Para os membros do júri, Tolentino de Mendonça é "uma das vozes fundamentais da poesia contemporânea portuguesa e europeia", que além das suas funções eclesiásticas, se tem destacado "no ensino universitário, no ensaio de reflexão teológica e filosófica e na poesia".
O cardeal, ensaísta e poeta José Tolentino de Mendonça é o vencedor da
37ª edição do Prémio Pessoa, foi esta quinta-feira anunciado numa cerimónia no
Palácio de Seteais, em Sintra.
José
Tolentino Calaça de Mendonça, de 57 anos, criado cardeal a 5 de outubro de 2019
pelo Papa Francisco, nasceu em Machico, na Madeira, destacando-se como poeta,
sacerdote e professor. Desde o ano passado que é prefeito do Dicastério para a
Cultura e a Educação no Vaticano.
Autor de numerosos livros, que o tornaram conhecido pelos
portugueses dos mais diversos quadrantes, estudou Ciências Bíblicas em Roma e
viveu em Lisboa, onde foi professor e vice-reitor da Universidade Católica
Portuguesa, a instituição que escolheu para o doutoramento em Teologia Bíblica.
Desde a sua primeira edição, em 1987, o Prémio Pessoa foi atribuído a 39 personalidades (em duas edições com dois premiados em simultâneo), com papel significativo na vida cultural e científica do país.
O Prémio Pessoa é uma iniciativa do semanário Expresso e
da Caixa Geral de Depósitos, no valor de 60 mil euros, que "visa
reconhecer a atividade de pessoas portuguesas com papel significativo na vida
cultural e científica do país".
O júri foi composto por Ana
Pinho, António Barreto, Clara Ferreira Alves, Diogo Lucena, Emílio Rui Vilar,
José Luís Porfírio, Maria Manuel Mota, Pedro Norton, Rui Magalhães Baião, Rui
Vieira Nery e Viriato Soromenho-Marques, com Francisco Pinto Balsemão a
presidir e Paulo Macedo como vice-presidente.
Os membros do júri consideraram
que Tolentino de Mendonça é "uma das vozes fundamentais da poesia
contemporânea portuguesa e europeia", que, além das suas funções
eclesiásticas, se tem destacado "no ensino universitário, no ensaio de
reflexão teológica e filosófica e na poesia".
"José Tolentino de Mendonça projeta uma visão do mundo norteada por uma espiritualidade que pretende acolher, compreender e transcender as dilacerações, conflitos e sofrimentos da humanidade", em todos os domínios da sua "notável e diversificada atividade intelectual", afirmou o presidente do júri. Fonte: DN
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