Há três dias o CRESCER lançou o desafio à gente da casa com base no depoimento do escritor João Pedro Mésseder e não tardaram respostas. Desta vez, foi Margarida Serralheiro, docente de Português e de Francês, quem respondeu às perguntas.
As professoras que mais me marcaram foram a do 1º ano (que me ensinou a ler e escrever tão bem que ainda sou uma leitora inveterada que gosta de escrever) e a de francês do 5º e 6º ano. Pessoa inesquecível, de quem infelizmente esqueci o nome.
Os livros de que mais gostei? Para mim, é difícil selecionar. Em pequenina, gostava muito do Joanica Puff (que não sei se ainda existe). A partir da adolescência, devorava tudo o que me viesse ter às mãos, e marcou-me muito "Les Thibault", de Roger Martin du Gard.
Em termos escolares, o episódio que mais me marcou foi a reprovação no 9º ano. Mais importante que o sentimento de ter perdido um ano, foi o muito que aprendi com o falhanço. Aprendi, sobretudo, que nada se faz sem trabalho e que o prazer de não fazer nada não compensa a frustração do fracasso.
Se sonhei ser professora? Não, quase nunca. Houve uma época em que quis ser professora de educação física. Depois... Quis ser mil coisas diferentes e, no último instante do preenchimento do concurso para a faculdade, escolhi em 1ª prioridade o curso em que entrei. E cá estou. Umas vezes já me arrependi, muitas me congratulei...
cortesia de Margarida Serralheiro
O CRESCER agradece a disponibilidade da professora Margarida. Bem haja|
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