Ministro da Defesa israelita anuncia corte de todos os bens essenciais ao território onde diz estar a lutar contra "animais". Crime de guerra, alerta a Human Rights Watch, enquanto secretário-geral da ONU e presidente turco apelam para se respeitar o direito humanitário.
© MOHAMMED ABED / AFP |
As declarações do primeiro-ministro e do ministro da Defesa de Israel sobre a reação ao ataque do Hamas fizeram soar alarmes na comunidade internacional. Enquanto o exército israelita anunciou ter retomado o controlo das localidades que haviam caído nas mãos da organização terrorista e prosseguia a campanha de bombardeamento a alvos do Hamas, Jerusalém, Telavive e noutras localidades israelitas voltaram a ser alvo de foguetes e mísseis.
Ao declarar um "cerco completo" a Gaza, Yoav Gallant, ministro da Defesa, afirmou: "Sem eletricidade, sem comida, sem água, sem gás, tudo fechado. Estamos a lutar contra animais e agiremos em conformidade", disse perante os comandantes militares o ministro que há meses se rebelou contra o chefe do governo por este querer avançar com uma reforma judicial que põe em causa os fundamentos democráticos do país.
Mas o momento é de sintonia e Netanyahu não desafinou, ao falar com os autarcas das localidades perto de Gaza. "O que o Hamas vai viver será difícil e terrível. Todos os lugares onde o Hamas está ativo vão ser destruídos por completo. Vamos mudar o Médio Oriente", proclamou. Mais tarde, num discurso transmitido pela TV, o primeiro-ministro apelou para a formação de um governo de unidade nacional, "sem pré-condições". (saiba mais, aqui)
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