Passados 30 anos, Portugal lançou o seu segundo satélite para o espaço. O Aeros, como se chama, seguiu num foguete da SpaceX, a partir da base da empresa em Vanderberg, EUA, às 22h05m de segunda-feira, hora de Lisboa.
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Plataforma geológica portuguesa é uma das maiores do mundo
O Aeros é um nanossatélite de 4,5 quilos, mas ainda que tenha um peso pluma, representa um investimento mais pesado de 2,78 milhões de euros, sendo que foi cofinanciado em 1,88 milhões de euros pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder).O equipamento vai ficar na órbita terrestre a 510 quilómetros de altitude, um pouco mais acima da localização da Estação Espacial Internacional.Todas as comunicações e recolha de dados e imagens vão ser executadas pelo teleporto de Santa Maria, nos Açores, propriedade da Thales Edisoft Portugal que lidera o consórcio nacional responsável pelo desenvolvimento deste satélite.Por sua vez, o centro de engenharia CEiiA de Matosinhos vai ter como missão processar os dados e imagens recebidos enquanto as universidades do Algarve, Porto e Minho, em conjunto com o Instituto Superior Técnico e Instituto do Mar vão fornecer suporte científico.O novo Aeros terá uma missão ambiciosa e bastante trabalhosa que será observar a plataforma geológica portuguesa. Esta carateriza-se por ser uma das maiores do mundo, mais especificamente é a quinta maior, a nível global. A zona económica exclusiva portuguesa inclui também uma enorme área de oceano e, por essa razão, é 14,9 vezes maior que o território de Portugal Continental.Atualmente, esta zona que conta com amplos recursos geológicos e marinhos, é gerida através de serviços prestados por entidades externas que fornecem análise espacial e deteção remota.
Esse serviço vai passar a ser prestado pelo Aeros que, ontem às 22h05, seguiu para o espaço para cumprir com a sua ambiciosa missão. Fonte: 4Gnews
Esse serviço vai passar a ser prestado pelo Aeros que, ontem às 22h05, seguiu para o espaço para cumprir com a sua ambiciosa missão. Fonte: 4Gnews
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