Os médicos dizem que faltam estudos em Portugal sobre burnout, mas de acordo com um trabalho do portal inglês “Small Business Prices”, Portugal é o país da União Europeia onde os trabalhadores mais correm o risco de sofrer deste síndrome ocupacional.
O termo foi criado nos anos 70 pelo médico, de origem alemã, Herbert Freudenberger. Começou por estar associado a profissões em que é necessário lidar com pessoas, como por exemplo médicos, enfermeiros, professores, polícias e bombeiros.
Hoje generalizou-se a todas as profissões. Basta que se conjuguem três sintomas principais: uma sensação de exaustão mental e física, uma despersonalização que se manifesta, por exemplo, na falta de afetividade, empatia e humanidade, no contacto com o outro e, em terceiro lugar, uma baixa realização profissional.
Em 2015, a Associação de Psicologia de Saúde Ocupacional concluía que 17,3% dos quase 5 mil trabalhadores inquiridos sofria de burnout embora muitos mais estivessem, naquela altura, em risco. Número maior do que em 2008 (9%) e do que em 2013 (15%)
Quase metade do total da amostra dizia estar “submetida a situações com elevado potencial de desenvolver burnout”. Tinha assim aumentado o perigo de esgotamento e a exposição ao stress sendo que mais de 87% diziam não se sentir recompensados pela entidade patronal.
Na Grande Reportagem "Burnout | Paragem Obrigatória", a SIC ouviu testemunhos de quem sofreu ou ainda sofre de burnout e dos especialistas num síndrome que embora tenha sido incluída na classificação internacional das doenças, pela Organização Mundial da Saúde, continua a não ser designada como doença médica. @ Sic notícias cortesia de Constância Silva, docente de Inglês e colaboradora do CRESCER
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