Directores entendem que faltas não podem ser justificadas com participação na greve, mas há quem admita avaliar motivo depois de perceber qual a adesão (que adivinham fraca) dos estudantes aos protestos.
Esta sexta-feira, “se houver testes, eles realizam-se e se os alunos faltarem, têm falta”. É “um dia normal. Não estamos a encarar a greve de maneira especial”, garante Eduardo Lemos, director da Escola Secundária Eça de Queirós, na Póvoa de Varzim e presidente do Conselho das Escolas. A maioria dos directores que o PÚBLICO contactou diz que a rotina não será alterada por causa dos protestos relacionados com a Greve Climática Estudantil.
Os protestos estão marcados para cidades de Norte a Sul do país e nas regiões autónomas. No Facebook, estão marcados protestos em prol do ambiente em pelo menos 28 cidades. E não são apenas os estudantes portugueses que se manifestam nesta sexta-feira. Há greves marcadas em meia centena de países. Todos se inspiram na adolescente sueca Greta Thunberg, que ao longo de várias sextas-feiras fez greve às aulas para chamar a atenção para o problema das alterações climáticas.
Concentrações por todo o país
Em Portugal, a greve estudantil mundial terá focos por todo o país. Em Lisboa, o ponto de encontro é às 10h30, no Largo Camões, e daí sairá uma marcha que termina na Assembleia da República; em Coimbra, será à mesma hora, em frente à câmara municipal; no Porto, a concentração é na Avenida dos Aliados, junto à câmara municipal, às 10h30. Para já estão confirmadas 26 concentrações.@PÚBLICO
Sem comentários:
Enviar um comentário
O CRESCER agradece o seu comentário.