a luta dos professores continua: "congelar" o país, hoje, pelas 6:23 p.m.

Depois de mais uma manifestação da Função Pública, no passado sábado, em Lisboa, a que os professores se juntaram, seguem-se uma série de outras movimentações, umas a coberto dos sindicatos, outras a nascerem de grupos de professores que se unem para não deixarem cair a sua indignação.

Hoje, por exemplo, às 6h e 23m da tarde, haverá uma concentração de professores na ponte 25 de abril, em Lisboa, simbolicamente representando a união entre o Norte e o Sul e a defesa da democracia.

Mas Lisboa, Porto, Viana, Almeirim e Portimão serão também palco dos protestos de professores esta segunda-feira, a partir das 18h23m. 

Espera-se que se construam outras "pontes" noutros pontos do país.

Duas horas antes, o ministro reúne-se com os diretores das escolas.

Cristina Mota, uma das docentes do grupo  “Missão Escola Pública” no Jornal de Domingo (SICN) 

O movimento "Missão Escola Pública" é constituído por 13 professores que se juntaram nas redes sociais e garantem não ter ligações a partidos nem sindicatos, apesar de os seus porta-vozes serem filiados no STOP. Querem congelar o trânsito às 6h23m da tarde de dia 20 de março num protesto pelo descongelamento da carreira.

“Não somos nenhuma plataforma”
No manifesto que fizeram circular apresentam-se como “Missão Escola Pública”, um nome que faz lembrar o do Movimento Escola Pública, ao qual pertenciam elementos do BE. Este grupo faz, porém, questão de se afirmar como “apartidário” e Rui Foles assevera que muitos dos que agora estão na organização “nem se conhecem ainda pessoalmente” e que as relações que apareceram surgiram já neste contexto de luta.

O mote é: A Escola constrói Pontes, ajudem-nos a desbravar caminhos.