quinta-feira, 15 de junho de 2023

educação: milhares de alunos do 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 10.º anos de escolaridade terminaram o 3.º período de aulas

Terminou ontem, dia 14 de junho, o terceiro período do ano letivo 2022/2023, para os alunos do 5º, 6º, 7º, 8º e 10º anos de escolaridade, ficando a faltar os alunos da educação pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico de escolaridade, que podem ‘fechar os livros’ a 30 de junho. O regresso à escola está agendado para entre os dias 12 e 15 de setembro de 2023.

Para Filinto Lima, presidente da ANDAEP – Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas -, o ano letivo que está a chegar ao fim tem sido “ensombrado pelas greves sucessivas, pelas manifestações, pelo braço de ferro intenso e imenso entre o Ministério da Educação e os sindicatos dos professores”. 
O responsável lembrou ainda que a luta vai continuar e que deverá continuar no próximo ano. “os alunos não foram prejudicados na sua globalidade”, revelou, em entrevista à ‘SIC Notícias’, garantindo que Marcelo Rebelo de Sousa “tem a capacidade de pôr fim a este braço de ferro entre sindicatos de professores e o Ministério da Educação”. Tem nas mãos “um diploma que é um diploma da carreira dos docentes, que tem a ver com os 6 anos, 6 meses e 23 dias, para além de outras reivindicações, em que terá de dar uma decisão, ou vai vetar ou vai promulgar, neste momento não sabemos para que lado se irá inclinar a sua decisão, mas estamos todas na expectativa de uma decisão a curto prazo”, indicou.

“Pensamos que Marcelo Rebelo de Sousa pode ser, será um bom mediador neste conflito intenso entre Ministério da Educação e sindicatos. É um conflito onde não se perspetiva solução, não há solução à vista, onde não há de facto o fumo branco, onde o túnel, que é o problema, cada vez é maior e, portanto, terá que haver alguém que de haver alguém que medeie as duas partes que estão de facto com posições antagónicas numa situação também, que é sui generis no contexto educativo nacional, onde não há união da parte de quem representa os trabalhadores.” Fonte: Sapo

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