quinta-feira, 28 de julho de 2022

último post de 2021/22


Neste último post do ano letivo, como é habitual, queremos agradecer. 

Agradecer a fidelidade dos nossos leitores, agradecer à Direção do nosso Agrupamento pelo apoio incondicional e pela liberdade concedida, agradecer a participação cada vez mais ativa de docentes e alunos, agradecer à APESAS a partilha de informação, agradecer o carinho que dedicam ao CRESCER, agradecer por permitirem "espalhar a palavra" do que por se faz.

Este ano letivo queremos também agradecer, particularmente, à professora Constância Silva pelo apoio que não só deu ao trabalho de edição com imensas sugestões de notícias, como também pela criação da secção em Inglês "Take a minute, take five". Foi uma parceria fantástica, com a qual continuaremos a contar no futuro.

Estamos "aqui" desde o dia 13 de setembro. É tempo de ir descansar, "desligar" um pouco desta azáfama, ficar em "OFF" e voltar no início do próximo ano letivo. 

Esperamos que o mundo esteja um bocadinho melhor. 💛

Contamos consigo para podermos continuar a CRESCER juntos. 

Gratas por estarem aí desse lado.

Boas férias!

Eduarda Ferreira e Manuela Couto, docentes responsáveis pela edição do CRESCER

campanha "Juntos Por Um Verão Mais Seguro": cuidados a ter nas praias

A Autoridade Marítima Nacional (AMN) e a Direção-Geral da Saúde (DGS) associaram-se para sensibilizar a população portuguesa para os cuidados a ter nas praias com a campanha “Juntos Por Um Verão Mais Seguro”.


Em comunicado, as duas entidades esclarecem que a campanha visa “incentivar a uma cidadania responsável, através de recomendações no âmbito da segurança e de comportamentos a adotar nas praias que ajudem a minimizar os riscos de acidentes balneares”.
Para minimizar o número de acidentes durante a época balnear 2022, a AMN e a DGS recomendam que se vigie permanentemente as crianças, a frequentar praias vigiadas, utilizar calçado adequado nos acessos à praia e na utilização de apoios balneares e respeitar a sinalização das praias.
Recomendam igualmente às pessoas que se mantenham hidratadas, a tomar refeições ligeiras, a respeitar os períodos de digestão, a evitar as horas de maior exposição solar (11:00 – 17:00), usar protetor solar, a não se aproximarem de arribas instáveis e respeitar as indicações dos nadadores-salvadores, dos agentes da autoridade e dos elementos que reforçam a vigilância nas praias. @ Sapo 

COVID-19: eficácia da vacina originou muitas dúvidas entre a população portuguesa

Entre a crença absoluta de que representavam o princípio do fim da pandemia e as mais rebuscadas teorias da conspiração, uma equipa de investigadores da Universidade de Aveiro (UA) quis perceber se os portugueses estavam disponíveis para tomar a vacina e quais os fatores que poderiam estar associados à hesitação vacinal: mais de 30 por cento dos inquiridos estavam preocupados com a eficácia da vacina.

PATRICIA DE MELO MOREIRA / AFP

O estudo, realizado entre 21 de abril e 10 de maio de 2021, incluiu um questionário online a 1062 professores (educação pré-escolar, ensinos básico, secundário e superior) e a 890 profissionais de saúde (médicos, farmacêuticos, enfermeiros e dentistas) e um questionário por entrevista telefónica assistida por computador a 602 idosos não institucionalizados.
O trabalho foi coordenado por Teresa Herdeiro, investigadora do Instituto de Biomedicina (iBiMED). A investigação foi também assinada por Tânia Silva e Marta Estrela, igualmente investigadoras daquela unidade de investigação da UA, e contou com a participação de Fátima Roque e de Vítor Roque do Instituto Politécnico da Guarda, de Eva Gomes, da Universidade do Porto, e de Adolfo Figueiras, da Universidade de Santiago de Compostela.
De uma forma geral, sublinha Teresa Herdeiro, “os resultados mostraram que quem tinha maior preocupação quanto à segurança e eficácia das vacinas, era também mais cético em relação à vacinação contra a covid-19”. Este dado foi transversal aos três grupos em estudo (profissionais de saúde, professores e população idosa).
“É igualmente importante salientar que os participantes no estudo que apresentavam maior confiança nas entidades e instituições de saúde, também apresentavam maior predisposição a aceitar a vacinação. Estes dados mostram a importância das instituições de saúde na transmissão da informação às populações”, alerta a investigadora.
Teresa Herdeiro revela que “embora a maioria dos participantes tivesse consciência dos benefícios da vacinação, uma pequena, mas significativa proporção dos inquiridos mostrou preocupação sobre a eficácia da vacina e seus efeitos indesejáveis, e alguns tencionavam recusar a vacinação”. De uma forma global, aponta, “os resultados obtidos neste estudo evidenciam uma elevada confiança da população na vacinação contra a covid-19”.

Tomar ou não tomar?
Cerca de 60 por cento dos profissionais de saúde e idosos e aproximadamente metade dos professores já tinham sido vacinados com a primeira dose, na altura da realização do estudo. Por outro lado, cerca de 10 por cento de todos os participantes referiram que não estavam dispostos a receber a vacina quando esta lhes fosse disponibilizada.
Embora os participantes estivessem conscientes do potencial da vacinação para pôr fim à pandemia da covid-19, principalmente através da prevenção da infeção e das complicações associadas, o estudo conclui que uma grande proporção dos inquiridos (superior a 30 por cento) se mostrou cética em relação a este resultado.
A hesitação na vacinação, aponta o trabalho, estava principalmente relacionada com a incerteza sobre a eficácia e possíveis efeitos indesejáveis da vacina, particularmente entre professores e profissionais de saúde (cerca de 50 por cento), e não com a origem do fabricante da vacina, salientando a necessidade de aumentar a confiança na vacina.
Mais de 75 por cento dos participantes consideraram as autoridades competentes como uma fonte de informação fiável relativamente à vacinação contra a covid-19.
O estudo conclui ainda que, enquanto cerca de 90 por cento dos professores e profissionais de saúde gostariam de ser testados quanto à resposta imunitária obtida após infeção por covid-19 ou vacinação, apenas cerca de dois terços dos idosos partilhavam o mesmo desejo. @ Sapo

quarta-feira, 27 de julho de 2022

número de professores em mobilidade por doença cai para menos de metade

Comparativamente ao ano letivo passado, quando cerca de 8.800 doentes tinham mudado de escola por motivo de doença, o número de professores em mobilidade caiu para menos de metade.


Apenas 56% dos mais de 7.500 professores que pediram para mudar de escola no próximo ano letivo por motivo de doença conseguiram colocação, menos de metade em comparação com o ano passado.
De acordo com os resultados do procedimento para mobilidade por doença para o ano letivo 2022/2023, publicados na segunda-feira, só 4.268 dos 7.547 pedidos de transferência no âmbito desse regime foram aceites, o equivalente a 56%.

Comparativamente ao ano letivo passado, quando cerca de 8.800 doentes tinham mudado de escola por motivo de doença, o número de professores em mobilidade caiu para menos de metade.

Em parte, esta redução pode ser explicada com as novas regras da mobilidade por doença, com critérios que limitam, por exemplo, a colocação dos docentes à capacidade de acolhimento das escolas, tornam obrigatória a componente letiva, e definem uma distância mínima entre a escola de origem, a residência ou prestador de cuidados médicos e a escola para a qual o docente pede transferência.

O ministro da Educação, que em 13 de julho foi ouvido pela comissão parlamentar Educação e Ciência sobre o tema, justificou as mudanças referindo que em 10 anos o número de professores a beneficiar desse regime passou de 128 para 8.818, uma crescimento de entre 15 e 20% em média ao ano que "levou a uma desregulação evidente".

O ministro lembrou ainda que cerca de 10% dos professores em mobilidade por doença acabou por fazer "deslocações entre escolas do mesmo concelho, por vezes na mesma rua" e que, sem regras que definissem um número máximo de docentes que as escolas podiam receber, verificou-se também uma concentração em alguns estabelecimentos de ensino, havendo concelhos, onde o número de professores em mobilidade é superior a metade dos professores colocados nas escolas.

Ainda assim, João Costa assegurou que as alterações legislativas não retiram "o direito à proteção na doença", mas na semana passada alguns sindicatos de professores alertaram, em audição parlamentar, que com o novo regime muitos professores não puderam sequer candidatar-se e anteciparam que entre os mais de 7.500 que o conseguiram fazer, milhares viessem a receber resposta negativa.

Segundo a informação publicada no início da semana pela Direção-Geral da Administração Escolar, o número de docentes colocados representa, por outro lado, apenas 46% do total de vagas.

A taxa média de ocupação mais alta regista-se nos quadros de zona pedagógica (QZP) das regiões Norte e Centro, em que os professores transferidos em mobilidade por doença representam ente 65% e 83% da capacidade de acolhimento das escolas.

Por outro lado, nos QZP do Alentejo a ocupação não chegou a metade, no Algarve ficou-se pelos 7% e na Área Metropolitana de Lisboa foi 5%.

A partir desta terça-feira e até às 18:00 de segunda-feira, os professores que não conseguiram colocação podem aperfeiçoar a sua candidatura, através do Sistema Interativo de Gestão de Recursos Humanos da Educação. @ DN

sem pesca, sem colheitas e mais fria do que na Idade do Gelo: como ficaria a Terra depois de uma guerra nuclear


A invasão russa da Ucrânia trouxe à tona a ameaça de uma guerra nuclear – segundo os dados do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo, nove nações controlam atualmente mais de 13 mil armas atómicas no mundo.
Caso dois entrem em confronto, não importa quais, e decidirem dar uso ao arsenal nuclear, iria ocorrer uma hecatombe: a temperatura da Terra cairia 10 graus Celsius, as colheitas seriam perdidas em todo o mundo, o gelo nos mares bloquearia os principais portos e a pesca praticamente desapareceria – estas são as conclusões de um estudo publicado por uma equipa internacional de investigadores na revista ‘AGU Advances’.
Os investigadores executaram várias simulações de computador para estudar os impactos da guerra nuclear regional e de larga escala nos sistemas da Terra, tendo em contas as atuais capacidades das bombas atómicas. Em todos os cenários, as tempestades de fogo nucleares libertariam cinzas e fumos na atmosfera superior que bloqueariam o Sol, causando a quebra das colheitas em todo o muno. No primeiro mês, as temperaturas médias globais cairiam cerca de 10 graus Celsius, uma mudança de temperatura maior do que a registada na última Era Glaciar.
“Não importa quem bombardeia quem. Pode ser a Índia e o Paquistão ou a NATO e a Rússia. Uma vez que o fumo é libertado na atmosfera superior, espalha-se globalmente e afeta a todos”, apontou Cheryl Harrison, professora do Departamento de Oceanografia e Ciências Costeiras da Louisiana State University (LSU).
As temperaturas dos oceanos cairiam rapidamente e não iriam regressar ao estado anterior à guerra, mesmo depois de os céus não estarem cobertos. Conforme o planeta vai arrefecendo, o gelo marinho ia expandir-se em mais de 15 milhões de quilómetros quadrados e 1,8 metros de profundidade em algumas bacias, o que bloquearia os principais portos – incluindo Tianjin, em Pequim, Copenhaga e São Petersburgo, por exemplo. O gelo iria espalhar-se para regiões costeiras normalmente livres de gelo, bloqueando o transporte no hemisfério norte, dificultando o envio de alimentos e abastecimentos para algumas cidades como Shangai.
A queda repentina nas temperaturas, especialmente do Ártico ao Atlântico Norte e Pacífico Norte, mataria as algas marinhas, que são a base da cadeia alimentar marinha, criando uma fome oceânica, o que iria interromper a maior parte da pesca e da aquicultura.
Mas há mais: os investigadores simularam o que aconteceria com os sistemas da Terra se os EUA e a Rússia usassem 4.400 armas nucleares de 100 quilotons para bombardear cidades e áreas industriais: incêndios que iriam expelir mais de 150 mil milhões de quilo de fumo e carbono negro para a atmosfera superior.
“A guerra nuclear tem consequências terríveis para todos. Os líderes mundiais usaram os nossos estudos anteriormente como um ímpeto para acabar com a corrida armamentista nuclear na década de 1980, e há cinco anos para aprovar um tratado nas Nações Unidas para proibir as armas nucleares. Esperamos que este novo estudo encoraje mais nações a ratificar o tratado de proibição”, frisou o coautor Alan Robock, professor do Departamento de Ciências Ambientais da Universidade Rutgers.
Os oceanos levam mais tempo a recuperar do que os solos: no maior cenário, entre a Rússia e os EUA, a recuperação dos oceanos provavelmente levará décadas na superfície e centenas de anos nas profundezas, enquanto as mudanças no gelo marinho do Ártico provavelmente durarão milhares de anos – seria efetivamente uma “Pequena Idade do Gelo Nuclear”. @  Sapo

novo exame de sangue revolucionário pode diagnosticar qualquer tipo de cancro antes de os sintomas surgirem

 

Um novo exame de sangue verdadeiramente inovador pode diagnosticar qualquer tipo de cancro anos antes de os sintomas aparecerem, segundo revelaram os cientistas da UC Santa Cruz, nos Estados Unidos, que descobriram uma proteína libertada nos estágios iniciais da doença, quando os tumores são mais curáveis. O estudo, publicado na revista científica ‘Cell Reports’, salientou que a mudança genética chave altera a “matéria escura” do RNA de um paciente, o que cria um biomarcador não descoberto anteriormente no genoma que agora é detetável pelos médicos.
Segundo os investigadores, um gene chamado KRAS produz essa proteína, acrescentando que é a mutação mais frequente em todos os tumores, incluindo cancro do pulmão, intestino e pâncreas.
O avanço científico pode oferecer esperança de um programa de triagem simples para indivíduos em risco, como pessoas mais velhas ou geneticamente suscetíveis. “Quanto mais cedo se detetar que alguém tem cancro, maior a probabilidade de sobreviver através de tratamento e cirurgia”, explicou Daniel Kim, principal autor do estudo. “Milhões de pessoas morrem de cancro todos os anos em todo o mundo, e há uma necessidade urgente de desenvolver testes de diagnóstico altamente sensíveis e específicos que permitam a deteção precoce, antes que se espalhe para outras partes do corpo.”
O gene KRAS regula o RNA (ácido ribonucleico), moléculas que “traduzem” as instruções codificadas no nosso ADN – experiências de laboratório descobriram que variantes desencadeadoras de cancro ativam erroneamente outras que os médicos podem detetar no sangue através de sequenciamento genético.
Kim revelou ainda tratar-se de uma ferramenta muito promissora para o diagnóstico de cancro nos seus estágios iniciais, com os cientistas a poder fazer isso através de uma técnica minimamente invasiva chamada biópsia líquida em vez de cirurgias tradicionais de tecido tumoral.
Os investigadores esperam agora desenvolver um teste que possa detetar essas assinaturas de RNA como biomarcadores para o diagnóstico precoce da doença. “Agora que conhecemos as assinaturas de RNA deste evento muito precoce no cancro, vai-nos ajudar a desenvolver novos métodos para deteção precoce, que esperamos ajudar a salvar muitas vidas no futuro”, finalizou Kim, sublinhando que o novo teste pode ser particularmente eficaz para encontrar tumores que podem ser difíceis de identificar precocemente, como os do intestino, pulmão, pâncreas, garganta e ovários. @ Sapo

tese de doutoramento de investigador português premiada na Alemanha

O português David Brito, investigador do Algarve Biomedical Center Research Institutute (ABC-R) da Universidade do Algarve, venceu o prémio de melhor tese de doutoramento outorgado por uma fundação de Heidelberg, na Alemanha.
A tese intitulada "Mecanismos moleculares de formação e persistência da memória no cérebro adulto e envelhecido" recebeu o prémio "Foundation BrainAid IZN Dissertion Award 2022", atribuído pela Fundação BrainAid e focou-se em investigar os mecanismos moleculares associados a aprendizagem em memória.
"Como é que as memórias são formadas no cérebro e quais são as proteínas que levam as memórias a serem formadas de uma forma correta ou incorreta. Tanto em condições fisiológicas, ou seja, na ausência de doença, como no processo de envelhecimento", explicou David Brito, em declarações à Lusa.
Durante os cinco anos em que realizou a tese de doutoramento em Heidelberg, na Alemanha, o investigador português descobriu que três proteínas com papéis um pouco diferentes estão envolvidas na "regulação da memória no cérebro".
O modelo de experimentação animal usado foi o ratinho
As três proteínas poderão ser relevantes em contexto fisiológico e no envelhecimento, mas também em doenças neurológicas como Perturbação de Stress Pós-Traumático e Síndrome de Rett.
O prémio pretendia distinguir o melhor trabalho de investigação elaborado no âmbito de um consórcio de 59 laboratórios nas universidades de Heidelberg e Mannheim, Max Planck Institute for Medical Research e DKFZ - O Interdisciplinary Center for Neurosciences (IZN).
"Vem reconhecer um trabalho que foi feito durante o meu doutoramento e facilitar a aquisição de futuros projetos que irei desenvolver como pós-doutorado. Dá também visibilidade ao centro onde estou inserido (...) e também vai abrir portas a financiamento", apontou David Brito.
O investigador português concluiu a licenciatura em Ciências Biomédicas na Universidade do Algarve, o mestrado em Biologia Celular e Molecular com especialização em neurociências foi realizado na Universidade de Coimbra. O doutoramento foi conduzido em Heidelberg, na Alemanha. @ Sapo 

terça-feira, 26 de julho de 2022

"Saudade, saudade" por Maro

A cantora Maro, nome artístico de Mariana Secca, foi vencedora do Festival da Canção com a música "Saudade, saudade" que levou ao Festival da Eurovisão em representação de Portugal.

Por que razão o CRESCER partilha esta música, hoje, com os leitores? Porque a Maro a escreveu em homenagem ao avô - que faleceu e foi uma figura essencial na sua vida - e porque hoje é DIA dos AVÓS

Saudade dos que já não estão. Muita vida boa para os que ainda vivem. Muito amor!

ensino superior: veja aqui as vagas em 2022


As vagas no concurso nacional de acesso ao ensino superior para o próximo ano letivo voltaram a aumentar, com destaque para os cursos de Educação Básica e 22 novas licenciaturas em ciências e tecnologias.
Segundo os dados divulgados hoje pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), o concurso nacional para ingressar nas universidades e politécnicos públicos em 2022 vai abrir com um total de 53.640 vagas.
Depois de, nos anos anteriores, o reforço de lugares disponíveis para estudar no ensino superior ter sido correspondido com novos máximos de alunos colocados, o número de vagas aumenta agora cerca de 2,6% em relação a 2021.
Pode consultar aqui o Guia da Candidatura, onde a partir da página 94 é possível ver todas as vagas divididas por curso e universidade. Neste outro documento, pode consultar as vagas autónomas. @ Sapo

acesso ao ensino superior: o que ter em conta na hora de escolher um curso?


No dia em que arrancam as candidaturas ao ensino superior, Hélder Leal, psicólogo que trabalha em orientação vocacional, explica o que os mais indecisos devem ter conta na altura de escolher que curso seguir.
Em declarações à ‘CNN Portugal’, o responsável sublinha que “optar por uma área de estudos a partir da qual o jovem, supostamente, irá entrar no desafiante mundo do trabalho, é cada vez mais uma tarefa importante que merece a maior seriedade de análise”. 
“Esta questão é tão mais importante na medida em que não se trata pura e simplesmente de escolher um curso e ingressar numa faculdade. É muito mais do que isso. É ser genuíno. É ser ele próprio. É o finalmente decidir e permitir-se investir no que é importante para si”, acrescenta.
Para o especialista, a decisão de seguir um determinado curso deve ser “muito bem pensada, muito bem preparada”, inclusive e sobretudo pela família, que “deve apoiá-lo (ao estudante) facilitando a sua tomada de decisão”.
Na decisão de escolher uma área para desenvolver carreira, aponta, o estudante deve ter em conta um lado “romântico, prazeroso”, até porque “a vida também passa pela fantasia”.
“Desejar e acreditar amar um ofício, uma área de estudos, é importante, crucial”, sublinha, deixando, contudo uma ressalva: “Não deve nem pode ser descartada a realidade“, refere, pedindo aos estudantes que comecem a pensar “com consciência e tempo”.
Hélder Leal adianta ainda que “se o jovem mantiver muitas incertezas ou tiver de escolher forçosamente porque não conseguiu a nota desejada e necessária num exame, então por vezes também deve contemplar a possibilidade acrescida de aguardar um ano, melhorar as suas notas, desenvolver as suas ideias e finalmente decidir”.
Ainda assim, no fim de contas, a decisão final de escolha do curso baseia-se “apenas numa avaliação quantitativa”, que passa pelas notas. “Por outro lado, o nosso país está integrado numa união de países em que Bolonha permite uma estandardização do ensino e, portanto, a circulação dos alunos europeus numa busca mais alargada para a realização dos seus ciclos de estudos”, acrescenta.
Assim, na sua opinião, refere, o que faz sentido “não é a abertura de cursos” no nosso país, contemplando um número mínimo de alunos, “mas a abertura de cursos com resposta às necessidades do nosso país“.
“Ao fazermos isso, apostamos na empregabilidade, na satisfação pessoal, numa sociedade com futuro. Mas, claro, fazemos frente aos interesses da máquina escolar”, lamenta, citado pela estação. @ Sapo

atenção pais: já só têm uma semana para efetuar a prova escolar

Se quer continuar a receber abono de família e bolsas de estudo deve efetuar a Prova Escolar dos seus filhos durante o mês de julho, o que significa que já só tem esta semana para o fazer.


Numa 
nota publicada no seu site, a Segurança Social (SS) recorda que “a prova da situação escolar é imprescindível para assegurar a atribuição e manutenção do abono de família e da bolsa de estudo, bem como manutenção da pensão de sobrevivência”.

Mas em que situações é que deve ser realizada? “A partir dos 14 anos, com Abono de Família na Segurança Social e frequência do ensino secundário, para efeito da Bolsa de Estudo”, explica o organismo.

Para além desta situação, os pais devem ainda efetuar a prova escolar se tiverem filhos “a partir dos 16 anos, com Abono de Família na Segurança Social”, ou “a partir dos 18 anos, com Pensão de Sobrevivência da Segurança Social”.

E o processo é automático? Pode ser. “Quando já há troca de informação entre os serviços da Educação/Ensino Superior e a Segurança Social, a Prova Escolar é registada automaticamente na Segurança Social Direta [SSD], se no ato da matricula foi indicado o Número de Identificação da Segurança Social”, esclarece.

“Os alunos do ensino básico, secundário e equiparados, e superior, matriculados em estabelecimentos públicos ou privados com contrato de associação, devem verificar se a Prova Escolar está registada na SSD, sendo esta verificação indispensável”, acrescenta.

E como saber se o processo é automático ou não? No caso do abono de família, deve aceder à SSD e no separador “Família” selecionar o menu “Abono de família e de pré́-natal” e escolher a opção “Prova Escolar”. A pensão de sobrevivência é no separador “Pensões”, selecionar o menu “Prova Escolar”.

“Se a Prova Escolar já estiver automaticamente registada na Segurança Social Direta [SSD], aparece no separador “Provas registadas””, esclarece a entidade, adiantando que “quem recebe Abono de Família e Pensão de Sobrevivência tem de fazer uma única prova escolar, optando por qualquer um dos separadores acima referidos”.

Importa ainda referir que “no separador “Provas por registar”, constam os jovens para os quais poderá ser necessária a realização da prova escolar, devendo selecionar a ação “Registar prova escolar””. Se houver mais do que um jovem, terá de repetir-se os passos para cada um deles.

E o que acontece se não apresentar a Prova Escolar? “A falta da Prova Escolar tem como consequência a suspensão, a partir de setembro, do pagamento do Abono de Família, da Bolsa de Estudo e da Pensão de Sobrevivência”, explica a SS.

“Quando não é possível fazer a matrícula durante o mês de julho (alunos do ensino superior, por exemplo) a Prova Escolar pode ser feita até 31 de dezembro, sendo retomados os pagamentos (incluindo os dos meses suspensos)”, conclui. @ Sapo 

morreu o historiador Luís Augusto Costa Dias

Luís Augusto Costa Dias foi investigador integrado do Instituto de História Contemporânea, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa e publicou inúmeros trabalhos sobre a génese da cultura de massas em Portugal, entre os séculos XIX e XX.


Morreu este domingo o historiador Luís Augusto Costa Dias, informou a editora Contraponto Editores num comunicado enviado às redações.
Doutorado em história, na especialidade de História da Cultura pela Universidade de Coimbra, foi investigador integrado do Instituto de História Contemporânea, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa e publicou inúmeros trabalhos nos últimos anos sobre a génese da cultura de massas em Portugal, entre os séculos XIX e XX.
Foi ainda autor dos livros História do Sporting Clube de Portugal e de Um Rapaz Magro, Esguio, de Uma Calma Britânica - Biografia de José de Alvalade, obras que contaram com a colaboração de Paulo J. S. Barata e também de Vasco Borges de Campos, no caso do livro dedicado a José Alvalade. @ DN

segunda-feira, 25 de julho de 2022

o James Webb terá já encontrado a galáxia mais distante alguma vez observada

Uma das principais missões deste novo telescópio é observar as primeiras galáxias formadas após o Big Bang, ocorrido há 13,8 mil milhões de anos.

© Naidu et al, P. Oesch, T. Treu, GLASS-JWST, NASA/CSA/ESA/STScI

Uma semana depois da revelação das primeiras imagens do telescópio espacial James Webb, o mais poderoso alguma vez construído, os cientistas podem já ter identificado a galáxia mais distante já observada, que existia há 13,5 mil milhões de anos.
Com o nome GLASS-z13, esta aparece tal como era cerca de 300 milhões de anos após o Big Bang, 100 milhões de anos mais nova do que o registo anterior, explicou à agência France-Presse (AFP) Rohan Naidu, do Centro de Astrofísica de Harvard.
Rohan Naidu é o principal autor de um estudo que analisa dados das primeiras observações do James Webb, e que se encontra em andamento, sendo que os dados são publicados 'online' para todos os astrónomos do planeta.
Uma das principais missões deste novo telescópio é observar as primeiras galáxias formadas após o Big Bang, ocorrido há 13,8 mil milhões de anos.
Em astronomia, ver ao longe é como voltar atrás no tempo. A luz do sol, por exemplo, leva oito minutos para chegar até à Terra e, por isso, é vista como era há oito minutos.
Ao observar o mais longe possível, é possível ver os objetos como eram há biliões de anos.
A luz desta galáxia foi emitida há 13,5 bilhões de anos.
Este estudo ainda não foi revisto pelos pares, mas está publicado como uma "pré-impressão" para ser rapidamente acessível à comunidade de especialistas.
E foi também submetido a uma revista científica para publicação futura, explicou Rohan Naidu.
No entanto, muitos astrónomos já comentaram com entusiasmo esta descoberta, através das redes sociais.
"Os registos em astronomia já estão a falhar. Sei que apenas costumo aplaudir os resultados científicos revisados pelos pares. Mas isto é muito promissor", destacou através do Twitter Thomas Zurbuchen, administrador da NASA para a ciência.
Rohan Naidu adiantou ainda que outra equipa de investigação alcançou os mesmos resultados, o que lhe transmite "confiança" acerca do seu trabalho.
A galáxia foi observada pelo instrumento NiRcam do James Webb e detetada através do que é chamado a "profundidade de campo", ou seja, uma imagem mais ampla tirada com um longo tempo de exposição para detetar as luzes mais fracas.
A peculiaridade do James Webb é que este trabalha apenas com infravermelho, sendo que a luz emitida pelos objetos mais antigos estica-se e 'avermelha-se' ao longo do caminho, passando para aquele comprimento de onda não visível ao olho humano.
Para desenhar uma imagem desta galáxia, os dados foram, portanto, "traduzidos" para o espetro visível, surgindo como uma forma circular vermelha, bastante difusa e branca no seu centro.
Os cerca de vinte investigadores participaram no estudo de duas galáxias, sendo a segunda a GLASS-z11, que está menos distante. @ DN 

SUPERTABi 2022 - 10 de setembro

                                                  II ENCONTRO SUPERTABi 22

O encontro SUPERTABi 2022 já tem o programa definido e já está disponível em https://www.supertabi.com/ onde também os docentes se podem inscrever. 

O Evento decorrerá num regime híbrido, ou seja, no Grande Auditório do Fórum da cidade da Maia (com atividades extra para quem estiver presente no auditório) e online.

PROGRAMA 10 SETEMBRO 2022

8h30 - Receção aos participantes

9h30 - Sessão de Abertura

Marco Bento
Coordenador do VII Encontro SUPERTABi 22

Cláudio Gonzaga
Presidente da FAPMaia

Leonor Torres
Diretora do Centro de Investigação em Educação da Universidade do Minho

Emília Santos
Vereadora do Pelouro da Educação e Ciência da Câmara Municipal da Maia


10h00 - Painel   "Inteligência Artificial"
Universidade do Minho
10h45 - Intervalo

11h15 - Momento Cultural 
Ana Leite Faria   Saxofonista

11h30 - Painel II
Mitch Weisburgh "What do we do now?"
COO 3D Bear United States of America

Kukulska-Hulme "New Pedagogies with new Technologies"
Open University - UK

13h00 - Almoço

14h30 - Momento Cultural
Ricky Trumpet  Trompetista

14h45 - Projeto SUPERTABi.maia
Rui Serôdio "Avaliação de Impacto social do Projeto SUPERTABi.maia"
Universidade do Porto

15h15 - Painel III
"Porque é que uma Escola deve promover a Felicidade?"
Coordenador da International Network for Happy Schools and Education for Happiness

16h00 - Intervalo / Momento Cultural

16h30 - Painel I
Rui Trindade "Formação e Educação
 Universidade do Porto            

Rui Correia  "E agora, que escola?
Global Teacher Prize Portugal

Filipe Galego "Novas Aprendizagens Essenciais da Matemática – Como implementar o Pensamento Computacional
Agrupamento de Escolas Martinho Árias. 

17h30 - Sessão de Encerramento

Marco Bento
Coordenador do VII Encontro SUPERTABi 22

Manuel João Costa​
Pró-Reitor para os Assuntos Estudantis e Inovação Pedagógica da Universidade do Minho

António Domingos Silva Tiago
Presidente da Câmara Municipal da Maia
 
João Costa
Ministro da Educação de Portugal

Nota 1 - Todo o Encontro terá interpretação de Língua Gestual Portuguesa com a intérprete Patrícia Dias
Nota 2 - Todo o Encontro será transmitido em Live Streaming
Nota 3 - Durante o Encontro decorrerá uma Feira de Educação e Tecnologia                                            

                                                                                                                             cortesia de Cândido Pereira, diretor do CFAE maiatrofa