quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

ministro João Costa à Rádio Renascença: "Eu disse sempre que a reivindicação dos professores é justa e legítima"

Foi uma ‘linha vermelha’ definida por todos os sindicatos de professores, ao longo de mais de um ano de negociações, mas a recuperação integral do tempo de serviço congelado aos professores, de que as plataformas sindicais asseguraram não abdicar, nunca se concretizou. O ministro da Educação recusou sempre as propostas entregues pelos sindicatos, que apresentaram esquemas faseados, justificando que não seria financeiramente viável e que implicaria um investimento de 1,3 mil milhões de euros.

No entanto, a alguns meses de cessar funções enquanto ministro da Educação João Costa finalmente abre a porta a esta reivindicação, mas ‘encaminha-a’ para o seu sucessor, apontando que eventualmente será alguém que integrará um Governo liderado pelo socialista Pedro Nuno Santos, a quem já demonstrou o apoio público à candidatura.

“Eu disse sempre que a reivindicação dos professores é justa e legítima. Depois tivemos de a enquadrar na gestão dos Orçamentos de Estado que tivemos e ver em termos de exequibilidade aquilo que é possível. Se houver uma gestão, que espero venha a ser liderada por Pedro Nuno Santos enquanto primeiro-ministro, que, em termos de opções orçamentais, consiga dar resposta a isto (…), obviamente que fico muito contente e mais contentes ainda ficarão os professores”, começa por explicar em entrevista à Renascença. Fonte: Executive Digest

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