A Administração
Nacional da Aeronáutica e do Espaço (NASA) emitiu recentemente um alerta
preocupante: “Até ao ano 2050, algumas partes do nosso planeta poderão
tornar-se inabitáveis.” O alerta para este cenário catastrófico da agência
espacial dos Estados Unidos teve por referência dados recolhidos de satélites.
Esta condição estaria diretamente relacionada
com o aquecimento global, que está a provocar um aumento na frequência e
severidade da presença de ondas de calor a nível planetário. Este calor extremo
será a principal razão para tornar certas regiões inabitáveis.
Os cientistas explicaram os seus resultados,
afirmando que o índice de bolbo húmido é essencial para registar o stress
térmico que o corpo humano pode tolerar – este fator combina a temperatura com
a humidade do ar, o que permite avaliar a capacidade do corpo de dissipar o
calor através da transpiração.
De acordo com os especialistas, um índice de
bolbo húmido superior a 35 graus durante seis horas consecutivas pode
representar um risco fatal para a saúde humana, uma vez que a partir dessas
condições o corpo perde a capacidade de regular a sua temperatura interna.
Segundo a NASA, nos últimos 15 anos, há
regiões subtropicais que já ultrapassaram o limiar crítico: como tal, prevê-se
que o fenómeno possa intensificar-se, bem como espalhar-se a outros
territórios, conforme avança o aquecimento global, potencialmente transformando
estes espaços em áreas inabitáveis.
Entre os territórios impactados, estão grande
parte das nações do Sul da Ásia, como o Paquistão; bem como vários países
localizados no Golfo Pérsico, bem como nas costas do Mar Vermelho. Nesse mesmo
sentido, existem outras regiões em risco para o ano de 2070, onde podemos
encontrar certas regiões do Brasil e do leste da China. Também algumas regiões
dos Estados Unidos também poderão sofrer mudanças consideráveis durante as
décadas seguintes.
Na maioria das regiões, o índice de bolbo húmido não excede 25 a 27 graus Celsius: embora seja uma condição um tanto incómoda para o ser humano, não é especialmente perigosa, exceto nos casos em que se realiza intensa atividade física – de acordo com os especialistas, o mais elevado que os humanos podem tolerar é de 35 graus durante seis horas: mais elevado do que isso aumenta consideravelmente o risco de morte. Fonte: Sapo
Sem comentários:
Enviar um comentário
O CRESCER agradece o seu comentário.