situação da escola pública encontra-se igual ao início do ano letivo, segundo reclama um grupo de encarregados de educação e pais que se uniram num movimento cívico. Como tal, o movimento Pais em Luta pela Educação levou a cabo um protesto, no sábado, em Lisboa, antes das eleições legislativas marcadas para 10 de março.

A organização denuncia que os mesmos problemas que levaram à formação do grupo, em setembro do ano passado, continuam a verificar-se: há professores em falta, turmas com alunos a mais, escolas degradadas e sem condições, assistentes operacionais e técnicos especializados que não chegam, violência e indisciplina que aumentam nas escolas, segundo relata Carla Monteiro Escada, porta-voz do movimento, à CNN Portugal.

Assim, este sábado, estes pais e encarregados de educação vão fazer uma marcha de protesto entre o Ministério da Educação e a Assembleia da República, para pedirem soluções ao próximo Governo.

“Foi decidido que, nesta fase de transição governamental, era fundamental fazer ouvir a nossa voz e as nossas reivindicações”, indica a responsável.

O movimento já desenvolveu contactos com várias instituições e representantes dos partidos políticos, com o objetivo de divulgar a iniciativa e apelar à participação no protesto, mas as respostas tardam em chegar, especialmente da parte do espectro político.

Só Marcelo Rebelo de Sousa, através da sua Casa Civil, indicou que o email enviado pelo movimento tinha sido recebido.

Por outro lado, os Pais em Luta pela Educação relatam que já houve associações de pais e agrupamentos escolares a manifestarem solidariedade com a iniciativa, sendo que há grupos de vários pontos do país a organizarem-se de forma a virem a Lisboa, para se juntarem à marcha.

“Convidamos não só os pais mas todos os cidadãos preocupados com o estado da Educação em Portugal para se juntarem a nós. Tragam os vossos filhos, porque é por eles e para eles que nos manifestamos. Eles e o seu futuro são o nosso foco”, indica ao mesmo canal a porta-voz do movimento. Fonte: Sapo 

atualidade: Plano Nacional de Leitura lança programa para promover hábito em família

O Plano Nacional de Leitura lançou hoje um programa para promover o hábito da leitura entre a família, numa primeira fase com o lançamento de um estudo sobre práticas existentes.

Em comunicado, o Plano Nacional de Leitura (PNL) explica que o objetivo é “dotar as famílias de competências e motivação para lerem com as crianças e jovens”, sublinhando que a leitura em família é um dos preditores do sucesso escolar dos alunos.

Numa primeira fase, será lançado um estudo de investigação sobre práticas existentes de leitura em família e, até 2025, o PNL pretende que o programa atinja uma abrangência nacional, com a disponibilização de desafios de leitura em formato digital.

Até lá, ainda este ano, os municípios poderão candidatar-se a financiamento com uma equipa constituída por um professor bibliotecário, um bibliotecário municipal e um elemento da rede social, e os profissionais de 45 municípios receberão formação.

Também em 2024, realiza-se o Festival de Leitura em Família, promovido pelo PNL, a Rede de Bibliotecas Escolares e a Direção-Geral da Administração Escolar, e serão organizadas ações de capacitação das famílias nos municípios. Em 2025, prevê-se o lançamento do “Grande Jogo Leitura em Família”.

Segundo o PNL, o novo programa resulta da reformulação de um projeto que já existia, destinado a famílias e centrado no acesso ao livro, através de empréstimo.

“Este alargamento de uma ação a um programa estrutural permite a intervenção que capacita famílias e cria uma ligação com o livro e a leitura por parte de adultos e crianças, nos seus núcleos e nas comunidades em que vivem”, explica o comunicado, que acrescenta que “ter acesso ao livro é fundamental, mas não basta”, sendo preciso “saber escolhê-lo e lê-lo em conjunto”. Fonte:  Sapo

os 50 anos do 25 de abril na Pícua

Aqui ficam os links para poderem aceder ao trabalho dos alunos da turma do 4.º A da Pícua, tendo em conta a celebração dos 50 anos do 25 de abril. Esta admirável iniciativa e o subsequente trabalho de reportagem visam proporcionar às crianças destas faixas etárias um entendimento mais profundo da realidade vivida antes e após a revolução.

Esta atividade contou com a presença distinta do sr. Joaquim Alves. pai da educadora e coordenadora do Departamento do Pré-escolar, Helena  Alves. O sr. Joaquim foi gentilmente entrevistado pelos alunos do 4.ºA e do 2.ºA deste Centro Escolar.

Fica o agradecimento pela  generosidade e prontidão do sr. Joaquim Alves, que, com a sua experiência de mais de noventa anos de vida, com uma memória aguçada e uma amabilidade singular, respondeu às inquirições das crianças.

https://read.bookcreator.com/C091XLB6uzVGacLzm0CJ1S7yRyX2/xmLQXETlSEeTn9kwd5oIhw
                                                                                                                                               cortesia de Helena Pinto, docente do 1º ciclo

domingo, 25 de fevereiro de 2024

mundo: dois anos de guerra na Ucrânia

Faz hoje [24 de fevereiro] exatamente 2 anos que acordámos com a terrível notícia da invasão da Rússia à Ucrânia. O exército russo avançou, durante a madrugada, com pesados bombardeamentos, ataques de rockets, mísseis, e ainda através do uso indiscriminado de armas, atingindo não só as bases militares, como também várias pessoas civis.
Vários ataques mortíferos surgem nos dias e semanas seguintes ao início do ataque. Pessoas foram mortas enquanto se encontravam na fila para comprar pão. Os ataques estenderam-se, de forma indiscriminada, a zonas residenciais, maternidades, hospitais, jardins de infância, escolas, entre outras infraestruturas. 
Mais de 8.000.000 de pessoas abandonaram tudo o que tinham e colocaram-se em fuga.
Atualmente, 2 anos após o início da guerra, os ataques continuam a suceder, e todas as pessoas que vivem sob ocupação russa encontram-se em risco. 
Hoje, numa data que todos preferíamos não ter de assinalar, precisamos de si!
Atualmente, várias famílias continuam a esconder os seus filhos para evitar que estes sejam levados para instituições de “reeducação” ou que sejam ‘adotados’ pela Rússia, ou ainda, matriculados à força em escolas ocupadas pelos russos. A transferência forçada de crianças é proibida pelo Direito Internacional.
O país encontra-se há 2 anos numa interrupção significativa e generalizada na educação às crianças e jovens. Estudam “às escondidas”, com professores e pais que se organizam na tentativa de lhes ensinarem alguma matéria. Escondem-se em sótãos e barracões velhos para conseguir captar rede móvel, e posteriormente, escondem os computadores portáteis e telemóveis em buracos nos jardins. 
Também as pessoas idosas, e particularmente os idosos com algum tipo de deficiência se encontram atualmente numa situação muito debilitada, com a impossibilidade de terem acesso a habitação, assim como a todos os cuidados que necessitam.
A guerra colocou uma pressão sem precedentes no já sobrecarregado sistema de cuidados da Ucrânia. Como resultado, muitos idosos foram separados das suas famílias, o que levou a uma intensa segregação e isolamento.
Atualmente, as forças russas permanecem no controlo de cerca de um quinto do país, e nós, da nossa parte, precisamos da sua ajuda para seguir em frente no nosso trabalho de investigação, denúncia e de pressão internacional para que a Justiça, a reparação e um dia, a paz, possam ser realidade.
Hoje, e tal como há 2 anos, o seu donativo é fundamental!
Só com o seu apoio conseguimos manter o nosso trabalho de investigação no terreno, análise de provas, recolha de testemunhos que têm dado origem a vários relatórios que denunciam todos os abusos e crimes que temos verificado em território ucraniano, e ainda prosseguir no nosso trabalho de pressão a toda a comunidade internacional.
Para lhe agradecermos, obter o recibo e informação sobre esta investigação, envie um e-mail para info@amnistia.pt com o comprovativo, dados e a indicação "Ucrânia 2 anos".

TRANFERÊNCIA BANCÁRIA
PT50 0036 0103 9910 0000 9858 8

Faça o seu donativo!

Continuamos juntos!

Ângela Ferreira João
Diretora de Angariação de Fundos
Amnistia Internacional Portugal

A Amnistia Internacional tem como missão expor violações e abusos de Direitos Humanos, fazer recomendações e propor soluções. Sempre que alguém, em qualquer parte do mundo, for vítima de um qualquer abuso de direitos humanos, nós vamos agir.

Trabalhamos diariamente para que todas as pessoas, quem quer que sejam, onde quer que estejam, possam usufruir em pleno dos direitos humanos. E assim, juntos, construímos um mundo melhor para toda a humanidade.

O SEU APOIO VAI FAZER A DIFERENÇA NA VIDA DE MUITAS PESSOAS, ATIVISTAS E DEFENSORES DE DIREITOS HUMANOS EM TODO O MUNDO! 

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

desafio: "onde estava no 25 de abril (de 1974)?" (8)


Onde estava eu no dia 25 de abril de 1974? A trabalhar nos Serviços Administrativos do Hospital de Santo António, no Porto. Era o meu primeiro ano de trabalho. Tinha sido admitida em junho de 1973, uma semana antes de completar dezoito anos. Ao mesmo tempo, continuava os meus estudos em regime pós-laboral, preparando-me para entrar na Faculdade de Letras. Pelos corredores do hospital, tinha ouvido rumores do que se passara no Chile, em setembro de 1973, e da publicação do famoso livro de Spínola "Portugal e o Futuro". Tudo "à boca pequena". Toda a gente sabia que de política não se podia falar, muito menos na minha casa, onde o tema era absolutamente tabu.                                                                                    

Na manhã do dia 25 de abril, como habitualmente, fui de autocarro para o trabalho e não me apercebi de nada de especial. Foi já no hospital que um médico me falou de "uma revolução em Lisboa", algo que tinha a ver com militares. Percebi que toda a gente se interrogava e que a grande dúvida era se o "golpe" era de esquerda ou de direita. Comentava-se, com espanto, as músicas até então proibidas, que nessa noite tinham passado na rádio. Ao longo do dia foram chegando informações a conta-gotas. Não havia telemóveis…Com apenas  dois canais, a televisão (RTP)  não transmitia, como agora, sucessivos serviços informativos. Era necessário esperar pelas oito da noite, pelo bendito "Telejornal". 

No fim do dia, foi-me recomendado que regressasse a casa com muito cuidado, pois não se sabia como tudo iria acabar. Lembro-me bem do início do Telejornal dessa noite. Fialho Gouveia, o locutor de serviço, leu um comunicado do Movimento das Forças Armadas esclarecendo que eram mesmo os militares que tinham nas mãos o destino do nosso país e que a ditadura salazarista tinha chegado ao fim.                                                                                                      

Seguiram-se tempos de grande euforia. Ao mesmo tempo, a novidade atraía-nos e a incerteza preocupava-nos. Entre 25 de abril e 1 de maio de 1974, convenci-me de que me estava reservado um futuro diferente daquele que aos meus pais coubera em sorte. Não me enganei! No dia 1 de maio, em plena Avenida dos Aliados, perante uma imensa manifestação de apoio à Revolução, percebi que a palavra LIBERDADE passara a existir para além do dicionário. 50 anos depois, estou grata aos militares de Abril e continuo a ir aos Aliados, agora acompanhada pelos meus netos, repetir: 25 de Abril, sempre!

Margarida Rebelo
(professora de Português e de Francês, atualmente aposentada)

enfermeiros visitam Escola Básica de Corim para ensinar os primeiros socorros

No passado dia 16 de fevereiro, Escola Básica de Corim contou com a visita de enfermeiros, no âmbito do projeto “Pequenos Socorros | Maia, Pequenos SOS”.

A sessão formativa, realizada na sala de aula do 1.º B da Escola Básica de Corim, teve como finalidade dar resposta à necessidade de dotar a criança de ferramentas, para que esta possa ser um elemento ativo na promoção da segurança e na prestação de primeiros socorros.

Os estudantes da turma B tiveram a oportunidade de visitar uma ambulância da Cruz Vermelha Portuguesa, bem como contactar com os objetos utilizados na prestação de socorro à vítima.

O projeto “Pequenos Socorros | Maia, Pequenos SOS” resulta de uma parceria entre o Agrupamento dos Centros de Saúde do Grande Porto III - Maia/Valongo (ACES Maia/Valongo) e a Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação da Maia.  Este tem como objetivo melhorar os conhecimentos das crianças, para que identifiquem potenciais fontes de perigo; promover a adoção de comportamentos seguros; capacitar os estudantes, para que identifiquem os diferentes tipos de acidentes e o socorro mais adequado à vítima e consciencializar e treinar as crianças para os procedimentos em primeiros socorros e situações de emergência.

1.º B, Escola Básica de Corim
                                                     cortesia de Maria Cristina Falcão, docente do 1º ciclo

lembrete: amanhã adira à Hora do Planeta e apague a luz


Como o CRESCER já noticiou, neste ano a Hora do Planeta assinala-se dia 23 de março (sábado) em todo o mundo, incluindo em Portugal, entre as 20h30 e as 21h30. 

A iniciativa é promovida pela WWF e reconhecida pelo icónico desligar de luzes e de aparelhos eletrónicos não essenciais levado a cabo por milhões de pessoas como incentivo a agir por um planeta mais sustentável.

escola sede: balanço do torneio interturmas de voleibol

Na passada segunda-feira, dia 19 de fevereiro, realizou-se o Torneio interturmas de Voleibol do ensino Secundário, organizado pelo grupo disciplinar de Educação Física. A atividade foi um sucesso e contou com a participação entusiástica dos nossos/as alunos/as, com 25 equipas inscritas. Foi uma competição muito bem disputada em que todos os aluno/as participaram de forma positiva e com fairplay.


As equipas/turmas vencedoras foram as seguintes:

Feminino                          

1.ª classificadas - 11.º B

2.ª classificadas - 12.º E    

Masculino

1.ª classificadas - 12.º F

2.ª classificadas - 12.º C/D                                                    

Parabéns aos vencedores!

A equipa organizadora aproveita a oportunidade para agradecer a disponibilidade dos/as alunos/as da Associação de Estudantes na colaboração que prestaram, com o grupo de Educação Física, na dinamização do torneio de Voleibol do ensino secundário e que, desta forma, contribuíram para o sucesso da atividade.

Dinamização: Grupo de Educação Física 
Organização: Gabriela Lopes & Paula Silva

escola sede: Concurso de Leitura "Ler ou Lerdar? A escolha é tua!"

No âmbito do programa de leitura "Escola a Ler", decorreu hoje, na Biblioteca da Escola sede e nas salas do 4.º ano das escolas EB1 do Agrupamento, a 1.ª edição do Concurso de Leitura "Ler ou Lerdar? A escolha é tua!", envolvendo um total de 260 participantes.

Os alunos  realizaram uma  prova escrita a partir das obras O maior segredo do mundo de Sofia Pereira 
(1.º ciclo) e O tesouro de Manuel António Pina (2.º ciclo). 
É de salientar a correta atitude demonstrada por todos os intervenientes no decurso da referida prova, bem como a sua motivação e empenho, 

Os alunos premiados são:
1.º ciclo

EB1/JI de Corim

Matilde Gabriel Gomes da Silva, 4.ºA
Sara da Costa Cunha, 4.ºB

Centro Escolar da Gandra

Bianca M. Fernandes Azevedo, 4.ºA
Felipe Augusto Cunha martins, 4.ºB

EB1/JI de Moutidos

Maria Fonseca Pinheiro, 4.º A
Sabina F. Dias Sousa, 4.º B

EB1/JI de Pícua

Maria Inês de Sousa Menezes Rosa, 4.º A
Tomás T. Florim da Silva, 4.º C

2.º ciclo

Kenya Oliveira Silva, 5.ºG
Tiago Ramada Martinez, 6.ºB


A equipa da Biblioteca Escolar felicita todos os participantes pelo sucesso da atividade e informa a comunidade educativa que os alunos premiados representarão o Agrupamento no "I Festival de Leitura da Maia" a realizar, na Biblioteca Municipal, a 29 de abril.
                                                                                        cortesia do envio de Rosa Pinelo, docente coordenadora da Biblioteca Escolar

educação: inscrições nos exames nacionais de acesso ao ensino superior começam na segunda-feira

Os "alunos do 11.º ano e do 12.º ano que pretendam realizar exames finais nacionais exclusivamente como provas de ingresso para efeitos de acesso ao ensino superior" devem inscrever-se entre os dias 26 de fevereiro a 8 de março.


As inscrições para a realização dos exames nacionais dos alunos do ensino secundário que queiram candidatar-se ao ensino superior começam na segunda-feira, segundo um despacho publicado esta quarta-feira em Diário da República.

Os "alunos do 11.º ano e do 12.º ano que pretendam realizar exames finais nacionais exclusivamente como provas de ingresso para efeitos de acesso ao ensino superior" devem inscrever-se entre os dias 26 de fevereiro a 8 de março.

O despacho normativo nº4/2024 apresenta as datas de inscrição para todo o tipo de situações, desde alunos que decidiram anular uma disciplina, que querem fazer melhoria de nota ou que pretendem realizar uma prova de uma disciplina que nunca frequentaram.

As inscrições nas provas são feitas pelas famílias na Plataforma de Inscrição Eletrónica em Provas e Exames (PIEPE), que está disponível em https://jnepiepe.dge.mec.pt, cabendo depois aos serviços de administração escolar proceder à sua validação.

Os alunos que realizam provas de aferição não necessitam de efetuar qualquer inscrição", a não ser que frequentem o ensino individual ou doméstico, refere o despacho.

Os alunos que vão realizar provas de equivalência à frequência dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos, provas finais e provas a nível de escola do 3.º ciclo do ensino básico, as inscrições são automáticas para quase todos.

Entre as exceções estão casos como os alunos em ensino individual ou ensino doméstico, os alunos que estão fora da escolaridade obrigatória e não se encontram a frequentar qualquer escola. Nestes casos, também têm de inscrever-se entre 26 de fevereiro e 8 de março.

O despacho sobre as condições de admissão a provas de avaliação externa e provas de equivalência à frequência dos ensinos básico e secundário para o atual ano letivo refere ainda que os estudantes que estão agora no 12.º ano só realizam exames às disciplinas que "elejam como provas de ingresso no ensino superior".

Os exames finais nacionais são obrigatoriamente realizados na primeira fase, estando previstas algumas exceções e sendo permitida a realização na segunda fase quando, por exemplo, os alunos chumbam à disciplina.

Também podem ir à segunda fase os estudantes que pretendam realizar melhoria de nota a uma disciplina que tenham aprovado por frequência ou cujo exame tenham realizado na primeira fase no mesmo ano escolar.

O despacho refere ainda que as provas de aferição e as provas finais do ensino básico serão realizadas em suporte eletrónico, à semelhança do que já aconteceu no ano passado.

Os exames finais nacionais do ensino secundário serão realizados em suporte papel.

O Ministério da Educação levou a cabo um projeto de evolução gradual de transição para o digital das provas de avaliação externas, que começou no ano letivo 2021/2022 com as provas de aferição e que deveria terminar no próximo ano letivo, de 2024/2025, com a generalização do processo em suporte eletrónico para toda a avaliação externa das aprendizagens: Provas de aferição, provas finais de ciclo e exames nacionais. Fonte: DN

atualidade: Bolsa de Turismo de Lisboa anuncia a sua 34.ª edição

Evento vai decorrer de 28 de fevereiro a 3 de março, na Feira Internacional de Lisboa, e promete aposta redobrada em conferências e talks. Feira vai contar com nomes como Marcelo Rebelo de Sousa e Carlos Moedas.

A 34.ª edição da feira Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) vai decorrer de 28 de fevereiro a 3 de março, na Feira Internacional de Lisboa. O evento vai receber conferências, talks e outras iniciativas espalhadas por sete áreas distintas, com especial destaque para Inteligência artificial, sustentabilidade, experiências e soluções tecnológicas.

Os cinco dias de feira têm diversas iniciativas programadas, com o objetivo de afirmar a BTL como um espaço de discussão, troca de ideias e promoção de conhecimento, tanto para os profissionais do turismo como para os consumidores.

Conheça o programa aquiFonte: Sapo


cultura: 25 anos do festival «Corrente d'Escritas»


MAIS DE 120 AUTORES E 40 LANÇAMENTOS DE LIVROS

A programação da 25.ª edição do Correntes d’Escritas, a decorrer entre esta quarta-feira e sábado, celebra as bodas de prata do festival literário e também os 50 anos do 25 de Abril. O evento conta com a presença de mais de 120 autores, dos quais 31 marcam presença pela primeira vez.

A agenda inclui 11 mesas redondas com cerca de 70 autores, 40 lançamentos de livros e o primeiro Encontro de Tradutores.

A abertura oficial do festival realizou-se esta quarta-feira, pelas 15h, no Cine-Teatro Garrett, com uma conferência do filósofo José Gil.

A programação completa do Correntes d’Escritas 2024 pode ser consultada AQUI. Fonte:  Expresso

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

VER: «Edelweiss» estreia hoje no Teatro do Bolhão

A peça estreia hoje e pode ser vista até dia 2 de março. Conta, no elenco, com a participação do ator João Cravo Cardoso, ex-aluno da nossa ESÁS.

BREVE INTRODUÇÃO

Esta adaptação livre da famosa peça de Bertolt Brecht, Terror e Miséria no Terceiro Reich, desenvolve-se a partir de uma primeira experiência numa Prova de Aptidão Profissional da ACE Escola de Artes, dirigida por Nuno Pino Custódio, em 2006. Com ex-alunas e ex-alunos dessa primeira versão, que se juntam a outras e outros de anos diferentes e/ou a professores e professoras da escola – todos atrizes e atores profissionais no ativo –, procura-se agora, com esta heterogeneidade, uma nova incursão em profundidade na ideia original, no ano em que se comemoram os 50 anos do 25 de Abril e às portas de um mundo ocidental que se vê ameaçado por atavismos cada vez mais distópicos.  Independentemente da profusão de significados, conotações, metáforas, simbologias e lendas em torno da edelweiß, flor da família das margaridas – também chamada de pé-de-leão, que se desenvolve nas altas montanhas da Europa, principalmente nos Alpes – esta foi também o objeto de uma canção de propaganda que deu origem à criação desta nova versão dramatúrgica. Com um forte investimento na opsis e na linguagem da encenação, buscando uma representação total, este será agora um processo que viverá de um empreendimento vincado na compressão das inúmeras cenas e personagens do dramaturgo alemão, na organicidade e dinâmica coral dos atores, da palavra ao jogo pantomímico das ações, do canto ao vídeo.

FICHA ARTÍSTICA

dramaturgia, versão e encenação Nuno Pino Custódio

a partir de Terror e Miséria no III Reich de Bertolt Brecht

Interpretação  Anabela Sousa, Borzyak, João Paulo Costa, João Cravo Cardoso, João Tarrafa, Maria do Céu Ribeiro, Sílvia Santos, Pedro Couto, Pedro Estima, Rebeca Cunha e Teresa Queirós 

Cenografia, Figurinos e Adereços Cátia Barros

Luz Mário Bessa

Som Fábio Ferreira

Direção de Produção Glória Cheio e Pedro Aparício

PREÇOS

Normal 10 euros

Quartas e Quintas 7 euros

Cartão de Amigo, Estudantes*, Seniores* e Protocolos* 7 euros

Profissionais da Área do Espetáculo e Grupos com mais de 10 pessoas 6 euros 

*mediante apresentação de documento comprovativo Fonte: ACE

cultura: Fernanda Melchor ganha Prémio Literário Casino da Póvoa

A escritora mexicana vence com “Temporada de Furacões”, romance escolhido pelo Expresso como um dos cinco melhores livros de 2023. A distinção é atribuída no âmbito do Festival Correntes d'Escritas, este ano a celebrar o 25º aniversário.

Um dos cinco melhores livros de 2023 no balanço do Expresso, “Temporada de Furacões”, de Fernanda Melchor, editado por cá pela Elsinore, venceu o Prémio Literário Casino da Póvoa, outorgado no âmbito do festival Correntes d'Escritas, a decorrer na Póvoa de Varzim até 26 de fevereiro e a perfazer 25 anos de existência.

O júri, composto por Ana Gabriela Macedo, Carlos Vaz Marques, Isabel Lucas, Isabel Pires de Lima e José Mário Silva, sublinhou a “escrita torrencial marcada pela coloquialidade” da escritora mexicana, assim como uma “narrativa polifónica que exacerba a existência de personagens, elas próprias restos na periferia da periferia" que conduzem o leitor para "uma experiência de vertigem, isenta de qualquer tentação moralista”.

A distinção - que em 2022 recaiu sobre Maria do Rosário Pedreira pela coleção de poemas “O Meu Corpo Humano” - tem o valor pecuniário de 25 mil euros. Entre os finalistas desta edição estavam autores como Joana Bértholo, Paulo Moreiras, Mário Cláudio, Valter Hugo Mãe, Djaimilia Pereira de Almeida, Enrique Villa-Matas, Mia Couto, Alejandro Zambra, José Gardeazabal, Isabela Figueiredo e Giovana Maladosso.

Nascida em Veracruz, no México, em 1982, Fernanda Melchor - cujo novo livro, “Paradaise”, está a ser lançado também pela Elsinore - cursou jornalismo na Universidad Veracruzana e hoje é professora de Estética na Benemérita Universidad Autónoma de Puebla. Além de obras de ficção e não-ficção, tem escrito para publicações como a “Paris Review” e “Le Monde Diplomatique”.

O romance “Temporada de Furacões”, que foi traduzido ao português por Cristina Rodriguez e Artur Guerra, obteve em 2020 o Prémio Internacional de Literatura outorgado pela Haus der Kulturen alemã, além de ter sido selecionado, também nesse ano, para o Booker International Prize.

Por sua parte, a escritora foi objeto de outros galardões, como Prémio PEN México de Excelência Literária e Jornalística, em 2018, e o o Anna Seghers-Preis, junto com o escritor alemão Joshua Gross, em 2019.

Este é o quarto ano consecutivo em que o Prémio Literário Casino da Póvoa é atribuído a uma mulher. A autora mexicana, de 41 anos, sucede a Maria do Rosário Pedreira, vencedora em 2023, Luísa Costa Gomes, distinguida em 2022, e Maria Teresa Horta, galardoada em 2021. Fonte: Expresso

escola sede: Consumer TALK «Consumer Go Green: Torna-te Sustentável!»

 
“Todos os dias fazemos escolhas sobre a forma como vivemos, viajamos, comemos, consumimos ou nos divertimos, que exigem o uso de recursos naturais limitados.” (DECO JOVEM)

A turma digital do 10.ºE, do curso de ciências socioeconómicas, participou na palestra online «Consumer Go Green: Torna-te Sustentável!» dinamizada pela Associação DECO, enquadrada no seu projeto DECO JOVEM.

Nesta sessão interativa, os alunos perceberam a importância das suas escolhas económicas e ambientais, sendo transportados para as questões da sustentabilidade.

Esta sessão de elevada pertinência foi promovida pelo grupo disciplinar de Economia e enquadrou-se nas temáticas do consumo e produção, estudadas pelos alunos nesta área disciplinar.

                                                                                                                                  cortesia de Andreia Marques, docente de Economia

educação: mais de 1000 docentes vão aposentar-se neste 1.º trimestre

A falta de professores pode agravar-se porque a aposentação está a bater recordes. De acordo com números da Caixa Geral de Aposentações, no primeiro trimestre deste ano 1.048 docentes vão deixar a profissão.

Se o ritmo se mantiver ao longo do ano, em 2024 podem sair mais de 4.900 docentes - o número mais elevado do milénio que iria superar o recorde de 2013, ano em que se reformaram 4.628 docentes.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) tem alertado para a dificuldade de colocar e substituir professores e, com eleições marcadas, reforça aos partidos o que tem pedido ao Governo: que sejam criadas condições para atrair e reter profissionais.

Este ano, o número de candidatos a entrarem para cursos de educação aumentou 10%. No entanto, só no ano passado o número de professores aposentados superou os 3.521. Fonte: Expresso

saúde: OMS alerta sobre aumento significativo de casos de sarampo no mundo

A OMS alertou, esta terça-feira, dia 20 de fevereiro, sobre a rápida propagação do sarampo no mundo, com mais de 306.000 casos declarados no ano passado, um aumento de 79% num ano, e pediu uma intensificação da vacinação.

"Estamos muito preocupados com o que está a acontecer com o sarampo", disse Natasha Crowcroft, assessora técnica da Organização Mundial da Saúde para o sarampo e rubéola durante uma conferência de imprensa.

"Houve um aumento constante dos casos de sarampo em todas as regiões da OMS exceto uma", a região das Américas, detalhou.

No entanto, à medida que os números aumentam em todo o mundo, a OMS teme que a região das Américas se veja afetada por surtos de sarampo.

Os últimos dados mundiais (fevereiro de 2024) indicam 306.291 casos notificados à OMS em 2023, frente a 171.156 em 2022, o que representa um aumento de 79%.

Contudo, a organização destaca que os números reais são muito mais elevados.

O recrudescimento desta doença viral altamente contagiosa, que pode provocar complicações mortais e que se propaga por via aérea, é atribuído a uma diminuição da cobertura vacinal durante os anos de COVID.

"A prevenção do sarampo e da rubéola não é mais uma prioridade mundial e governamental devido a problemas concorrentes como a COVID-19, a crise económica, os conflitos, etc", indica a OMS numa nota enviada aos meios de comunicação.

A prevenção do sarampo requer que 95% das crianças recebam duas doses da vacina.

No entanto, a nível mundial, a cobertura vacinal cresceu a 83% e não recuperou o nível de 2019 de 86%.

Crowcroft destacou que, no ano passado, houve 51 epidemias importantes de sarampo, em comparação com as 32 de 2022. Fonte: Sapo 

educação: aluno cria petição para acabar com exames em formato digital

Afonso Ferreira, estudante de 9.º ano, diz estar em causa a igualdade entre os alunos e pede aos governantes o fim dos exames em computador. Representante dos diretores escolares elogia atitude.

Afonso Ferreira, 14 anos, aluno da Escola Secundária Viriato, em Viseu, fez provas de aferição de 8.º ano em 2023 e a experiência não correu bem. Foi de tal forma “traumatizante” que decidiu arregaçar as mangas e tentar mudar o sistema, criando a petição Pelo fim das provas e exames em formato digital, que conta com mais de 3700 assinaturas. 
“A minha experiência pessoal foi péssima porque os computadores travavam constantemente e a internet falhava. Havendo também um grande nervosismo, quer por parte dos professores que vigiavam, como também por parte dos alunos. Houve alguns problemas ao nível da própria aplicação, que muitas vezes falhava ou não se conseguia entrar, porque dava erro”, recorda. 
O adolescente considera a experiência “traumatizante”, para ele e “para os colegas que a realizaram”. 
A preocupação do jovem é, este ano, muito maior, pois os exames de 9.º ano contam para nota e serão realizados, pela primeira vez, em formato digital. A apreensão, frisa, é legítima tendo em conta que “as escolas ainda não estão com condições para a realização das mesmas”. “Mas há outros problemas porque, a partir do momento em que se realizam os exames em computador, o que vai acabar por acontecer é que vão ser criadas mais desigualdades. Por exemplo, no Litoral do nosso país, o acesso à internet é muito melhor do que na zona Centro”, explica.
Afonso Ferreira quer fazer os exames em papel por ser “mais justo”, não havendo lugar a “erros alheios a quem realiza a prova”. “O papel não se desliga, não fica sem bateria, não precisa de internet”, justifica, sublinhando as vantagens do regresso aos exames em suporte de papel.
Professores e colegas do jovem estão, conta, “bastante surpreendidos pela grande proporção que a petição está a tomar”. “Alguns colegas, no início, diziam que não iria passar das cem assinaturas. Atualmente, já conta com 3770 assinaturas. Muitos professores da minha escola também me parabenizaram pela minha iniciativa”, relata.
Diretores escolares louvam iniciativa do jovem
Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), louva a iniciativa de Afonso Ferreira, sublinhando a “coragem e o sentido crítico” do jovem. “Este tipo de iniciativas, independentemente do seu desfecho, são raras no nosso país, sobretudo por parte de jovens. Por isso, quero realçar a coragem deste aluno, que vai na senda do que muitos têm defendido, de que as provas não devem ser em formato digital”, sublinha. O responsável diz ainda sentir orgulho do estudante, “um jovem que tem sentido crítico e o sabe expressar de forma democrática e correta”. “É de realçar e de admirar a atitude que surge da iniciativa de um aluno tão jovem, algo nada comum nessa faixa etária”, afirma. Para Filinto Lima, Afonso Ferreira é “um futuro bom cidadão”, um exemplo de que, “nas escolas portuguesas também se preparam os estudantes para o futuro e para a vida”. “Todos temos de sentir orgulho destas iniciativas”, conclui. 
Já sobre as provas em formato digital, o presidente da ANDAEP confessa preferir que não fossem aplicadas antes de que todas as escolas tivessem uma rede de wi-fi “fiável”. “Aplicá-las agora, principalmente em exames que contam para nota, é começar a fazer a casa pelos alicerces e nós não temos bons alicerces nas escolas. É preciso não esquecer que durante uma prova final, há sempre algum nervosismo por parte dos alunos e a rede pode ir abaixo”, alerta. Contudo, Filinto Lima diz entender que o futuro venha a ser esse, o de deixar o papel e a caneta para usar apenas as novas tecnologias para a realização de exames e provas. 
Em sentido contrário está a vontade de Afonso Ferreira, esperançoso com a possibilidade de um ponto final nas provas em formato digital e pelo regresso do papel. “Continuo a ter esperança de que a minha petição realmente tenha efeito, apesar de atualmente estar, infelizmente, muito parada. Tem havido muito menos assinaturas por dia. Mesmo assim, acredito que os pais e Encarregados de Educação e os próprios alunos, que também podem assinar, tentem pelo menos, reverter esta situação”, apela. E se o jovem pudesse pedir algo ao próximo ministro da Educação, além da mudança nos exames, seria “a renovação de diversas escolas que, atualmente, ainda têm péssimas condições” e “uma reflexão sobre aquelas que deveriam ser as prioridades na Educação”. Fonte: DN