No dia 10 de dezembro de 2025 (quarta-feira), o auditório da escola foi palco de uma atividade marcante de Cidadania e Desenvolvimento, que reuniu alunos, professores e comunidade educativa para celebrar três datas profundamente ligadas entre si: o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (3 de dezembro), o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência (9 de dezembro) e o Dia dos Direitos Humanos (10 de dezembro).
Organizada pelos professores Carla Pereira e Bruno Carvalho, com a colaboração das turmas 8.º B, G, H e I e dos professores Celeste Carvalho, Cláudia Brito, Elsa Gonçalves e Rui Dias, a iniciativa decorreu em duas sessões (das 9h00 às 10h30 e das 11h00 às 12h30) e teve como principal objetivo reforçar valores como a dignidade humana, a igualdade, a inclusão e o respeito pela diversidade.
Um destaque especial foi dado à participação da professora Celeste Carvalho, que aderiu de forma entusiasta à iniciativa, envolvendo ativamente os alunos da Sala de Intervenção Especializada. A sua presença reforçou, de forma concreta e significativa, a mensagem central do evento: a inclusão não se proclama apenas, vive-se e pratica-se. A participação destes alunos contribuiu para tornar o momento ainda mais autêntico, lembrando a toda a comunidade escolar que a diversidade é uma riqueza e que a escola deve ser um espaço onde todos aprendem, participam e se sentem valorizados.
Ao longo da manhã, os participantes foram convidados a refletir sobre os desafios que muitas pessoas com deficiência ainda enfrentam — desde barreiras físicas e comunicacionais até preconceitos e discriminação — compreendendo que a deficiência não é um problema individual, mas o resultado de ambientes que não acolhem a diversidade humana. A ligação com o Dia dos Direitos Humanos tornou clara a mensagem central do evento: a inclusão é uma questão de direitos humanos.
O programa foi rico e diversificado. Destacou-se a atuação do QCena, grupo orientado pelos professores Rui Dias, Cláudia Brito e Elsa Gonçalves, que apresentou momentos de música, teatro e dança, cativando o público pela expressividade e criatividade. Houve ainda a declamação de um poema pelo professor José Luís Cordeiro, que emocionou a plateia, bem como a apresentação de trabalhos realizados por vários alunos no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento — alguns apresentados em palco, outros expostos no auditório, transformando o espaço num verdadeiro lugar de reflexão e partilha.
O encerramento ficou marcado por um Kahoot interativo, que contou com a adesão entusiasta de todos os alunos presentes, os quais responderam de forma correta a questões sobre os Direitos Humanos, demonstrando envolvimento, conhecimento e espírito de equipa.
Mais do que assinalar datas, esta atividade deixou uma mensagem clara e necessária: os direitos humanos não estão garantidos apenas pela História; constroem-se e defendem-se todos os dias. Celebrar 3, 9 e 10 de dezembro é, assim, reafirmar o compromisso com uma escola e uma sociedade onde todos têm lugar, voz e oportunidades — e onde a empatia orienta as atitudes do presente para construir um futuro mais justo.
envio de Bruno Carvalho e Carla Pereira
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