terça-feira, 31 de outubro de 2023

escola sede: "Take a Minute, Take Five!"

No âmbito da festividade do Halloween, uma sugestão de um jogo, da autoria de Pietro Lemos, do 9ºG, na subcategoria "Fun Corner/Chill out time".

                                                                          Game Review 🎮 - Hollow Knight 🪲

Originally released in 2017, Hollow Knight is a 2D Metroidvania game from the indie developer: Team Cherry.

The game follows the story of an unnamed insect knight that upon hearing a strange sound goes towards the kingdom of Hallownest to investigate.

Upon arriving in the kingdom, he ends up discovering that the people of that kingdom are being infected by something, so he undertakes an adventure and goes into the kingdom to stop the infection.

The game has a big variety of enemies, a very interesting story, good skill progression, cool and charismatic characters. The songs are very good for the mood of the game and sometimes silence is the best music and the game has 5 different endings. This keeps the player interested in the game and continuing to explore Hallownest.

The game does not have loot boxes or microtransactions so, the game is perfectly playable for those who don't have a lot of money.

The game also has 3 wonderful free DLCs for those who want more fun and challenges.

I did 100% of the game and I can say that this game is truly ☆ ☆ ☆ ☆ ☆ stars, I highly recommend it. Some people may not be able to enjoy the game as it is quite difficult. But if you like challenges, you will love this game.                                                                          

                                                                                                                                                                                Pietro Lemos, 9ºG

                                                                                             cortesia de enio de Constância Silva, docente de Inglês e colaboradora do CRESCER

 


mundo: VERGONHA!

Milhares de pessoas invadiram armazéns da ONU em Gaza para levar alimentos e artigos de sobrevivência

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) afirmou que milhares de pessoas invadiram os seus armazéns em Gaza para levar alimentos e outros artigos essenciais, divulgou hoje a agência de notícias Associated Press (AP).

Thomas White, diretor da agência da ONU em Gaza, disse no domingo que a invasão foi “um sinal preocupante de que a ordem civil está a começar a colapsar”, após três semanas de guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas.

A UNRWA fornece serviços básicos a centenas de milhares de pessoas em Gaza.

As suas escolas espalhadas pelo território foram transformadas em abrigos que estão lotados com palestinianos deslocados pelo conflito. Fonte: Executive Digest

saúde: consciencialização e prevenção para salvar vidas do AVC

No dia 29 de outubro, o mundo une-se para celebrar o Dia Mundial do AVC (Acidente Vascular Cerebral). Essa data visa aumentar a consciencialização sobre esta doença, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

O AVC é uma emergência médica, sendo atualmente a principal causa de morte e incapacidade permanente em Portugal. A cada hora que passa, há três portugueses que sofrem um Acidente Vascular Cerebral, um deles não sobreviverá, e metade dos sobreviventes poderão ficar com sequelas incapacitantes.

O tema do Dia Mundial do AVC, deste ano de 2023, proposto pela OMS, é: “Juntos, somos maiores que o AVC”, enfatizando a importância da colaboração entre profissionais de saúde, autoridades governamentais, organizações não governamentais e sociedade em geral, para prevenir, diagnosticar e tratar melhor esta doença.

O que é um AVC?

O Acidente Vascular Cerebral ocorre quando o suprimento de sangue para uma parte do cérebro é interrompido ou reduzido, resultando numa lesão cerebral. Existem dois tipos principais de AVC: o isquémico, quando um vaso sanguíneo é bloqueado por um coágulo ou placa de ateromatose, e o hemorrágico, que acontece quando um vaso sanguíneo se rompe e causa sangramento no cérebro.

Consciencialização e prevenção

A consciencialização sobre o AVC é essencial para prevenir a ocorrência de casos e reduzir as suas consequências. É importante que as pessoas conheçam os principais fatores de risco, como hipertensão arterial, diabetes, tabagismo, sedentarismo e obesidade. Além disso, é fundamental incentivar hábitos de vida saudáveis, como a prática regular de exercício físico, alimentação equilibrada, com redução da ingestão de sal, controle da pressão arterial, evitando o consumo excessivo de álcool e o tabagismo. É importante refletir no facto de que cerca de 80% dos AVC podem ser prevenidos com hábitos de vida saudável e controlo dos fatores de risco.

É também importante promover a educação da população, para reconhecer os sinais de alarme de um AVC, como instalação súbita de falta de força num lado do corpo, dificuldade em falar, visão turva, tonturas e dor de cabeça intensa e súbita.

São importantes as campanhas com divulgação dos sinais de alarme mais frequentes, habitualmente designados por “3 Fs”: Falta de Força num braço, Face assimétrica, com boca ao lado e Dificuldade em Falar. Ao reconhecer esses sinais, é imprescindível buscar atendimento médico imediato, pois cada minuto conta para minimizar os danos causados pelo AVC. A população deve saber que, perante estes sintomas, deve ligar imediatamente para o número nacional de emergência: 112. Desse modo, o INEM aciona a Via Verde do AVC, sendo disponibilizados meios de auxílio para transportar o doente ao hospital com capacidade para proporcionar o tratamento adequado, no mais curto espaço de tempo.

Atendimento de emergência

Nos últimos 25 anos houve enormes progressos no tratamento da fase aguda do AVC. Existem novos tratamentos, muito eficazes, conseguindo por vezes reverter completamente os sintomas, mas que a sua eficácia depende na maioria da rapidez com que o doente chega ao hospital.

A comemoração do Dia Mundial do AVC é uma oportunidade para aumentar a consciencialização sobre esta doença devastadora. É responsabilidade de todos nós promover uma cultura de cuidado com a saúde, adotando hábitos saudáveis e estando atentos aos sinais de alerta. Juntos, podemos fazer a diferença na luta contra o AVC. (Leia tudo, aqui)

atualidade: acidentes com trotinetas, bicicletas e skates têm vindo a aumentar

Já houve um acidente mortal com trotinetas este ano. Entre janeiro e junho, 227 pessoas sofreram ferimentos ligeiros e outras nove tiveram ferimentos graves. O maior número de acidentados registou-se no Porto. 
O número de feridos em acidentes envolvendo trotinetas tem vindo a aumentar de forma significativa nos últimos quatro anos. 
De acordo com dados provisórios da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) solicitados pelo i, no primeiro semestre deste ano registaram-se 236 feridos e uma vítima mortal em acidentes com trotinetas em todo o país. Em 2022, contabilizaram-se 446 feridos com trotinetas, no ano anterior apenas 182 feridos, enquanto em 2020 — ano marcado pelas restrições à circulação da pandemia — foram 69 feridos e em 2019 foram 84. Neste período, não houve registo de vítimas mortais.
Dos pelo menos 237 acidentes registados nos primeiros seis meses deste ano resultaram 227 feridos ligeiros. Apenas nove utilizadores de trotinetas sofreram ferimentos graves. A maioria dos sinistros aconteceu dentro de localidades, com apenas seis a registarem-se fora de localidades.
O Porto surge em primeiro lugar na tabela quanto ao número de vítimas (49), tendo sido neste distrito que se registou o único acidente mortal. Segue-se Lisboa, com 48 feridos – destes apenas um considerado grave –, Setúbal (33) e Coimbra (23).
Quanto à natureza dos acidentes, a maioria das vítimas (159) resultaram de colisões, sendo que houve ainda 72 feridos em despistes e seis foram vítimas de atropelamento.
Bicicletas ainda provocam mais acidentes em Lisboa  
Entre os novos meios de mobilidade urbana, os acidentes com bicicletas continuam a provocar o maior número de feridos na área da Grande Lisboa.
Este ano já deram entrada no Hospital de São José pelo menos 755 doentes acidentados em sinistros com bicicletas, trotinetas, skates e patins em linha. Destes, 203 eram jovens com menos de 18 anos e os restantes 552 eram adultos com mais de 18 anos, de acordo com dados avançados ao i por João Varandas Fernandes, diretor de Centro de Responsabilidade Integrado (CRI) de Traumatologia Ortopédica do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC) - Hospital de São José.
A maior percentagem destes doentes que deram entrada neste CRI de Traumatologia Ortopédica decorreram de acidentes de bicicleta, sendo que entre os adultos com mais de 18 anos os acidentes com trotineta surgem em segundo lugar. Já no grupo abaixo dos 18 anos são os acidentes de skate que surgem a seguir à bicicleta. (Leia tudo aqui.)

cultura: Penafiel homenageou Miguel Esteves Cardoso

Das montras às ruas, a obra de Miguel Esteves Cardoso esteve presente um pouco por toda a cidade.


Foto: Leonel de Castro/Global Imagens
De 23 a 29 de outubro, a cidade celebrou a vida e a obra de um dos maiores escritores portugueses vivos, com momentos especiais de comunhão entre o público e grandes nomes da literatura, arte e informação. Um desses momentos foi o concerto “Sétima Legião – 40 anos”, no dia 27, que celebrou as quatro décadas passadas desde que o primeiro single da banda foi lançado pela Fundação Atlântica, a editora criada por Miguel Esteves Cardoso.

Outro momento alto do festival foi a edição especial do podcast “A Noite da Má Língua”, dedicada a Miguel Esteves Cardoso. Para esta homenagem, Penafiel recebeu Júlia Pinheiro, Rui Zink, Rita Blanco e Manuel Serrão no último dia do festival.

Um programa completo, do teatro à música

Os dias do Escritaria são sempre repletos de momentos de comunhão entre várias artes. Este ano, para além da atuação especial dos Sétima Legião, o festival foi marcado por uma conversa-concerto com o cantor Miguel Ângelo, no dia 24, no Auditório do Museu Municipal de Penafiel. No dia 28, a música continuou no museu graças à “Geração Nestum com figos”, com Bruno Vieira Amaral e Bárbara Reis.

Depois da música, o teatro. No dia 25, a Jangada Teatro apresentou, no Museu Municipal, a peça “Portugal 5.0”, em honra de Miguel Esteves Cardoso. Ainda diante do público, mas sem encarnar personagens, Francisco Mendes da Silva esteve presente para a conversa “Miguel: uma aventura na república portuguesa”, no dia 28.

Esta não foi a única vez em que personalidades do mundo literário estiveram frente a frente e a responder às questões do público. Ainda no sábado, Valter Hugo Mãe esteve no Museu Municipal para falar sobre como “Escrever é f*****”. E, como não podia deixar de ser, Miguel Esteves Cardoso esteve na “Escriticaria em dia” para conversar com João Pedro George, numa entrevista que foi aberta ao público e teve lugar no Museu Municipal, no sábado.

O último dia do festival arrancou com uma discussão sobre “Os problemas de Miguel Esteves Cardoso”, que juntou João Pedro George, Carlos Quevedo e Pedro Boucherie Mendes. Antes de a “Noite da Má Língua” encerrar a 16.ª edição do Escritaria, houve tempo para Capicua, Manuel Falcão e Nuno Miguel Guedes debaterem “A Escrítica Pop”.

Literatura em toda a parte

Para além destes momentos culturais que marcaram a programação do Escritaria 2023, Penafiel  transformou-se num livro aberto. Das montras às ruas, a obra de Miguel Esteves Cardoso esteve presente um pouco por toda a cidade, numa verdadeira carta de amor ao escritor.

Nas palavras de Antonino de Sousa, Presidente da Câmara Municipal de Penafiel, esta foi "uma edição muito emotiva”, especialmente “para aqueles que fazem parte de uma geração que se habituou a encontrar em Miguel Esteves Cardoso uma fonte de inspiração para olhar e interpretar Portugal de uma forma crítica e não conformista”. O autarca destacou ainda o “humor” de Miguel Esteves Cardoso, “que faz dele um autor de referência para muitos portugueses”. (adaptado daqui)


educação: Conselho das Escolas diz que proibir telemóveis não é solução mas deixa decisão às escolas

O Conselho das Escolas entende que a solução para responder aos impactos negativos do uso dos telemóveis em contexto escolar não passa por proibir a sua utilização, mas defende que devem ser os próprios agrupamentos a decidir.

A posição do órgão consultivo que representa os diretores escolares foi solicitada pelo ministro da Educação em setembro e divulgada hoje numa recomendação aprovada por unanimidade pelos membros do conselho.

No documento, o Conselho das Escolas reconhece que a utilização dos telemóveis em contexto escolar pode implicar alguns riscos, relacionados com a exclusão social ou excessiva dependência da tecnologia, mas afirma que “a solução não passa por proibir o uso de telemóvel nas escolas”.

Em vez disso, entendem os conselheiros que a escola, refletindo o comportamento social e familiar, não é responsável “por os alunos portugueses passarem um elevado número de horas em frente a ecrãs”, mas deve assumir um papel ativo de sensibilização.

“Com a crescente influência da tecnologia nas vidas dos alunos, é importante que estes desenvolvam uma sólida compreensão sobre o uso seguro e responsável da mesma”, refere o documento enviado à tutela.

Apesar dos impactos negativos e das “questões complexas de disciplina, designadamente a captação indevida de imagens ou o cyberbullying” que se levantam com o uso generalizado dos telemóveis, sobretudo a partir do 2.º ciclo, os diretores sublinham que existem, por outro lado, aspetos positivos.

Em sala de aula, afirmam, os ‘smartphones’ podem constituir “recursos ao dispor de alunos e professores para favorecer as aprendizagens” e permitem “potenciar o desenvolvimento de competências essenciais de acordo com o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória”.

De acordo com o Conselho das Escolas, os docentes que incorporam as várias potencialidades dos ‘smartphones’ nas aulas “identificam que os alunos apresentam maior motivação, estão mais atentos, empenham-se mais e envolvem-se bastante mais nas tarefas”, ainda que outros relatem o aumento da distração e a possibilidade de utilização indevida, incluindo para cópia e plágio.

Tendo isso em conta, referem que as escolas devem encontrar formas de incorporar os telemóveis de forma construtiva, educando os alunos na sua utilização responsável”.

“Também a formação contínua de professores não se poderá olvidar desta questão, de modo a apetrechar os docentes de recursos para fazer com que a utilização das tecnologias e, particularmente, do telemóvel, seja mesmo uma mais-valia”, referem na recomendação.

Independentemente da sua posição, o Conselho das Escolas recomenda, no entanto, que sejam as escolas, no âmbito da sua autonomia, a decidir “pela imposição ou não de restrições à utilização do telemóvel no espaço escolar”.

Por outro lado, entendem que o debate e reflexão que se gerou em torno do tema sejam aproveitados para favorecer a articulação entre a escola e a família na promoção do uso responsável dos telemóveis e recomendam “que se confie na capacidade e competência das comunidades educativas para adotar normas e práticas que garantam o bem-estar, os direitos humanos e a segurança das comunidades educativas”.

O parecer do Conselho das Escolas sobre o uso de telemóveis dentro dos estabelecimentos de ensino foi pedido pelo ministro João Costa por se tratar de um “tema complexo” e para não decidir de “forma intempestiva”, explicou na altura o governante, depois de algumas escolas terem proibido a utilização dentro do recinto. Fonte: Sapo 

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

desporto escolar: nota informativa Natação

 


NOTA INFORMATIVA - NATAÇÃO




Neste ano letivo, o Agrupamento de Escolas de Águas Santas irá dar continuidade à parceria estabelecida com a Autarquia da Maia no âmbito do Projeto do Clube do Desporto Escolar, de forma a permitir aos nossos alunos a prática da natação no Complexo Municipal de Piscinas de Águas Santas. A inscrição e participação em qualquer treino/competição relacionada com esta parceria são gratuitas.

Existe um limite de alunos participantes por treino, pelo que a prioridade será a seguinte:

1º - Alunos que já frequentaram o grupo/equipa no ano letivo anterior;

2º - Data de inscrição.

Os treinos irão decorrer no Complexo Municipal de Piscinas de Águas Santas, nos seguintes períodos e de acordo com as características/capacidades dos alunos:

 - 2.ª feira tarde: 14:15-15:00

Iniciação no Tanque Competição (alunos na fase iniciação e/ou adaptação ao meio aquático)  

- 2.ª feira tarde: 15:00-15:45 – Horário preenchido

Aperfeiçoamento no Tanque Competição (alunos que dominam 2 ou mais técnicas de nado e com adaptação ao meio aquático adquirida) 

- 3.ª feira manhã: 11:15-12:00

Iniciação no Tanque Aprendizagem (alunos na fase iniciação e/ou adaptação ao meio aquático) 

- 4.ª feira manhã: 08:55-10:00 – Horário preenchido

Iniciação/Aperfeiçoamento no Tanque Competição (alunos em fase iniciação e aperfeiçoamento) 

Nota: Aguardamos confirmação de abertura de mais uma turma de aperfeiçoamento à 2ª feira de tarde, das 15:00 às 15:45. 

Ao longo do ano letivo irão ser agendados 3 a 4 encontros para os alunos inscritos nesta modalidade. A frequência dos treinos pressupõe obrigatoriamente a aceitação da presença dos alunos selecionados, nestes encontros. As datas destes encontros ainda não foram disponibilizadas e oportunamente seremos informados pela Coordenação Local do Desporto Escolar.

Os encarregados de educação dos alunos selecionados deverão responsabilizar-se pelo transporte dos seus educandos, de e para o Complexo Municipal de Piscinas de Águas Santas, assim como fornecer todo o material necessário à prática da modalidade. A saber:

- Touca; chinelos; fato de banho (meninas); calções tipo tanga ou outro tipo, desde que ajustados ao corpo e apropriados à prática de natação (meninos); toalha de banho e objetos para a realização de higiene pessoal

 O Professor: Daniel Braga (daniel.braga@aescas.net)  

texto de opinião: "Acredito no papel transformador do professor e vibro a cada conquista dos meus alunos"

Porque a voz de é, muitas vezes, a voz de muitos, aqui fica o texto de uma professora, tornado público na CNN.
"Escrevo este texto no dia em que fiz greve [6 de outubro], mais uma vez; um dia depois do Dia Mundial do Professor, em que a CONFAP (Confederação Nacional das Associações de Pais) fez uma publicação na sua página de Facebook agradecendo aos professores a sua existência e, paradoxalmente, impediu o diálogo, fechando esse mesmo espaço aos comentários e à possibilidade de resposta dos Professores e Educadores, limitando assim o exercício da cidadania e da Democracia. Desde dezembro último, que ando na rua. Neste último ano, cruzei-me com rostos e histórias de vida semelhantes à minha e formei com alguns deles um movimento apartidário de professores, que pugna por uma Escola Pública de qualidade, que seja efetivamente inclusiva e elevador social, em tempos que se pautam pela defesa dos valores económicos e em que as pessoas têm de sair à rua para defender direitos básicos em risco, como a Saúde, a Habitação e um ordenado justo pelos trabalhos desempenhados.

Pertenço à geração mais bem preparada de sempre para dar aulas.

Comecei o meu percurso em 1989 (tinha o segundo ano completo do curso de Línguas e Literaturas Modernas - variante de Estudos Portugueses, da Universidade de Lisboa). Completei a licenciatura de 4 anos e corria o ano de 1990 quando surgiu a possibilidade de fazer mais 2 anos daquele que seria o final do curso do ramo Educacional, mas que para mim seria um acréscimo à vertente científica (vertente essa que, completa, me viria a permitir anos mais tarde regressar à Faculdade de Letras e fazer um mestrado - pré-Bolonha - em Literatura Moderna e Contemporânea. Foram 9 anos de estudo na Universidade, fora as formações na minha área e nas vertentes didático-pedagógicas que fui fazendo ao longo de toda a minha vida, quer obrigada pelo Estatuto da Carreira Docente – que me impunha horas de formação por escalão - , quer pela sede de conhecimento e atualização que qualquer professor encerra em si, como componente funcional e estrutural).

Sou Professora por opção. Não vim parar a esta profissão, como muitos julgam dos professores, por não ter outra saída profissional. Acredito no papel transformador do Professor e vibro a cada conquista dos meus alunos, a cada centelha que acendo nas vidas em potência que por mim têm passado ao longo destes anos. São poucos os profissionais que se cruzaram comigo ao longo desta vida que são de outro modo. Também os houve, claro, mas cedo abandonaram o terreno, porque só a paixão por ensinar consegue suportar todos os desmerecimentos, todo o desrespeito de que temos sido alvo, ao longo destes últimos anos. Que ninguém se confunda com os termos: temos uma missão, mas não somos missionários.

Passei por muitas Escolas ao longo desta minha carreira (e não falo apenas no sentido físico, porque essas – sorte a minha – cabem nos dedos de duas mãos, falo sobretudo de filosofias e de formas de viver a Educação), que só terminará daqui a 10 anos, se a saúde e a resiliência continuarem a acompanhar-me como até aqui. Quando entrei na profissão, disseram-me que aos 59 me poderia reformar, porque, como profissão de desgaste, tinha a possibilidade de reforma ao fim dos 36 anos de serviço. Mas as regras alteraram-se a meio do jogo e, sem mais, acrescentaram à minha vida mais 8 anos de trabalho efetivo.

Vivi anos de ouro na Escola Pública, aqueles em que o encanto de ser portador de algo para os meus alunos, de ser motor e rastilho, nos movia a todos em prol do mesmo objetivo. Dinamizei jornais escolares, Clubes de Teatro e de Leitura, numa altura em que o fantasma da Avaliação de Desempenho não pesava ainda sobre as nossas cabeças como uma necessidade para a mostra de evidências e todos trabalhávamos - tantas vezes para além das horas estipuladas no horário – em prol de projetos nascidos a partir dos nossos alunos, com eles e para eles. Foi com a célebre ministra, de quem nem ouso dizer o nome, que não se importou de “perder os professores, porque ganhava a opinião pública”, que se cimentou esta ideia de que pais e professores não poderiam nunca estar do mesmo lado da barricada (como se a Educação tivesse lados e fosse uma luta que não visasse apenas um vencedor: o aluno e, por inerência, o país que fica mais rico quando um aluno progride).

Foi de modo gradual que a legislação foi minando aquele que era terreno fértil e passou a ser campo de batalha: veio o novo Estatuto de Autonomia das Escolas, que nos impôs Conselhos Gerais, com membros externos às Escolas, para eleger Diretores que nunca deveriam ter deixado de ser Presidentes dos Conselhos Diretivos eleitos pelos seus pares.  A pouco e pouco, os professores passaram a ser fiscalizados, como se não fossem pessoas de bem e passaram a ser continuamente monitorizados através de relatórios que não servem ninguém a não ser alimentar a máquina brutal da burocracia, com o fim de embrutecer e cansar, para que não restem forças para o questionamento. As designadas “reduções pela idade” da componente letiva foram sendo substituídas por atividades de presença obrigatória nas escolas, com alunos, impedindo os professores do usufruto de um direito ganho pela idade e consequência de um cansaço próprio de quem já muito viveu.

Em simultâneo, veio a imposição de a retenção de alunos dever ser excecional e, um pouco mais tarde, a diminuição da exigência, através do estabelecimento das Aprendizagens Essenciais para cada disciplina. E, lentamente, sem que ninguém percebesse (a não ser os próprios alunos e alguns dos seus Encarregados de Educação que aprenderam cedo a jogar com esse facto) passou a valer tudo para acabar com os elevados níveis de iliteracia e de abandono escolares. Muitos dos alunos adotaram comportamentos displicentes e parcos de esforço ou trabalho, porque no final acabariam por “passar”; muitos pais aprenderam a fazer recursos às avaliações finais com base nas falhas da Legislação e, sendo a retenção de caráter excecional, como justificar que aquele aluno, não possuindo as competências, deveria ficar retido no ano anterior até as desenvolver? De repente, o ónus da retenção estava colocado no bode expiatório de sempre: o professor. E aliada a esta desautorização e descredibilização da imagem deste, cresceu a indisciplina (e, nalguns casos, a violência) em sala de aula, porque não é difícil colocar em causa a autoridade de alguém em quem a própria hierarquia (através das Leis que promulga e faz cumprir) coloca a sombra da desconfiança e a ausência de braço protetor e tutelar.

E depois há outras feridas abertas, que eu já nem sei precisar o ano em que aconteceram. Gostava que aqueles que me leem percebessem que é tudo mais vasto do que este grito de “Não paramos!” que já não cabe em nós. Qualquer Professor e Educador entenderá quando digo que mataram um pouco de si no dia em que, por este país fora, agruparam escolas e escolinhas, em nome da Economia, poupando recursos físicos e humanos, e retirando a cada corpo docente o direito à sua identidade e história. E entenderá também a raiva e o desalento que se foram instalando, de fininho, por cada ano que nos roubaram (sim, essa é a palavra), durante dois períodos de congelamento de tempo de serviço, acrescidos de uma alteração dos escalões da carreira docente que nos fizeram recuar mais uns anos na estrutura da carreira. E também reconhecerá o asco (creio que é essa mesmo a palavra) que nos invade quando vemos milhões gastos em derrapagens orçamentais de obras que o nosso país não necessita mas que sentimentos megalómanos colocam como prioridades; um país em que os alunos muitas das vezes nem têm casas-de-banho com uma porta, uma janela numa sala de aula que feche ou um estore que funcione. Mas o que eu gostava era que os Encarregados de Educação também o entendessem. E que percebessem a perigosidade das “soluções” que este Governo nos apresenta para os problemas existentes.

Numa altura em que tudo falhou em Educação (menos os seus profissionais no terreno que, apesar de tudo, escolheram não desistir perante este estado de coisas; que andam há anos a remar contra a maré e a alertar para a falta de rejuvenescimento da classe), é-nos impossível compreender que a solução para a falta de profissionais passe pela diminuição dos requisitos de formação; sendo isto apenas entendível como uma medida que segue a linha da morte gradual da Escola pública, cujo assassinato vem sendo perpetrado há anos.

Nós também queremos gente nova nas escolas, estamos envelhecidos e desgastados com a continuada falta de respeito para com aqueles que toda a vida lutaram por elevados níveis de conhecimento e foram continuamente arrastados para a lama. Mas não podemos aceitar, mais uma vez, o facilitismo e as soluções de pacotilha com efeitos devastadores na Educação, num futuro não muito longínquo.

Sim, fiz greve. Por mim, pelos meus alunos, pela Escola Pública. E, de todas as vezes que um sindicato da Educação (seja ele qual for) defender a Escola pública e os seus profissionais, de forma limpa e justa, farei greve. E continuarei nas ruas, nos jornais, nas internets desta vida, a minha luta, no movimento que escolhi integrar ao lado dos meus pares, a lutar de todas as formas possíveis por uma Educação para todos, que a todos sirva e de todos seja motor de crescimento e felicidade.

Na nossa Luta talvez falte explicar aos pais quem são estes professores que andam nas ruas desde dezembro passado. Ou talvez falte apenas eles entenderem o que andamos a dizer há meses a um Governo que se finge surdo, como se não ouvindo, apagasse os factos. No dia em que todos eles conseguirem romper a imagem incutida por anos sucessivos de tentativa de enfraquecimento da nossa classe, em que perceberem que nós não somos os "chulos! Vão mas é trabalhar!", gritados cobardemente por alguns deles das janelas dos carros que passam pelas nossas concentrações (muitas delas ao fim do dia e, mesmo assim, mandando-nos trabalhar…), talvez a Educação possa ainda ter futuro, porque eles pararão os carros e marcharão ao nosso lado. Nesse dia, os seus filhos (e os nossos! Porque também somos pais, alguns mesmo avós) voltarão a ter direito à Educação de qualidade que os seus professores tiveram um dia. E talvez, nesse dia, nem seja preciso vir agradecer no Facebook aos professores o caminho que estes fazem todos os dias, porque o teremos feito lado a lado, pela Educação dos filhos de toda esta nação portuguesa". Fonte: CNN 

escola sede: amanhã participa no "Halloween"


O Clube de Inglês vai celebrar com a comunidade educativa o Halloween ao longo do dia 31 de outubro.

Vem divertir-te e entra na casa assombrada e/ou participa no "Trick or Treat".


curiosidade: a ciência confirma que realmente existe medo pela ‘terrível’ segunda-feira

Depois de dois dias de descanso ou diversão, chega sempre aquele momento temido: as horas que antecedem a manhã de segunda-feira. Se se identifica com este momento, provavelmente faz parte do grupo de pessoas que tem de lidar com o stress de domingo.

Uma sondagem da ‘Monster.com’ apontou que 80% das pessoas têm o que é conhecido como “tristeza dominical”: embora o fenómeno seja comum, o stress que o acompanha é mau para a saúde. Os domingos são os dias líderes para ataques de pânico, por exemplo, segundo revelou um estudo publicado na ‘PLOS One’: com exceção dos feriados, o domingo é o maior dia para quem procura tratamento para úlcera péptica um problema de saúde associado ao stress, de acordo com um estudo do ‘World Journal of Gastroenterology’.

Porque é que as pessoas se sentem nervosas ao domingo?

Depois de dois dias de descanso, era suposto uma pessoa sentir-se revigorada. A realidade, no entanto, não é assim tão simples, isto porque muitas pessoas não dedicam tempo suficiente no fim de semana para rejuvenescer após a semana de trabalho: ou seja, não se fica mentalmente preparado.

Outro motivo para se ter medo do domingo é que algumas pessoas ficam mais tendenciosas a focar-se na preocupação, procurando imaginar as tarefas do dia seguinte repetidamente ou concentrado nos cenários stressantes da semana anterior, o que cria um efeito de bola de neve nervosa.

Segundo os especialistas, as representações mentais cognitivas que existem provocam a mesma resposta fisiológica ao stress: até mesmo a preocupação com o que está para vir ativa essa resposta ao stress. O problema é que o stress da noite de domingo é particularmente difícil de se livrar. Mas há esperança: pare de se preocupar antes que isso o mantenha acordado a noite toda e limpe a sua cabeça.

Cinco dicas para perder o "medo" da segunda-feira:

– Faça uma lista sexta-feira para as tarefas da semana seguinte e deixe-a na sua mesa. Assim, na próxima semana tudo estará em ordem e será menos provável que sinta que há pontas soltas ao longo do fim de semana.

– Evite emails de trabalho durante o fim de semana, mesmo que conte com a expectativa de ter tempo livre durante o fim de semana para concluir projetos que possam ter ficado por fazer. No entanto, o trabalho fora do horário laboral torna difícil desconectar e relaxar emocionalmente.

– Saia, divirta-se com amigos, mas sem excessos. Uma das melhores coisas que pode fazer é dormir bem pois é nessa fase que acontece a maior parte da nossa recuperação e rejuvenescimento. E quando se trata de beber, saiba que o excesso de álcool prejudica o sono.

– Pense no tipo de energia que precisa no trabalho: mental ou física? Dedique o fim de semana a fazer o oposto. Ou seja, se tiver um trabalho cognitivo exigente, faça algo mais físico nestes dois dias. Mas se tiver um trabalho mais físico, dê ao seu corpo tempo suficiente para descansar e aproveite para fazer algo que possa ser mentalmente mais estimulante.

– O stress social no trabalho pode tornar mais difícil relaxar no domingo, apontou um estudo do ‘Journal of Occupational Health Psycology’: é fácil permitir que conflitos não resolvidos no escritório se espalhem pelo fim de semana e também pode ser stressante ponderar sobre a próxima interação com uma pessoa difícil. Por isso, experimente a reestruturação cognitiva: pense na interação e tente ver, tanto quanto possível, o lado positivo da pessoa na interação e pense se há uma maneira potencial de obter um bom resultado. Fonte: Sapo 

atualidade: associação de alunos do ensino superior dá explicações gratuitas a alunos com dificuldades

Na Explicamisto alunos do ensino superior ajudam alunos do secundário. As inscrições para este ano letivo encerram amanhã, dia 31 de outubro. A Explicamisto é uma associação de solidariedade social que desde 2012 oferece explicações gratuitas a alunos do ensino secundário. As inscrições para este ano letivo, tanto para explicadores como explicandos, terminam no dia 31 de outubro.

Esta associação foi fundada por João Molina, estudante de Engenharia no Ensino Superior, que tinha um irmão mais novo no ensino secundário a precisar de explicações. "Na altura a família não tinha capacidade financeira para pagar explicações privadas. O João sabia que tinha amigos que podiam ajudar e ele próprio também conseguia, além de que muitos estudantes da idade do irmão dele precisavam desta ajuda", conta Susana Carneiro, presidente da Explicamisto, ao DN. Assim nasceu a associação que, no ano letivo passado, tinha já 157 explicadores e 160 explicandos em todo o país.
Quando a ideia foi colocada em prática todas as explicações eram presenciais mas a pandemia, em 2020, empurrou este projeto para o mundo online. Susana explica que esta mudança permitiu uma maior abrangência. "Agora temos, por exemplo, explicandos da Madeira com explicadores do Porto".
Todo o trabalho feito pelos explicadores, pela direção da associação e pelos vários departamentos é voluntário e sem qualquer remuneração.
Antes de se tornar presidente, Susana Carneiro começou como explicadora de Física e Química e Matemática em 2020. É aluna de licenciatura em Física na Faculdade de Ciências na Universidade de Lisboa mas este ano não dá explicações devido ao trabalho que faz na direção da Explicamisto.
"Esperamos que este projeto seja também um elevador social e que funcione dessa forma. Os explicadores não ajudam apenas nas explicações mas também a guiá-los em como se candidatar à faculdade, quais é que são as barreiras e os desafios. Como somos estudantes do ensino superior passámos por isso há pouco tempo", diz a presidente da Explicamisto.
Susana Carneiro destaca ainda que a curta diferença de idade entre o explicador e o explicando permite que haja uma linguagem comum relevante para o trabalho que fazem em conjunto.
A Explicamisto mantém as explicações gratuitas pois querem poder ajudar alunos do ensino secundário que não têm capacidades financeiras e que de outra forma não teriam possibilidade de receber apoio. "Comecei neste projeto em 2020 e dava explicações a uma rapariga que vinha de Angola sem bases nenhumas. Estava a viver com os tios porque os pais ainda não tinham conseguido o visto para vir para Portugal e portanto não tinha capacidade financeira para ter explicações. Pessoas como ela e tantas outras querem e precisam de ajuda, e esta é a única forma de a receber", diz Susana Carneiro.
A associação começou também a fazer workshops para explicadores e explicandos com tópicos voltados para o crescimento e desenvolvimento pessoal dos participantes dentro e fora do espaço académico, como programação. "São competências pessoais que acreditamos que toda a gente possa adquirir", concluiu.  Fonte:  DN

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

27 de outubro: greve da função pública

Funcionários públicos vão estar em greve esta sexta-feira, com a exigência de maiores aumentos para o próximo ano no topo das reivindicações. 
 
Em virtude dos pré-avisos de greve para esta 6ª feira, dia 27 de outubro de 2023,  emitidos pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (Frente Comum) – Greve Nacional dos Trabalhadores da Administração Pública – e por organizações sindicais de docentes, nomeadamente, a FENPROF – Greve Nacional de Professores e Educadores – algumas instituições públicas poderão não reunir condições de funcionamento. Certifique-se.

IR: à descoberta da Sortelha, a melhor Aldeia Turística pela Organização Mundial de Turismo


A sugestão do CRESCER para este fim de semana é IR à descoberta da Sortelha.

Em Sortelha, o castelo altaneiro, as ruas empedradas, a natureza e os rochedos em granito dão origem a histórias e lendas. Depois de Castelo Novo e Castelo Rodrigo, a Organização Mundial de Turismo distingue pela terceira vez uma Aldeia Histórica de Portugal como “Melhor Aldeia Turística”.

Localizada no concelho do Sabugal, Sortelha é uma vila fronteiriça de fundação medieval, com foral concedido em 1228 e um castelo cuja construção remonta ao início do século XIII. Integra a rede de Aldeias Históricas de Portugal e os habitantes são chamados de “lagartixos”. As casas em granito, de um só piso, que rodeiam o castelo, conferem uma beleza sem igual. Uma vez dentro das muralhas, a sensação é que o tempo não passou. A paisagem é austera, com grandes rochedos em granito que dão origem a histórias e lendas.

Pedras que contam história
Na paisagem rochosa de Sortelha destacam-se pedras de grande volume que deram origem a lendas que permanecem na cultura popular.  A lenda mais emblemática conta a história da filha do alcaide de Sortelha que se apaixonou por um príncipe mouro, contra a vontade da mãe da jovem que lhes lançou um feitiço quando se beijavam, transformando-os em pedra.
Outra formação impressionante que se assemelha a um rosto enrugado de uma mulher idosa que por isso passou a designar-se “cabeça da velha. Diz-se localmente que “a velha” olha na direção da Cabeça do Velho, uma formação idêntica na serra da Estrela.  

A singularidade de Sortelha não terá sido indiferente à Organização Mundial do Turismo que acaba de a distinguir como “Melhor Aldeia Turística”. Romântica e inspiradora, a Aldeia Histórica de Sortelha acaba de receber o prémio “Melhor Aldeia Turística”, pela Organização Mundial de Turismo. Pelo terceiro ano consecutivo, a iniciativa “Best Tourism Villages by UNWTO” distingue uma das Aldeias Históricas de Portugal: em 2022, o prémio foi atribuído à Aldeia Histórica de Castelo Novo, e em 2021, à Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo. Com este prémio, a Organização Mundial de Turismo procura demonstrar que o turismo pode ser uma força positiva para o desenvolvimento rural e o bem-estar das comunidades. Fonte: Expresso

horário de Inverno: relógios mudam já no próximo fim de semana para a hora de inverno


A mudança de hora para o horário de inverno faz-se na madrugada de sábado para domingo, de 28 (sábado) para 29 de outubro (domingo).


Assim, às 2 horas do dia 29 deve-se atrasar o relógio uma hora no Continente e na Madeira. Nos Açores deve-se atrasar uma hora à 1 hora. Fonte: Sapo 

ciência: fuga no núcleo da Terra pode reescrever a história do mundo

O núcleo da Terra mantém-se um dos grandes mistérios da ciência: do pouco que se sabe, é uma esfera de ferro e níquel com um raio de 1.220 quilómetros e com uma temperatura quase tão alta quanto a do Sol, cerca de 5.400ºC. O estudo do núcleo é uma missão quase impossível, sendo que o mais bem-sucedido só conseguiu perfurar 12 quilómetros de profundidade quando este se situa a 5.100 km.
Uma equipa de cientistas do Caltech e do Woods Hole Oceanographic Institution, ambos dos Estados Unidos, indicaram que o núcleo da Terra tem uma fuga, o que representa uma oportunidade única para estudar diretamente o material que compõe o centro do planeta.
Segundo o estudo, publicado na revista científica ‘Nature’, foram detetados vestígios de hélio-3 em antigas caudas de lava nas ilhas Baffin, no Canadá – o hélio-3 é um antigo isótopo de hélio numa época em que a Terra se estava a formar e bastante raro de se encontrar.
As amostras recolhidas pelos cientistas mostraram que a quantidade de hélio-3 nesta área era substancialmente maior do que em qualquer outro local na Terra: especificamente, 67 vezes mais elevado, o que mostrou que não é devido a um poluente na atmosfera, mas sim a uma fonte subterrânea. Mas, calma: a fuga não é sinónimo de um apocalipse, pelo contrário, não tem qualquer consequência negativa para o nosso planeta.
O núcleo da Terra, segundo um estudo publicado na ‘Nature Communications’, pode conter um “núcleo dentro do núcleo interno”, no centro da Terra, que seria uma bola sólida de ferro com um raio de 650 quilómetros.
“O núcleo interno da Terra representa apenas 1% do seu volume total, mas é uma cápsula do tempo do nosso planeta”, relataram os cientistas. Ter as chaves do núcleo é encontrar as histórias do mundo. Fonte: Sapo

divulgação: palestras da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra

A FCTUC tem o objetivo de fomentar a aproximação aos alunos do 3º ciclo do ensino básico e secundário, através do despertar do interesse e aprofundamento das diversas áreas do saber.

Por este motivo, vimos apresentar a lista de Palestras & Atividades Práticas FCTUC 23/24 dirigidas a esses alunos. Todas as palestras e atividades práticas são adequadas aos conteúdos dos programas letivos e respetivo grau de ensino.

Esta lista está também disponível em:  https://www.uc.pt/fctuc/divulgacao/labfctuc_na-tua-escola/

As solicitações podem ser feitas para este email ou através do formulário disponível na mesma página.

Tradicionalmente os docentes e investigadores deslocam-se às escolas gratuitamente, através de marcação prévia, mas o modo de apresentação pode também ser por via remota. (Enviado por FCTUC)

escola sede: regulamento do concurso "Notáveis da Leitura"

A equipa da Biblioteca Escolar (BE) envia o regulamento do concurso "Notáveis da Leitura".

O primeiro momento realizar-se-á, em sala de aula, na semana de 22 a 26 de janeiro.
Se tiverem dúvidas, não hesitem em contactar a equipa da BE.


cortesia da equipa da BE, 
docentes Rosa Pinelo, Maria João Cabral e Olga Dias