país: acha que em Portugal se pratica muita actividade física?

Acha que em Portugal se pratica muita actividade física? É o pior classificado da União Europeia. Não vai adivinhar qual é o melhor.

Dos 27 Estados-membros da União Europeia, a Finlândia é o país onde mais se pratica actividade física, com apenas 8% da população de demonstrar não ter esse hábito. Já Portugal é o país onde menos se pratica actividade física, com 46% da população a declarar que faz menos de 150 minutos de desporto por semana.

Apesar de a prática de actividade física ser fundamental para a saúde física e mental assim como para o funcionamento cognitivo e o bem-estar, Portugal é dos países da Europa onde se faz menos exercício, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A organização identifica como insuficiente actividade física quando um indivíduo pratica menos de 150 minutos de intensidade moderada por semana, o que se reflecte em 46% da população portuguesa, de acordo com o relatório conjunto da OMS e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) “Step up! Tackling the burden of insufficient physical activity in Europe”.

Este valor é igualmente alto na Alemanha, seguindo-se o Chipre e Itália, com 45%. Logo a seguir, surge Malta com 44%. Quanto à União Europeia (UE), composto por 27 Estados membros, cerca de 35% tem uma prática insuficiente de actividade física. No final da lista encontra-se a Rússia, com 18%, e a Finlândia, com 19%.

Também o Eurobarómetro analisou a participação desportiva da população nos diferentes Estados-membros da UE, onde Portugal volta a destacar-se pela negativa. Cerca de 73% responderam não praticar actividade física, sendo por isso, o país com pior resultado. De seguida, está a Grécia, com 68% e a Polónia, com 65%.

O inquérito, realizado entre Abril e Maio de 2022, permitiu ainda identificar os países onde a prática frequente de actividade é mais elevada. Na Finlândia, apenas 8% respondeu não ter este hábito, na Suécia, 12%, e na Dinamarca, 20%.

O aumento deste hábito poderia evitar milhares de mortes prematuras na UE e poupar milhares de milhões de euros em despesas anuais de saúde. @ Sapo