alimentação: crianças do 1.º ciclo cada vez mais dizem que sim ao peixe e aos legumes

Os alunos do 2.º ano do Ensino Básico aumentaram a sua preferência em 7,4% por leguminosas e 3,2% por pescado, comparativamente ao ano passado, revelam dados obtidos pelo estudo de medição de impacto do programa Escola Missão Continente, realizado pelo Centro de Estudos e Investigação em Dinâmicas Sociais e Saúde (CEIDSS).

No que diz respeito à oferta de alimentos e bebidas dentro do recinto escolar constatou-se que os alimentos e bebidas mais disponibilizados foram o leite simples e/ou iogurte (82,5%), a fruta fresca (67,5%) e a água (65%). Contudo, algumas das escolas disponibilizam sumos de fruta açucarados (15%) e bebidas quentes com açúcar (12,5%).

Nas escolas analisadas, a oferta alimentar privilegia a oferta de alimentos saudáveis, em conformidade com as orientações da Direção-Geral da Educação (24%). Porém, alguns alimentos que não são permitidos em ambiente escolar estão ainda presentes nas escolas portuguesas, nomeadamente batatas fritas e outros snacks salgados (2,5%) e os chocolates, produtos de pastelaria e outros doces e gelados (2,5%).

A Escola Missão Continente está a avaliar o impacto em 40 turmas do 1.º Ciclo do Ensino Básico, de 35 escolas dos 20 distritos do País, durante quatro anos consecutivos (2021-2025). O objetivo é avaliar os efeitos do programa no estilo de vida das crianças e analisar o progresso da obesidade infantil.

«A Escola Missão Continente é um programa muito acarinhado pela Missão Continente porque estamos empenhados em impactar positivamente e com profundidade a vida e o futuro destas crianças e respetivas famílias. Como marca, temos promovido uma alimentação mais saudável e sustentável, com a melhoria nutricional dos produtos e sensibilização dos clientes, mas estas crianças e jovens terão um impacto surpreendente quando for a sua vez de decidir o que comprar, de influenciar a sua família e o seu círculo social com as escolhas que farão», explica, em comunicado, Nádia Reis, diretora de Comunicação e Responsabilidade Social do Continente. Fonte: Sapo