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quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

AI: violação direitos laborais no têxtil asiático

Freepik
A indústria global do vestuário enfrenta há muito um escrutínio sobre as violações dos direitos humanos nas suas cadeias de abastecimento e modelo de negócio. Amnistia Internacional (AI) alerta para o facto de governos, fábricas e marcas globais do setor da moda estarem a lucrar com a violação dos direitos laborais dos trabalhadores no Bangladesh, Índia, Paquistão e Sri Lanka.
Os dois relatórios — Stitched Up: Denial of Freedom of Association for Garment Workers in Bangladesh, India, Pakistan and Sri Lanka” (Costurados: Negação da liberdade de associação dos trabalhadores da indústria do vestuário no Bangladesh, Índia, Paquistão e Sri Lanka) e Abandoned by Fashion: The urgent need for fashion brands to champion worker rights (Abandonados pela moda: A necessidade urgente de as marcas de moda defenderem os direitos dos trabalhadores) — documentam abusos antissindicais generalizados na indústria do vestuário, que se manifestam em violações dos direitos dos trabalhadores, assédio e violência por parte dos empregadores.
Uma aliança profana entre marcas de moda, proprietários de fábricas e os governos do Bangladesh, Índia, Paquistão e Sri Lanka está a sustentar uma indústria conhecida pelos seus abusos endémicos dos direitos humanos. Ao não garantir que o direito dos trabalhadores da indústria do vestuário de se sindicalizarem e negociarem coletivamente seja respeitado, a indústria prosperou durante décadas com a exploração de uma força de trabalho extremamente mal remunerada, sobrecarregada e composta principalmente por mulheres”, apontou Agnès Callamard, secretária-geral da Amnistia Internacional.

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Numa época de consumo desenfreado de fast fashion, estas conclusões reforçam a importãncia de um consumo informado e sustentável. 

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