quarta-feira, 31 de outubro de 2018

o que é o Halloween?

Os meninos de 1º e de 2º ciclo de Inglês mostram os trabalhos alusivos ao tema na Biblioteca da escola (não esqueçam de visitar). O CRESCER foi à procura do significado desta festividade que cada vez mais se vem instalando no nosso país.
Esta festividade surgiu com os celtas, povo que era politeísta e acreditava em diversos deuses relacionados com os animais e as forças da natureza.
Os celtas celebravam o festival de Samhain, o qual tinha a duração de três dias, com início no dia 31 de outubro. Nela, além de se comemorar o fim do verão, comemorava-se a passagem do ano celta, que tinha início no dia 1 de novembro.
Acreditava-se que nesse dia os mortos se levantavam e se apoderavam dos corpos dos vivos. Por esse motivo, eram usadas fantasias e a festa era repleta de artefatos sombrios com o intuito principal de se defenderem desses maus espíritos.
Mais tarde, durante a Idade Média, a Igreja começou a condenar o evento, e daí surgiu o nome “Dia das Bruxas”.
Durante a época medieval, os curandeiros eram considerados bruxos e por se posicionarem contra os dogmas da Igreja, eram queimados em fogueiras.
Assim, na tentativa de afastar o caráter pagão da festa, a igreja promoveu alterações no calendário, de modo que o Dia de Todos os Santos passou a ser comemorado no dia 1 de novembro, o que antes acontecia no dia 13 de maio.
O pedido de doces realizado pelas crianças está relacionado com a antiga tradição celta. Como forma de apaziguar os espíritos maus, as pessoas ofereciam-lhes comida. As mulheres celtas faziam um bolo chamado de “bolo da alma”.
Já a tradição da vela dentro da abóbora vem do folclore da Irlanda e está relacionada com a figura de “Jack da lanterna”. No entanto, na história original a abóbora era um nabo.Tendo em conta a abundância de abóboras na época da festa nos Estados Unidos, elas tomaram conta da decoração da festa.
O principais símbolos associados à comemoração são as abóboras com velas, as fantasias de bruxas, caveiras, múmias, fantasmas, zumbis, morcegos e gatos. Além disso, as cores mais utilizadas são o preto, o roxo e o laranja. (adaptado daqui)

o "Geoatualidades" informa: Portugal debate-se com erosão costeira


        Portugal é um dos países europeus mais afetados pela erosão costeira. Nas zonas mais expostas, a linha de costa já recuou cem metros.
       A erosão é mais grave no centro e norte do país. Em Esposende, o mar tem vindo a aproximar-se das casas, nomeadamente em Cedovém e Pedrinhas. Foram colocados troncos de madeira e pedras para tentar travar as investidas das ondas.
     Os proprietários de casas (de segunda habitação) queixam-se de algumas opções tomadas pelas autoridades. "O mar está a encarregar-se naturalmente e infelizmente de ir comendo a areia, mas do norte para sul foram postos esporões que prejudicaram exatamente as dunas", realça Rui Lages.
     O vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente e presidente da Polis Litoral Norte, Pimenta Machado, reconhece que a construção de esporões para consolidar mais a norte, pode provocar problemas de erosão a sul, mas diz que são sempre feitas análises custo-benefício antes de qualquer intervenção.
    Pimenta Machado diz que o plano para o litoral português inclui medidas de planeamento e prevenção, de proteção da zona costeira e relocalização de construções nas zonas de risco.
     "Aquilo que temos previsto no nosso modelo é que esse recuo se vai intensificar agora com o efeito das mudanças climáticas. Vai acelerar e intensificar a erosão costeira em Portugal e é algo que nós temos de lidar com muito cuidado para mantermos a linha de costa", diz Pimenta Machado.
      A aposta do Ministério do Ambiente consiste agora na alimentação artificial de praias. Vão ser colocados 35 milhões de metros cúbicos de areia nas zonas mais vulneráveis. Um especialista da Universidade do Porto diz que a medida só peca por tardia.
    "Com o agravamento da situação e face às situações que nós herdamos há algo mais a fazer e em muitos casos soluções técnicas que já foram propostas há 40, 30, 20, 10 anos, nomeadamente a alimentação artificial de praias, que não tem sido feita ou quando muito tem sido feito na zona imersa, ou seja, debaixo de água, o que é muito pouco eficiente", afirma o professor Fernando Veloso Gomes da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
     Os geocilindros são outro dos recursos que as autoridades portuguesas têm usado para tentar travar o mar e proteger as casas em Esposende, mas alguns não têm resistido à força do Oceano Atlântico. @ Euronews

terça-feira, 30 de outubro de 2018

novo projeto da Biblioteca

Descobrir Saberes e Afetos a Ler+


A Biblioteca já deu notícia, mas nunca é demais repetir.

No mês de julho, a Biblioteca Escolar apresentou uma candidatura à Rede de Bibliotecas Escolares, no âmbito do projeto Ler + Jovem, atribuindo-lhe o nome de "Descobrir Saberes e Afetos a Ler+".

Este projeto foi aprovado e será levado a cabo no período de 2018 - 2020 pela turma 10º K que estabelecerá contactos, através da leitura, com a população sénior da instituição "O Amanhã da Criança". 



Esta parceria visa a troca de experiências, a divulgação de diversas formas de expressão criativa e artística e, simultaneamente, o combate ao preconceito intergeracional.

Para melhor conhecer o Projeto, consultem o documento disponibilizado no blogue da Biblioteca.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

missão espacial: como medir as distâncias entre a Terra e as estrelas? (II)


Lembram-se da expressão que permite calcular o perímetro de uma circunferência? (P=2πR)
E a da área de um círculo? (A=πR2)
Só falta lembrar a do volume de uma esfera. (V=(4/3)πR3)
Em todas estas expressões encontramos o pi, π, esse número irracional que descreve racionalmente a geometria do Universo.




Uma expressão menos comum é a da área da superfície exterior de uma esfera. Como por exemplo, qual é área da superfície de uma bola de futebol? Ou a da superfície da Terra? Ou a de uma estrela? (A= 4πR2)
A sirene dos bombeiros espalha pelo ar o seu som estridente em superfícies esféricas, no ar, de raio crescente e de área igual a 4πR2. Por isso, como a superfície de propagação do som é crescente e igual a 4πR2, a intensidade do som, a energia sonora por unidade de área, diminui segundo o fator 1/4πR2, se não houver nenhum obstáculo. Não é que seja necessário um bombeiro saber isto, mas é um fator definitivamente pertinente para compreender a que distância é que as estrelas estão de nós.
Mais uma curiosidade: Lembram-se da lei da atração universal de Newton? E da lei de Coulomb? Lá está o mesmo fator, 1/4πR2, e pelas mesmas razões.
O mesmo se passa com o brilho das estrelas.
O Sol, a nossa estrela que confortavelmente nos ilumina, tem um brilho tão forte que não nos permite que olhemos diretamente para ele. No entanto, em imagens enviadas pela sonda New Horizons, quando passou perto de Plutão, o nosso brilhante Sol era uma estrela cujo pálido brilho era semelhante a muitas outras que observamos da Terra. Poderemos calcular o brilho do Sol, quando visto a uma distância igual a que Plutão se situa, por uma expressão que depende, também, do fator, 1/4πR2, porque conhecemos o seu brilho próprio.
É que o brilho aparente das estrelas depende tanto delas próprias como da distância a que nós a vemos. Portanto, se conhecermos o seu brilho próprio podemos calcular a distância a que estamos dela.
Mas, como podemos calcular o brilho próprio das estrelas? Se resolvermos este problema podemos conhecer essa distância.
Esta questão foi resolvida para um tipo de estrelas variáveis, as Cepheidas, por Henrietta Leavitt em 1912.
As estrelas variáveis têm uma característica extraordinária: o seu brilho varia periodicamente. Uma delas, conhecida desde a Antiguidade, é Mira, que significa maravilhosa. Esta estrela desaparecia do céu para voltar a aparecer muitos dias (ou noites) depois para retomar o fulgor do seu brilho.
As Cepheidas mostram uma relação precisa entre o brilho médio próprio e o seu período de variação. Como ficamos a conhecer o brilho próprio, podemos, então, calcular a distância a que está a galáxia que as abriga.
Mas, mesmo este método, característico das estrelas de grande luminosidade, como são as Cepheidas, tem os seus limites: este depende da possibilidade de as conseguir distinguir com os telescópios mais potentes, e esse limite é apenas de cerca de 80 milhões de anos-luz. Apesar de ser uma ninharia à escala do Universo, trata-se de um limite bastante mais alargado do que o método da paralaxe permite.
Mesmo com as limitações de alcance, este método permitiu efetuar algumas descobertas notáveis - uma delas foi a da expansão do Universo.
Na verdade, existem outros métodos de medição de distâncias longas, mas esses já vão ter que ficar para uma próxima missão espacial …                                                                  
                                                                                                                                                                  cortesia de Sérgio Viana

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

"Onda Rosa" continua


    Ontem, dia 25 de outubro, no auditório escolar, decorreu uma palestra informativa sobre a prevenção do cancro da mama.

   O evento foi organizado pelo 10º L, turma do curso profissional  de técnico auxiliar de saúde, que convidou, aleatoriamente, turmas do ensino secundário e do ensino básico para assistirem aos ensinamentos da doutora Patrícia Pinto, psicóloga da Liga Portuguesa contra o Cancro.

  Todas as turmas cooperaram nas atividades propostas e até resultaram vencedores do jogo "The Big Picture", premiados com objetos simbólicos côr de rosa.

    Todos aprenderam um pouco e perceberam a necessidade desta  "Onda Rosa"

10ºL

histórias de escola (2)

A nossa equipa está no terreno e anda a inquirir elementos da nossa escola sobre "histórias de escola". As questões são sempre as que podem ler abaixo. Desta vez respondeu a professora Celeste Carvalho, docente de Educação Especial.


1. Que professor mais o marcou e porquê?
2. Qual era a sua disciplina favorita?
3. Que episódio mais o marcou?
4. Alguma vez sonhou ser...?







1. No percurso escolar, sem dúvida, a professora que tive no 2º ano. Era uma professora muito
autoritária e, sem querer criar suscetibilidades nos professores, era um pouco mazinha, mas temos que ter em conta que isto aconteceu há 48 anos. Era muito rígida, muito exigente, principalmente a nível comportamental e os alunos eram quase “peças” da sala de aula. Eu passei por momentos difíceis, pois tive dificuldades de adaptação e até vomitava antes de ir para a escola. Foi muito complicado e, por isso, nunca a irei esquecer, por ter um perfil que nunca seguirei enquanto profissional de Educação.

   
    2. Matemática não era de certeza. Devo confessar que foi uma área muito difícil, quer no primeiro ciclo quer nos anos seguintes. Lembro-me de tirar uns insuficientes quando andava no colégio, no 1º ciclo, e o meu pai disse-me "A partir de hoje, se me tiras mais insuficientes vamos zangar-nos". A partir daquele momento, acho que o meu investimento na Matemática foi maior e eu nunca mais tirei negativa, mas detestava a disciplina e ainda agora não consigo ter o raciocínio necessário. Sou péssima. No percurso escolar, tive Matemática até ao 9º ano e depois fui para Humanidades e, portanto, libertei-me da Matemática. Gostei muito mais de Psicologia e de Filosofia.

   3. Aconteceu há 32 anos. Eu tirei o curso de educadora, porque gostava imenso, desde cedo, de conviver com as crianças do pré-escolar. Depois de terminar o curso, fui convidada a ficar na escola onde fiz a minha formação. Após alguns anos de trabalho, recebi o convite para trabalhar numa associação de apoio à deficiência. Quando me fizeram essa proposta disse que não sabia se estava preparada para tal, pois não iria exercer o cargo de educadora de infância, mas iria trabalhar numa área diferente. Este convite foi então um episódio que me marcou para toda a vida, pois a partir do momento que ingressei na área da deficiência, nunca mais a larguei. Abdiquei da minha área de sonho e investi nesta área, acabando por tirar a licenciatura, a especialização e o mestrado. Foi um marco na minha vida profissional que originou grandes mudanças e isso fez toda a diferença. Agora, após 32 anos, considero que foi a melhor decisão que tomei.

   4. Gostaria de ser detentora de algum poder para mudar muitas práticas e muitos sistemas políticos para conseguirmos dar um tipo de resposta mais adequada aos nossos jovens com deficiência, quer na escola que no mundo de trabalho. Gostaria de ter a varinha de condão para mudar algumas coisas que necessitam de ser mudadas e que os políticos e, às vezes, as pessoas e o sistema não permitem.

                                                                                                                      Ana Rodrigues e Joana Ribeiro 

não é apenas mais um quadro



Este é o quadro de excelência e de valor dos alunos da escola no ano letivo 2017/2018. 

Nele podem ser vistos os nomes dos alunos que revelaram aproveitamentos de excelência e os nomes daqueles que, de alguma forma, marcaram a história da escola e, por isso, têm um valor especial. 

Alguns já saíram da escola. 

Fica a foto para memória futura.

Podem ver de perto o quadro à entrada da biblioteca.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

campanha "crianças saudáveis"


Estamos a receber durante esta semana a visita dos Missionários da Consolata. Como o nome sugere, são os missionários que anunciam a consolação e a alegria de nos sabermos amados por Deus. Vêm falar-nos da sua Missão em Angola e pedir a nossa ajuda. Porque Angola ainda é o país no mundo com a maior taxa de mortalidade no mundo. Por isso, até ao Natal os alunos EMRC vão poupar nas guloseimas e oferecer 1 abraço (1€) para as crianças que vivem em Funda e Capalanga. Ao participarmos nesta Campanha Crianças Saudáveis, acreditamos que os pequenos gestos fazem a diferença e ajudam a melhorar o mundo.
Esta e outras iniciativas podem ser acompanhadas através do blogue do Espaço EMRC em http://espacoemrc.blogspot.com.

cortesia de Eleutério Gomes

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

olhares sobre questões de Educação


Antes de flexibilizar o currículo, é preciso que nos flexibilizemos a nós…

daqui
Trabalhar no sentido do desenvolvimento das competências definidas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória pressupõe, a montante, que em cada um de nós aconteça uma mudança ideológica e paradigmática, sob o risco de qualquer mudança nas práticas parecer descontextualizada e desprovida de intencionalidade e sustentação. Como todos sabemos, a mudança não se faz por decreto, e é sempre mais profícua quando acontece de dentro para fora. Mudar nunca é fácil, porque as mudanças obrigam-nos ao confronto com as nossas fragilidades e incertezas. Muitas vezes é este medo do desconhecido que sustenta a tentação de continuarmos demasiado arreigados a modelos que, ainda que obsoletos e desajustados, nos mantêm numa zona de conforto de que não é fácil sair. Reconhecer a necessidade da mudança, querer a mudança e, sobretudo, acreditar que se faz parte da mudança, parecem-me ser as premissas de onde devemos partir. 
Os desafios que se nos colocam obrigam a um trabalho árduo de desconstrução e de (re)colocação em perspetiva da gramática organizacional que ainda impera nas nossas escolas. Em vez da especialização e da fragmentação de saberes, Edgar Morin propõe um dos conceitos que o tornaram um dos maiores intelectuais do nosso tempo: o da complexidade. O pensador critica o modelo ocidental de ensino que, segundo ele, separa os conhecimentos artificialmente através das disciplinas.
Apesar dos múltiplos constrangimentos, que são reais e não fruto da imaginação dos mais céticos, apesar das resistências que se adivinham - e já se sentem - ,as mudanças que por aí pairam,  mais do que “modinhas passageiras”, têm de ser percebidas como imperativos urgentes. A compartimentação e estandardização dos saberes tem de ser substituída por uma lógica interdisciplinar e transdisciplinar, o trabalho ainda muito isolado dos professores tem de ceder lugar às práticas cooperativas e colaborativas, e as metodologias e estratégias, ainda excessivamente uniformes e estandardizadas, têm de se tornar diversificadas, flexíveis e adequadas à heterogeneidade de alunos e alunas.
Não posso deixar de manifestar a minha concordância com a opinião de António Figueiredo, expressa no seu Blogue:“(…) não é fácil falar de competências num mundo onde toda a gente fala de conhecimentos, conteúdos e disciplinas. (…) É um pouco como tentar explicar que a Terra é redonda a uma multidão que tem a certeza absoluta de que ela é plana, ou afirmar que a Terra anda à volta do Sol perante uma população que acredita que é o Sol que anda à volta da Terra”. (https://medium.com/@adfig/que-competências-para-as-novas-gerações-ii-e000f41e16b2)
Como defende o mesmo autor, é chegada a hora de as nossas escolas privilegiarem as “pedagogias emancipatórias”, ao invés de fomentarem “pedagogias predominantemente explicativas”.
Difícil? Claro que sim. A mudança é um processo lento, nem sempre linear e, com certeza, não isento de incerteza, complexidade, imprevisibilidade e possibilidade de erros. Mas ´o caminho faz-se, caminhando`. E o caminho, seja ele qual for, deve ser partilhado e concertado por todos, e não resultado de iniciativas pontuais e individuais que, ainda que repletas de mérito, serão sempre desprovidas de um sentido coletivo que as efetivas mudanças sempre convocam.
E não, o “55” não é só o autocarro que nos leva do Bolhão até Baguim do Monte, colegas… Com o “55” que por aí circula, os destinos são múltiplos e ainda em aberto. Compete-nos a nós definir-lhe o rumo!
Ana Granja

novidade: nasceu mais um clube

Este ano há novidades! Nasceu um novo Clube na Escola, onde poderás passar momentos divertidos a aprender a língua e a cultura francesa. Fala com o teu professor de Francês e inscreve-te.
Estão já afixados os três melhores desenhos para a escolha do logótipo.
1º prémio

2º prémio

3º prémio
    Viva o Clube de Francês!

cortesia de Paula Silva
                                                 

terça-feira, 23 de outubro de 2018

o "Geoatualidades" informa: cinquenta por cento dos campos de milho do Baixo Mondego com colheita em risco


Cerca de 50% da colheita dos nove mil hectares de campos de milho no Baixo Mondego está em risco devido à tempestade Leslie, alertou hoje a Associação Distrital de Agricultores de Coimbra (ADACO), que exige medidas urgentes.
A ADACO afirma que a passagem da tempestade Leslie pela região, provocou prejuízos avultados na zona do Baixo Mondego em estruturas agrícolas, como estufas e barracões, bem como na produção de milho.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

nasceram como bordados

Nasceram como bordados de Castelo BrancoOs materiais utilizados na execução do bordado de Castelo Branco são o linho e a seda natural. De um modo geral, o linho era usado na elaboração do suporte e a seda, em fio, servia para bordar. Aqui, são trabalhos dos alunos do 9º Krealizados com colagens de cartolina relevada, nas aulas de Educação Visual da professora Ana César, a colorirem a nossa escola.






Pode ver no blogartes todo o processo de realização.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

a nossa palmeira

A nossa palmeira está connosco há muito. Manteve-se linda e faustosa na entrada da antiga escola, acolhendo todos os que chegavam (foto 1).

foto 1

Depois, em 2011, foi mudada para a entrada do atual edifício, sendo de novo a "figura" que acolhia qualquer um (foto 2).

foto 2

Entretanto foi vítima do escaravelho que dizimou tantas das suas congéneres, insistindo na ideia da resistência e da resiliência.

Veio o Lesllie e derrubou-lhe as folhas (fotos 3 e 4).

foto 3
foto 4





















Aguarda-se que o nosso símbolo venha a ser continuado por uma outra digna "irmã", vertical e cúmplice, pois esta nossa palmeira soube que "as árvores morrem de pé".

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

histórias de escola (1)

Há três dias o CRESCER lançou o desafio à gente da casa com base no depoimento do escritor João Pedro Mésseder e não tardaram respostas. Desta vez, foi Margarida Serralheiro, docente de Português e de Francês, quem respondeu às perguntas.

As professoras que mais me marcaram foram a do 1º ano (que me ensinou a ler e escrever tão bem que ainda sou uma leitora inveterada que gosta de escrever) e a de francês do 5º e 6º ano. Pessoa inesquecível, de quem infelizmente esqueci o nome.

Os livros de que mais gostei? Para mim, é difícil selecionar. Em pequenina, gostava muito do Joanica Puff (que não sei se ainda existe). A partir da adolescência, devorava tudo o que me viesse ter às mãos, e marcou-me muito "Les Thibault", de Roger Martin du Gard.

Em termos escolares, o episódio que mais me marcou foi a reprovação no 9º ano. Mais importante que o sentimento de ter perdido um ano, foi o muito que aprendi com o falhanço. Aprendi, sobretudo, que nada se faz sem trabalho e que o prazer de não fazer nada não compensa a frustração do fracasso.

Se sonhei ser professora? Não, quase nunca. Houve uma época em que quis ser professora de educação física. Depois... Quis ser mil coisas diferentes e, no último instante do preenchimento do concurso para a faculdade, escolhi em 1ª prioridade o curso em que entrei. E cá estou. Umas vezes já me arrependi, muitas me congratulei...

cortesia de Margarida Serralheiro

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

missão espacial: como medir as distâncias entre a Terra e as estrelas?

Esta "missão espacial" é da responsabilidade do professor Sérgio Viana, docente de Física e Química da nossa escola.. É o "cantinho da ciência" pelas mãos de quem a conhece bem.

Sonda Gaia sobre o fundo da Via Láctea

                                                  
Em Astronomia a medição das distâncias entre a Terra e os astros é um problema tão fundamental quanto difícil.
Bem diferente é o que se passa na medição de distâncias entre nós. Para conhecermos a distância entre duas posições basta-nos ligar os dois pontos com uma fita métrica. Para distâncias maiores medimos o intervalo de tempo com que algo, como por exemplo a luz, deslocando-se a velocidade conhecida, as percorre. É assim que um recetor GPS funciona. Após alguns cálculos intensos devolve a distância com um rigor surpreendente.
Mas, para as estrelas tal não é possível. Nunca ninguém se aproximou da estrela espalhando uma fita métrica pelo caminho, nem tal seria possível. Como também não é possível conhecermos o instante em que a luz é emitida pela estrela para o compararmos com o instante em que a recebemos.
Então, que saltos e ressaltos foram necessários para conhecermos com rigor a distância entre a Terra e, por exemplo, a estrela do céu noturno mais próxima, a Próxima Centauri? Sabemos que esta estrela está a “apenas” 4,3 anos-luz, isto é 40,67 biliões de quilómetros (um bilião é um milhão de milhões).
Para responder a esta questão lembremo-nos que quando olhamos para um objeto próximo, fechando sucessivamente um e outro olho vêmo-lo de ângulos diferentes. A este facto damos o nome de paralaxe. Esta alteração do ângulo com que o objeto é visto também depende da distância entre cada um dos olhos.
No entanto, bem podemos olhar para as estrelas com os olhos sucessivamente a piscar, ora um, ora o outro, que não detetamos qualquer alteração na posição das estrelas. Nem na Lua, incomensuravelmente mais próxima, a vemos a saltar de posição em posição.
Esta impossibilidade deve-se ao facto de a distância entre os olhos ser muito, muito pequena face às distâncias em causa.
Mas, se aumentarmos a distância entre duas observações sucessivas, aumentamos também a paralaxe do objeto.
Ora, a distância máxima entre duas observações sucessivas é de um diâmetro da órbita da Terra em torno do Sol.
Assim abrimos os olhos para observar e registar a posição, ou o ângulo, de uma estrela em janeiro para observar e registar uma nova posição seis meses depois, em julho, depois da Terra ter executado meia volta do seu movimento de translação.
Pela alteração na sua posição calculamos, usando a trigonometria com os ângulos associados de um triângulo, a distância a que a estrela está de nós.
A importância deste método é tão grande que justificou o lançamento, pela Agência Espacial Europeia, ESA, a 10 de dezembro de 2013, de uma sonda, a Gaia, para, fora da turbulência da atmosfera terrestre, medir com muito maior rigor a paralaxe das estrelas.
Mas, há sempre um “mas”, este método não resulta para todos os astros. Os que estão fora da nossa galáxia, a Via Láctea ou Estrada de Santiago, estão a distâncias tão grandes que o diâmetro da órbita da Terra não tem qualquer significado, tal como o é a distância entre os olhos quando se pretende conhecer a distância entre a Terra e a Lua.
Haverá uma outra maneira de conhecermos essas distâncias?
A resposta a esta pergunta ficará para uma outra próxima missão espacial.
 Sérgio Viana

terça-feira, 16 de outubro de 2018

histórias de escola



Uma iniciativa da Leya Educação. Quem fala é o escritor João Pedro Mésseder.
Pode ser replicada por aí. Conte-nos.

Que professor mais o marcou e porquê?
Qual era a sua disciplina favorita?
Que episódio mais o marcou?
Alguma vez sonhou ser...?

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

o "Geoatualidades" informa: autarcas do Douro insistem na reativação da Linha do Douro até Espanha

A linha ferroviária do Douro está atualmente ativa entre o Porto e o Pocinho mas os autarcas querem que vá até Salamanca.
 NELSON GARRIDO
Os autarcas do Douro aproveitaram a presença do ministro da Economia, na Régua, para reivindicarem o prolongamento da Linha do Douro até Espanha, um projeco reclamado localmente e sobre o qual, dizem, o Governo tem "mantido o silêncio". 
"Este projeto é um desígnio nacional, é um projeto que do ponto de vista técnico e económico é justificado. Não podemos deixar cair este tema", afirmou o presidente da Câmara de Peso da Régua, José Manuel Gonçalves. @ LUSA 

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

o que é, o que é?


No dia 11 de outubro de 2018, a turma do 10ºJ do curso de informática realizou uma atividade prática de montagem de computadores na disciplina de Sistemas Operativos (SO) e Programação de Sistemas Informáticos (PSInf). Os alunos conseguiram montar um computador a partir do zero, com uma pequena ajuda do professor Jorge Silva e da professora Susana Santos.

A turma foi dividida em grupos de cinco e de quatro elementos. Esta atividade serviu para desenvolver as capacidades dos alunos de montar computadores. Todos os computadores funcionaram perfeitamente e futuramente serão usados para certas aulas de algumas disciplinas e ainda serão disponibilizados na sala dos professores. 

Esta atividade de hardware consistiu em montar uma máquina, isto é, um computador de torre, unindo assim competentemente os componentes dessa mesma máquina de forma a ficarem compatíveis. 

10.º J, Curso Profissional de Informática


quinta-feira, 11 de outubro de 2018

o "Geoatualidades de cá e de lá" informa


Esperança de vida dos portugueses aumenta para 80,78 anos. Mulheres continuam a ser recordistas da longevidade
                                                                                   RICARDO MORAES
A esperança de vida continuou a ser superior para as mulheres (83,41 anos), mas a diferença para os homens tem vindo a diminuir, sendo agora de 5,67 anos A esperança de vida à nascença da população portuguesa foi estimada em 80,78 anos, revelam dados do INE, segundo os quais o Norte, o Centro e Área Metropolitana de Lisboa são as regiões onde os portugueses vivem mais.


A esperança de vida, no triénio 2015-2017, continuou a ser superior para as mulheres (83,41 anos), mas a diferença para os homens (77,74 anos) tem vindo a diminuir, sendo agora de 5,67 anos (face a 6,02 em 2008-2010), adiantam as "Tábuas de Mortalidade em Portugal 2015-2017" divulgadas esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).LUSA


quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Hera, a mimalha


Hera, a mimalha
Nascimento 20/05/2012
A Hera foi a última burrinha a entrar na Campanha de Apadrinhamento, e neste último ano cresceu muito rápido, tendo-se feito alta e muito bonita. Apesar de andar sempre acompanhada pelas amigas Gaivota e Gorongosa, não deixa de procurar a atenção dos tratadores e dos visitantes para receber carinhos.

O CRESCER informa que nas aulas de EMRC o mês de outubro está a ser dedicado aos animais. 

"Estamos mesmo a apadrinhar a Hera, uma burrinha que vive na aldeia de Atenor (em Miranda do Douro). Cada padrinho e madrinha deve poupar nas guloseimas e oferecer 1 abraço (1€) que será entregue à AEPGA - Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino (www.aepga).
Acreditamos nos pequenos gestos. Seguimos como lema este provérbio africano: Muita gente pequena, em muitos lugares pequenos, fazendo pequenas coisas, mudarão a face da terra.
Iremos ainda falar de três associação que no concelho de Maia trabalham na recuperação de animais abandonados nas nossas ruas: Cantinho do TarecoCão Viver e Amigos Picudos.
Podem acompanhar as nossas atividades através do BLOG do Espaço EMRC (em http://espacoemrc.blogspot.com) e da página no Facebookhttps://www.facebook.com/espaco.emrc/ "

cortesia de Eleutério Gomes

terça-feira, 9 de outubro de 2018

vem aí a "onda rosa"



De dia 15 de outubro ao dia 30 de outubro vão realizar-se atividades de apoio à Liga Portuguesa da Luta Contra o Cancro da Mama.
As atividades que o curso profissional auxiliar de saúde vai realizar são:
-venda de bolos;
-venda de produtos fornecidos pela Liga Portuguesa da Luta Contra o Cancro da Mama.
Com estas atividades vamos angariar dinheiro para a Liga Portuguesa da Luta Contra o Cancro da Mama.
A Liga e o curso auxiliar de saúde ficarão muitos agradecidos a quem puder comprar estes produtos para ajudar.
Estas atividades não pretendem só angariar dinheiro, mas também pretendem alertar para a importância da prevenção contra o cancro da mama.

Marta Cruz e Tatiana Cunha, 10ºL

vem aí um tempo mais de outono

As temperaturas vão descer entre 2 e 5 graus Celsius a partir de quinta-feira, dia em que está prevista chuva, que poderá ser intensa em alguns locais de Portugal continental, segundo a meteorologista Maria João Frada.



A partir de quinta-feira já vamos ter um padrão meteorológico mais compatível com o outono”, disse à agência Lusa a meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
De acordo com Maria João Frada, para hoje e terça-feira ainda está previsto céu pouco nublado ou limpo com subida dos valores da temperatura máxima na ordem dos 3 a 5/6 graus nas regiões do Norte e Centro, em especial no litoral oeste. @ sapo24

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

greve dos professores atinge hoje escolas do Norte do país



A semana de protesto dos professores que hoje atinge  o Norte do País vai culminar com uma manifestação nacional na sexta-feira, dia 5 de outubro, em Lisboa, naquele que é o Dia Mundial dos Professores.
Na greve faseada por zonas, que decorre desde dia 1 (ver cartaz), os docentes exigem que nove anos, quatro meses e dois dias de trabalho sejam contabilizados na progressão de carreira, após um período de congelamento, e que sejam solucionadas questões relativas à aposentação, aos horários e à precariedade que atinge a profissão.
As várias organizações sindicais afirmam que “os professores estão empenhados nesta greve, na demonstração da sua insatisfação e de que não desistem daquilo a que têm direito”, salientando que é “fundamental explicar às pessoas que não é verdade que os professores estão à procura de privilégios, que não é verdade que os professores estejam a pedir aquilo que a lei não determina”, palavras de João Dias da Silva.
“Há uma ilegalidade da parte Governo ao não cumprir a lei relativamente à recuperação do tempo de serviço que esteve congelado. Aquilo que nós queremos é que seja aplicada aos professores a mesma legislação que foi estabelecida em relação aos outros trabalhadores da administração pública. Os professores também têm o direito a que todo o tempo que esteve congelado seja recuperado”, acrescentou.
Amanhã haverá uma concentração de professores de todo o país, em Lisboa, pelas 15h.

Fundação José Saramago é uma porta aberta para a intimidade do Nobel


A Fundação José Saramago abre as portas para a obra do Nobel da Literatura em língua portuguesa, mas sobretudo permite mergulhar na intimidade do escritor, através das suas agendas e cadernos de apontamentos, que revelam um homem metódico no seu quotidiano.
O primeiro andar da centenária Casa dos Bicos, em Lisboa, alberga o enorme espólio literário de José Saramago, todos os livros que publicou, em várias edições — incluindo o seu primeiro romance, “Terra do Pecado”, publicado em 1947 pela Minerva -, manuscritos e datiloscritos dessas obras, os livros que consultou para escrever “Memorial do Convento” e a bibliografia a que recorreu para construir o polémico “O evangelho segundo Jesus Cristo”. @ SAPO 24


do prolongamento do JI de Moutidos

Chegou o "Jornal da Tarde" de setembro.


cortesia de Ricardo Mazzei

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

no futuro a estrada far-se-á voando

Alguns parecem saídos de um filme de ficção científica, outros assemelham-se a um híbrido entre um carro e uma avioneta. Já há um protótipo norte-americano com mais de 200 horas de voo e em Portugal já se dão os primeiros passos na área.
O Cormorant israelita chegará em 2020
REUTERS

É uma imagem conhecida que habita no imaginário de muitos os que nasceram e cresceram depois de 1962: a família Jetson começa a manhã num carro voador verde, parecido a um mini-helicóptero sem hélices, e desloca-se entre vários pontos de Orbit City, a cidade ficcionada da série dos anos 1960.
Em 1925, Henri Ford já tinha tentado criar um carro voador, o Ford Flivver, o "modelo T dos ares", mas o projecto chegou ao fim em 1936 devido a um acidente aparatoso. Nessa altura, os carros voadores eram apenas um sonho reservado aos mais audazes. Quando os Jetsons foram criados, nos anos 60, eram uma visão futurista.
Actualmente os carros voadores, carros-drone ou drones de passageiros estão cada vez mais perto de se tornarem reais e comuns: já há um protótipo norte-americano com mais de 200 horas de voo e em Portugal já se dão os primeiros passos na área.
Em Israel o Cormorant será comercializado em 2020. PÚBLICO