Cerca de metade dos alunos do 8.º ano não conseguiu terminar a prova de aferição de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), segundo o parecer revelado esta segunda-feira pela Associação Nacional de Professores de Informática. Apenas um terço dos alunos conseguiu realizar a prova dentro do tempo previsto.
Foto: Adelino Meireles/ Global Imagens |
O documento detalha algumas ocorrências durante a realização da prova com os alunos a depararem-se com o computador totalmente bloqueado, tendo sido necessário encerrar o computador diversas vezes. Também a aplicação onde a prova foi realizada encerrou "de forma inesperada" ou o ecrã do computador ficou "completamente branco".
Em comunicado, a Associação Nacional de Professores de Informática aponta, ainda, que a palavra-chave atribuída aos alunos não cumpre a "segurança digital e a proteção de dados", uma vez que não tem o mínimo de carateres estabelecidos por lei, sugerindo que o Ministério da Educação deveria "servir de exemplo para os alunos".
As provas digitais também falharam na inclusão de estudantes com dificuldades educativas. Os docentes alertam que não foram "disponibilizadas palavras-passes próprias para os intérpretes necessários em provas de alunos com medidas educativas especiais".
O parecer refere que, ao contrário do previsto, os alunos conseguiram sair do ecrã onde foi realizada a prova, uma vez que o "acesso a outras aplicações no computador" não estava bloqueado.
Reflexão para o próximo ano letivo
Por fim, a Associação Nacional de Professores de Informática pede para que "se oiçam os professores" e que a avaliação seja alvo de reflexão e exemplo para o próximo ano letivo.
Estes problemas podem voltar a acontecer ainda este ano, uma vez que ainda há provas de aferição por realizar.
Os alunos do 5.º ano de escolaridade são os próximos a efetuar a prova de Português, no dia 2 de junho, seguindo-se os exames do 8.º ano de Ciências Naturais e Físico-Química, no dia 5 de junho. No dia 7 de junho é a vez dos estudantes do 8.º ano realizarem a prova de Matemática. A terminar a ronda de provas de Aferição do Ensino Básico, estão os alunos do 2.º ano, no dia 15 e 20 de junho. Decisão que, tal como o JN já noticiou, está a causar polémica, pois tanto os diretores como alguns especialista na área da Educação entendem que estas crianças, que ainda estão a aprender a ler e a escrever, deveriam fazer as provas à mão. @ JN
Em comunicado, a Associação Nacional de Professores de Informática aponta, ainda, que a palavra-chave atribuída aos alunos não cumpre a "segurança digital e a proteção de dados", uma vez que não tem o mínimo de carateres estabelecidos por lei, sugerindo que o Ministério da Educação deveria "servir de exemplo para os alunos".
As provas digitais também falharam na inclusão de estudantes com dificuldades educativas. Os docentes alertam que não foram "disponibilizadas palavras-passes próprias para os intérpretes necessários em provas de alunos com medidas educativas especiais".
O parecer refere que, ao contrário do previsto, os alunos conseguiram sair do ecrã onde foi realizada a prova, uma vez que o "acesso a outras aplicações no computador" não estava bloqueado.
Reflexão para o próximo ano letivo
Por fim, a Associação Nacional de Professores de Informática pede para que "se oiçam os professores" e que a avaliação seja alvo de reflexão e exemplo para o próximo ano letivo.
Estes problemas podem voltar a acontecer ainda este ano, uma vez que ainda há provas de aferição por realizar.
Os alunos do 5.º ano de escolaridade são os próximos a efetuar a prova de Português, no dia 2 de junho, seguindo-se os exames do 8.º ano de Ciências Naturais e Físico-Química, no dia 5 de junho. No dia 7 de junho é a vez dos estudantes do 8.º ano realizarem a prova de Matemática. A terminar a ronda de provas de Aferição do Ensino Básico, estão os alunos do 2.º ano, no dia 15 e 20 de junho. Decisão que, tal como o JN já noticiou, está a causar polémica, pois tanto os diretores como alguns especialista na área da Educação entendem que estas crianças, que ainda estão a aprender a ler e a escrever, deveriam fazer as provas à mão. @ JN
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