quinta-feira, 21 de julho de 2022

dia Mundial do Cérebro: descubra 6 mitos que todos acreditam sobre este órgão

A dia 22 de julho, celebra-se o Dia Mundial do Cérebro, instituído pela World Federation of Neurology (WFN). O objetivo está em assinalar a importância do cérebro para a vida humana e para a descoberta do mundo. Apesar de ser um órgão tão importante, existem muitos mitos e informações erradas a circular sobre o cérebro. Para comemorar a ocasião, desmistificamos as suposições mais comuns.


É comum ouvir a expressão que só usamos cerca de 10% do nosso cérebro. Esta afirmação, embora muito conhecida, é considerada falsa pelos neurólogos. Em qualquer scan cerebral, é possível identificar que todas as partes do cérebro estão ativas, ainda que algumas sejam mais necessárias em certas situações. Isto acontece até quando estamos a dormir.


Quem nunca ouviu dizer que ter uma cabeça maior é sinal de inteligência? Na verdade, a inteligência nada tem a ver com o tamanho do cérebro. Está, antes, ligada ao número de sinapses existentes. As sinapses são conexões entre células cerebrais, essenciais ao funcionamento das funções cognitivas humanas.
Por norma, a velhice é associada a um período de declínio cognitivo e, de facto, algumas funções do cérebro pioram com a idade. No entanto, há muitas que chegam a melhorar. Entre as privilegiadas, encontra-se o vocabulário, a resolução de conflitos, a capacidade de compreensão e a regulação emocional.
Os testes de Quociente de Inteligência (QI) são vistos como um medidor da capacidade cerebral de cada pessoa. Na verdade, estes testes dizem pouco ou nada sobre nós, segundo afirmam os cientistas Adrian Owen, Adam Hampshire e Roger Highfield. A inteligência humana é demasiado complexa para ser medida por um único teste. 
Com certeza, já conheceu alguém que julga trabalhar melhor ou raciocinar de forma mais eficaz sob pressão. O stress pode ser uma boa motivação para cumprir tarefas, mas acaba por não beneficiar o cérebro. Aliás, situações limite comprometem o funcionamento deste órgão.

O conhecimento popular diz-nos que os indivíduos criativos e imaginativos usam mais o lado esquerdo do cérebro, enquanto os adeptos da lógica preferem o direito. Em 2013, cientistas da Universidade de Utah levaram a cabo um estudo que desmente a ideia de usarmos mais um lado do que outro. Ambos acabam por funcionar de igual forma. @ Sapo

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