quinta-feira, 10 de novembro de 2022

atualidade: movimento “Fim ao Fóssil: Ocupa!” bloqueia Escola António Arroio

 Ao todo, haverá mais de 70 estudantes a bloquear a escola de ensino artístico, em Lisboa. Alguns colaram-se aos acessos para impedir a passagem, outros barricaram-se no telhado. Iniciativa exige o fim da utilização de combustíveis fósseis até 2030 e a demissão do ministro da Economia. Diretor da escola entende motivo do protesto, mas apela a que se retome ao normal funcionamento das aulas.

Alice Gato, porta-voz do movimento estudantil "Fim ao Fóssil: Ocupa!", adianta ao SAPO24 que "neste momento, há cerca de 70 alunos a fechar todas as entradas para a escola artística António Arroio", sendo que as ocupações duram desde 7 de novembro.

Ao início da manhã, os portões da escola foram fechados e dezenas de estudantes barricaram-se no interior, com algumas ativistas coladas à porta da entrada principal, impedindo que alguém por ali entrasse.

Se por um lado há estudantes a nível térreo "a impedir a entrada na escola", encontrando-se "colados às paredes e a bloquear a entrada de qualquer estudante", por outro há "uma dezena de alunos no telhado", barricados e a empunhar faixas de protesto.

Ação afeta seis estabelecimentos de ensino em Lisboa

Iniciado a 7 de novembro, o movimento previa ações nas escolas secundárias Liceu Camões e António Arroio, bem como nas Faculdades de Letras e de Ciências da Universidade de Lisboa (FLUL e FCUL), no Instituto Superior Técnico (IST) e na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH-UNL) da Avenida de Berna.

A iniciativa faz parte do movimento internacional “End Fossil Occupy!” que desde o início do semestre foi responsável pela ocupação de escolas nos Estados Unidos e na Alemanha e que tem como objetivo apelar ao fim da utilização de combustíveis fósseis.

Quanto às outras ações a ter lugar nos estabelecimentos de ensino acima mencionados, Alice Gato ressalva que apenas está a haver uma situação de bloqueio na escola António Arroio, sendo que "as restantes ocupações estão relativamente tranquilas".

“A ideia é ocuparmos até vencermos ou até sermos retirados”, concluiu Alice Gato
No sábado, os estudantes vão também participar na marcha pelo clima, organizada pela coligação “Unir Contra o Fracasso Climático”.@ Sapo

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