Bens alimentares pesam mais de 20% no cabaz do consumo. Lisboa é a mais penalizada pelo custo da energia, o Norte vem logo a seguir.
A taxa de inflação de Portugal medida em setembro deste ano face a igual mês de 2021 saltou para um máximo de três décadas na ordem dos 9,3%, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE), confirmando assim a sua primeira estimativa feita no final de setembro.
Mas a taxa nacional encerra diferentes apertos. Na quinta-feira, o INE detalhou os números da inflação para os vários impactos da subida do custo de vida por regiões, por tipos de consumo, etc.. Também aqui foram batidos recordes.
A região Norte aparece, em termos do custo associado ao consumo final de bens essenciais, como a mais fustigada do país pela subida de preços. A Norte, o preço médio da comida galgou 17,7% em apenas um ano até setembro último. A média nacional está nos 16,4%. A segunda região mais cara é a Área Metropolitana de Lisboa, com uma inflação de 16,6% nos produtos alimentares.
De referir que o grupo designado "produtos alimentares e bebidas não alcoólicas" tem o maior peso no cabaz normalizado que serve para calcular o Índice de Preços no Consumidor (IPC). Vale cerca de 22% da despesa considerada.@ JN
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