A Terra vai ser atingida por uma tempestade solar esta terça-feira, com potencial para interromper os sinais de GPS e de rádio. A NASA prevê que poderá acontecer o impacto de “um filamento semelhante a uma cobra” do Sol, que será um “golpe direto”, segundo Tamitha Skov, acrescentando que devemos “esperar interrupções de sinal no lado noturno” do planeta – também é possível que a aurora boreal seja visível em diversas regiões da Terra, segundo o jornal britânico ‘The Independent’.
Mas não só: é possível que a tempestade também chegue mais próximo do final da semana – a tempestade da classe G1, que é “menor” mas pode afetar as operações dos satélites, deve afetar a Terra entre os dias 20 e 21, segundo o ‘SpaceWeather’.
As origens da tempestade chegarm de uma ejeção de massa coronal, uma libertação de plasma e energia magnética, que saltou do Sol a 15 de julho por um filamento instável de magnetismo. Essas erupções são capazes de libertar 100 mil vezes mais energia do que todas as centrais de energia da Terra conseguem gerar ao longo de um ano.
Essas tempestades ocorrem quando o Sol está na fase ativa do seu ciclo solar de 11 anos, com incidentes como estes esperados que aumentem em frequência. No fim de semana, uma enorme estrutura de plasma e campo magnético, conhecida como ‘proeminência’, separou-se do Sol.
“O tamanho da proeminência é impressionante”, apontou Sebastian Voltmer, que capturou uma imagem, à ‘SpaceWeather’.
As potentes tempestades solares podem ter sérios efeitos sobre as atividades humanas: diversas pesquisas sugerem que os satélites estão a sair das suas órbitas devido ao aumento da atividade do vento solar – aparelhos menores, conhecidos como CubeSats, foram completamente destruídos. A diminuição da altitude desses satélites é 10 vezes mais rápida do que no passado, a um custo de dezenas de milhões de dólares. @ Sapo
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