sexta-feira, 16 de julho de 2021

o CRESCER vai de férias!

Caro leitor,

Com a equipa já depauperada - pois os alunos terminaram as aulas há bastante tempo - o CRESCER tem-se mantido a funcionar até hoje apenas com professores. Porém, chegou a hora de parar, de terminar o trabalho burocrático que ainda existe e ir de férias para carregar baterias. 

O CRESCER quer voltar à ação em setembro e começar tudo de novo, conquistando alunos para formar mais uma equipa remoçada.

Agradecemos muito a Sua companhia, a Sua colaboração, as Suas partilhas, o Seu reconhecimento. Queremos continuar a CRESCER conSigo, com muita saúde e alegria, no próximo ano letivo. Queremos voltar para lhe podermos proporcionar diariamente os destaques dos nossos dias - da escola, da comunidade, do país e do mundo.

Fique bem. Cuide-se. Tenha umas boas férias, em segurança!

Eduarda Ferreira e Manuela Couto, equipa editorial do jornal 

para os que se aposenta(ra)m: até já!

Chegando ao último dia da primeira fase dos exames nacionais, o CRESCER não quer encerrar a sua atividade sem deixar umas palavras de apreço a todos os docentes que concluíram os seus percursos profissionais e iniciam (ou já iniciaram) a merecida aposentação.

Somos uma "escola de mãos" e com todas as "mãos" nos erguemos. Por isso, o nosso obrigado a todas as "mãos" que por aqui passaram, fizeram carreira e deixaram obra. Não os esqueceremos e queremos que saibam que são, para quem fica, uma referência.

De acordo com a sabedoria popular, a flor de girassol significa felicidade. A sua cor amarela ou os tons cor de laranja das pétalas podem simbolizar calorlealdadeentusiasmo e vitalidade, refletindo a energia positiva que emana do sol. Foi tudo isso que estas "mãos" nos deram. Agora, o CRESCER deixa-lhes esta imagem simbólica para lhes desejar muitas felicidades e um futuro longo e risonho. Já sabem que nos fazem muita falta.

Até já, professores António Paulo Rocha, Benvinda Graça Ribeiro, David Sá, Geraldina Correia, Helena Ferraz, Humberto Nogueira, Isabel Agrelos, Isabel Lopes, Maria Fernanda Araújo e Maria João Peres! 🌻

quinta-feira, 15 de julho de 2021

ERASMUS + KA1 Ensino Escolar: lista de docentes selecionados

 

ERASMUS +KA1 – ENSINO ESCOLAR – 2020-2023 Projeto: “Inovar para o sucesso”, Projeto nº 2020-1-PT01-KA101-077961

 Lista de docentes selecionados para participação em cursos estruturados:

Curso1-“Structured Educational Visit to Schools/Institutes &

Training Seminars”:

Luísa Maria Teixeira Fraga Ferreira

 

Curso 3 -“Making Lessons More Interesting By Fun Activities”:

Jorge Manuel Dias Bettencourt Seabra

 Suplente:

Joana Raquel da Silva Pinto Feiteira de Almeida

 

Curso 4 - Happy Schools: Positive Education for Well-Being and Life-Skills Development”

suplente 3ºciclo/secundário/ Tutor ou docente de cidadania:

Maria Amélia Alves Ferreira Lopes

 

Águas Santas, 7 de julho de 2021

Júri de seleção

Paula Pacheco Silva

Lizete Pinheiro

Manuela Barbosa

"Julieta" espera por si

"Julieta" é uma peça teatral inspirada no clássico de Shakespeare. 

Através da mistura de momentos humorísticos com a Música e Dança sentimos a paixão proibida entre dois jovens de Matosinhos de clubes de futebol rivais - Padroense e Infesta. 

Nesta adaptação, são as mulheres que decidem o destino dos seus filhos. 

Dia 29, 30 e 31 de julho às 21:00h (novo horário) e dia 1 de agosto pelas 16:30h

No palco do G.D. M Flor D'Infesta, em São Mamede Infesta! 

Bilhetes já à venda no bar do Flor de Infesta, entre as 9h e as 21h 
ou através dos contactos: 965 548 231 l  926 444 502

Por apenas 7,50 suspiros assista a este magnífico espetáculo e ainda saboreie um café, pingo ou carioca de limão. O bilhete de criança fica por 5,50 suspiros com direito a um chupa-chupa! 

'Julieta' espera por si! 

Margarida Pereira, ex-docente da nossa escola, é a mãe de Julieta nesta peça de teatro.

os professores entram em férias quando os alunos terminam as atividades letivas?

É vulgar o cidadão comum pensar que os professores entram em férias quando os alunos terminam as atividades letivas. Que falsa e injusta ideia!


Como sabem,  está a chegar ao fim a primeira fase de exames. Ao mesmo tempo que os exames decorrem, há toda uma série de atividades que acontece nas escolas. O CRESCER vai tentar lembrar-se de todas.

Tudo começa com os conselhos de turma para aprovação de classificações dos alunos, balanço das atividades levadas a cabo e sugestões para o ano seguinte.

Depois, há uma reunião geral de preparação para os exames nacionais e de equivalência à frequência. É necessário haver um secretariado de exames, composto por vários professores, responsável por receber as provas emanadas pelo IAVE e entregues em mão pela PSP. Por cada exame que se realiza é necessário haver dois professores coadjuvantes da prova e são necessários dois professores vigilantes por cada sala e uma bolsa de professores suplentes. Há ainda os professores classificadores que corrigem as provas de exame e que reportam ao agrupamento de exames as classificações em prazos bem definidos.

Enquanto esta parafernália acontece, outros professores vão encerrando o ano letivo em curso e preparando o novo. Para tal, formam-se equipas de docentes para atuarem em todas as áreas.

No caso dos anos finais dos cursos profissionais, decorrem ainda as Formações em Contexto de Trabalho (FCT) e as Provas de Aptidão Profissional (PAP) que arrastam consigo equipas de professores, diretores de turma, diretores de curso, júris de apreciação das provas e novos conselhos de turma.

equipas de verificação dos documentos produzidos ao longo do ano - atas; pautas; dossiers; PIAs. 

A equipa do Conselho Pedagógico reúne com afinco para definir as linhas de atuação do novo ano, de acordo com legislação que chega às escolas permanentemente.

As várias equipas de projetos vão realizando os seus relatórios finais e preparando as propostas de trabalho para o ano subsequente.

A equipa/Secção de Avaliação do Desempenho Docente (SADD) vai analisando e avaliando os relatórios dos docentes.

Outras equipas vão fazendo as turmas dos vários níveis de ensino para o próximo ano letivo. 

A equipa de horários vai definindo os horários das turmas e dos docentes, de acordo com instruções superiores.

Outras ainda vão preparando as receções de setembro: aos alunos, ao pessoal docente e não docente.

Outros vão fazendo ou dando formação sobre assuntos prementes. 

Todos vão planeando as atividades a realizar por grupos disciplinares, ou departamentos, ou escola.

E chega o final de julho e ainda não está tudo concluído. É preciso continuar, pois logo no dia 2 de setembro inicia-se a 2ª fase de exames (que vai provocar ajustes na formação das turmas) e é necessário, de novo, toda a organização referida no quarto parágrafo deste texto. 

Por tudo isto, a maioria dos professores goza as suas férias unicamente no mês de agosto, havendo alguns elementos que obrigatoriamente têm de estar presentes na escola para garantir os serviços que retomam em setembro.

E depois, depois, arranca o novo ano letivo 2021/22 e é necessário que tudo esteja pronto.

Compreende agora, caro leitor, porque o CRESCER iniciou o texto com a observação: "É vulgar o cidadão comum pensar que os professores entram em férias quando os alunos terminam as atividades letivas. Que falsa e injusta ideia!" ?

Pois é, os professores são multitask para que os seus alunos possam ter as melhores condições do mundo. E nesta "casa" não se evitam esforços para que tal aconteça.

a escola depois da pandemia: CNE avança com recomendações em várias frentes

 

O Conselho Nacional de Educação (CNE) debruçou-se sobre como deve ser a escola depois da pandemia e não tem dúvidas. “As decisões que se tomem neste momento no contexto da doença Covid-19 poderão ter consequências a longo prazo para os futuros da Educação”. A pandemia evidenciou desigualdades e vulnerabilidades, mas também revelou arte e engenho, dedicação e esforço da comunidade educativa a vários níveis. “Vive-se um momento em que são necessários pragmatismo e ações rápidas, mas em que, mais do que nunca, não se pode prescindir da reflexão partilhada”. É necessário atuar no imediato, programar a médio prazo, pensar a longo prazo. 

O CNE avança com diversas recomendações, a vários níveis, sobre a escola no pós-pandemia depois de uma apurada reflexão em torno de desafios e estratégias. O ensino a distância veio destapar desigualdades e dificuldades no uso da tecnologia, na utilização de ferramentas digitais com que professores e alunos não estavam familiarizados. “Com a pandemia, as desigualdades dispararam: por falta de equipamentos que permitiam acompanhar as aulas por via remota, por falta de condições no acesso às redes móveis, por falta de apoios adequados a alunos, por desigualdades profundas entre as famílias, em diversos domínios, incluindo, também o da literacia digital”. 

O órgão consultivo do Ministério da Educação partilha estratégias e medidas para reduzir, nas escolas, os impactos socioeducativos da pandemia e potenciar o desenvolvimento e o progresso nas aprendizagens. As suas recomendações resultam da análise de documentos e estudos internacionais e nacionais, da audição de vários especialistas, da consulta de comissões especializadas. “As crianças e os jovens foram atingidos no que de mais importante há para o seu desenvolvimento, nomeadamente nas suas oportunidades de interação face a face para a descoberta do conhecimento e com fins de socialização”, sustenta. 

É necessário encontrar respostas e reforçar recursos para superar dificuldades e problemas indisfarçáveis que já existiam, ou seja, défices que a pandemia agravou. O CNE recomenda atenção particular aos jovens professores que completaram a sua formação inicial, no Ensino Superior, durante a crise pandémica e que, por causa do confinamento, não fizeram formação prática em contexto escolar. Nesse sentido, defende um período de práticas letivas e escolares devidamente supervisionado. Uma recomendação que se aplica de igual forma a todos os outros profissionais que podem vir a exercer funções nas escolas e que, por terem concluído a sua formação inicial durante os meses da pandemia, “não puderam desenvolver competências de aplicação direta dos conhecimentos e de comunicação através do contacto presencial com crianças e jovens em contextos escolares”. 

Ouvir os alunos, gestão participada

O CNE recomenda ao Ministério da Educação, ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e outras entidades governativas com influência nestas decisões, que os documentos curriculares em vigor sejam reavaliados e, se for caso, reformulados para “disponibilizar um referente curricular coerente, focado e flexível”. Além disso, sugere que se estude a reorganização do Ensino Secundário de forma a manter o 10.º ano “mais livre e transversal aos diferentes percursos de conclusão do ensino obrigatório, relegando para os 11.º e 12.º anos a escolha das vias de conclusão e acesso ao Ensino Superior”. 

Na preparação do próximo ano letivo, e regresso às aulas em setembro, a principal preocupação, por parte das escolas, deve ser ouvir as crianças e jovens e identificar as condições psicoafetivas e de aprendizagem para atuar em duas frentes, ou seja, nas aprendizagens essenciais e estruturantes e no bem-estar emocional. Por outro lado, é preciso especial atenção aos alunos que irão frequentar o 3.º ano no ano letivo de 2021/2022, sobretudo quanto às aprendizagens relacionadas com literacia da leitura, escrita e oralidade, bem como aos alunos que estiveram afastados da escola na sua versão digital, e ainda aos que sofreram maior abandono ou dificuldades por diversos motivos. 

Na gestão do currículo, o CNE recomenda a revisão das planificações de ensino, mais concretamente que sejam reelaboradas numa perspetiva de ciclo de escolaridade, e que se use a flexibilidade curricular para reforçar conhecimentos, capacidades e atitudes identificados como menos apreendidos e consolidados em anos letivos anteriores. E dar voz aos alunos é fundamental, procurar envolvê-los, desde o 1.º Ciclo, no planeamento do ano letivo, e negociar com as crianças e jovens os objetivos a cumprir, numa lógica de gestão participada e de fomento da cidadania. 

Por outro lado, o CNE lembra que as desigualdades a que jovens de alguns municípios e regiões estão sujeitos, dado o reduzido leque de ofertas de vias de finalização do Ensino Secundário, não podem ser esquecidas. É necessário reforçar as equipas multidisciplinares com a contratação de técnicos especializados e de assistentes operacionais. 

Tranquilidade, calma, equilíbrio

É importante valorizar a transdisciplinaridade na abordagem de conteúdos menos consolidados ou de matérias novas, de acordo com necessidades específicas identificadas em cada escola, envolvendo trabalho docente colaborativo e cooperativo. Esta é mais uma recomendação. Tal como relativizar o impacto do número de dias “perdidos” e valorizar, acima de tudo, a tranquilidade, a calma e o equilíbrio no regresso à escola, mantendo tanto quanto possível o tempo das interrupções letivas. 

Outro ponto passa por potenciar as competências digitais adquiridas por professores e alunos. Consolidar a formação no uso educativo de ferramentas tecnológicas é essencial, tal como prever, no horário escolar dos docentes, tempo para trabalho colaborativo, flexibilidade para desempenhar diversas tarefas e créditos para formação. O CNE recomenda ligação de rede de internet robusta, rápida e eficaz e com equipamentos tecnológicos adequados em todas as escolas. E que se valorize a capacidade de trabalho colaborativo dentro das próprias escolas, em todos os níveis de responsabilidades e funções. 

O CNE salienta ainda o reforço das equipas multidisciplinares, que trabalham de forma permanente com um delimitado grupo de escolas ou agrupamentos, com diversos profissionais especializados, de forma a desenvolver um plano de promoção da saúde mental e física, do bem-estar sociofamiliar, e de fomento do sucesso educativo e social de crianças e jovens. Para isso, é necessário destacar a promoção de competências de gestão emocional e de autorregulação em diferentes idades, bem como hábitos saudáveis e métodos de organização e estudo. 

As escolas não podem esquecer as famílias, devem intensificar e consolidar o contacto regular, fomentar reuniões, permitindo assim um acompanhamento mais sistemático do desempenho dos alunos. As famílias devem estar envolvidas nos planos de atividades e no projeto educativo da escola. Os estabelecimentos de ensino devem trabalhar em articulação com entidades da comunidade local e as autarquias devem fomentar a oferta de atividades lúdicas nas férias escolares, que englobem estratégias pedagógicas alicerçadas na cultura dos territórios onde se inserem. @ Educare.pt 

vem aí calor!

As temperaturas máximas vão subir a partir de hoje e até sexta-feira, podendo atingir 40 graus Celsius em alguns locais do litoral, Vale do Tejo, Vale do Douro e interior do Alentejo, segundo a meteorologista Maria João Frada.

O IPMA emitiu um aviso amarelo de tempo quente para os distritos de Bragança, Viseu, Évora, Porto, Guarda, Vila Real, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Beja, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra, Portalegre e Braga.

Este aviso amarelo vai estar em vigor entre as 10:00 de quinta-feira e as 05:00 de sábado.

“Nos próximos dias vamos ter céu pouco nublado ou limpo com tempo quente e temperaturas acima da média e em alguns locais a contribuir para onda de calor pois estão cinco graus acima daquilo que são os valores médios para a altura do ano em algumas estações do IPMA. Não quer dizer que vai haver uma onda de calor, mas as temperaturas são elevadas. Também estamos no verão e tudo isto é normal”, sublinhou.

quarta-feira, 14 de julho de 2021

ensino do futuro vai obrigar a capacitar professores

Estudo conclui que é preciso investir na preparação e formação dos professores para responder às necessidades do ensino online.

Os professores são o elemento fundamental para que o sistema de ensino-aprendizagem funcione e devem ser “devidamente formados” de modo a conseguirem acompanhar todos os requisitos do ensino à distância. Só assim poderão contribuir para o desenvolvimento sustentado do mesmo.
O estudo “Ensino à distância – adversidade ou oportunidade?“, da autoria de Afonso Carvalho, vencedor do concurso Champion Chip 2020, organizado pela Católica Porto Investment Club, do qual a gestora de fundos de investimento Sixty Degrees foi patrocinadora, não deixa dúvidas: além de “devidamente formados”, os professores devem igualmente “ser valorizados”. Razões?
“A função do professor não é apenas ensinar, esclarecer e corrigir. Um professor é um educador, alguém que motiva, que escuta, que abre horizontes e este papel é necessário mais do que nunca nestes tempos de pandemia”, afirma o autor que é aluno de 2º ano da licenciatura em Economia na Faculdade de Economia da Universidade do Porto.
O ponto de partida de Afonso Cabral é que o ensino online veio para fazer parte das nossas vidas. “Num mundo onde a tecnologia tem um papel dominante, o campo da educação tem necessariamente de ser afetado e reestruturado. Trouxe-nos diversas vantagens, que o ensino tal como o conhecemos não possui, mas com estas vieram igualmente problemas que têm que ser solucionados. Este campo está a mudar e o nosso papel é certificarmo-nos de que é uma mudança para melhor”.
O estudante lembra algumas das consequências do primeiro confinamento, em 2020, documentadas pela investigadora María Dolores Martín-Lagos, da Universidade de Granada, num estudo que envolveu 3900 agregados familiares portugueses, espanhóis e franceses: aumento da ansiedade e do stress entre os estudantes, evolução negativa do seu bem-estar emocional e aumento de peso devido à queda das atividades extracurriculares, sobretudo as desportivas.
“Muitos dos problemas que o ensino online revela têm solução, algumas mais fáceis de implementar que outras”, afirma Afonso Carvalho, mas, acrescenta, requerem “esforço e cooperação por parte de todos os intervenientes – alunos, professores, famílias e governo (políticas educativas)”.
Vejamos quais são, na perspetiva do autor. A intervenção do Estado poderá, numa primeira fase, “ser estritamente necessária para atenuar as discrepâncias no acesso ao equipamento informático e na ligação à internet, por parte dos alunos mais desfavorecidos economicamente”. Só essa intervenção permitirá igualdade de oportunidades para todos os intervenientes.
E as aulas? Afonso Carvalho diz que “muito poderia ser superado com turmas mais reduzidas, particularmente naquelas onde existem alunos com menor autonomia e/ou necessidades educativas especiais, de modo a permitir uma maior interação, supervisão e um reajustamento de estratégias mais adequado ao momento letivo”.
Na sua análise, para os alunos com planos educativos especiais, uma solução passa por garantir que têm acesso gratuito a plataformas online de acompanhamento ao estudo. Desta forma, permitir-se-ia uma consolidação mais eficiente da matéria lecionada, procurando assim evitar que os estudantes fiquem para trás.
O ensino online está em expansão por todo o mundo e fará parte do futuro. @ Sapo

valorização do papel da escola e dos professores durante o confinamento

Um estudo do Conselho Nacional de Educação (CNE) revela uma valorização do papel da escola e dos professores durante o confinamento. 

© Pedro Granadeiro / Global Imagens
Os pais e encarregados de educação passaram a valorizar "mais" ou "muito mais" o papel da escola. Quando questionados sobre os aspetos relativos ao papel da escola que passaram a ser mais valorizados pelos pais e pela comunidade", identificaram a organização e apoio às aprendizagens (82% e 85%); desenvolvimento da autonomia e sentido de responsabilidade (82% e 83%); e socialização (77%)". 

No que se refere às aprendizagens, cerca de metade dos professores inquiridos disseram que o ensino à distância comprometeu as aprendizagens, apesar de a maioria dos alunos (78%) terem cumprido com regularidade as tarefas solicitadas. As dificuldades inerentes ao E@D levaram dois terços (66%) dos docentes a não conseguir cumprir a planificação do 3.º período, 7% decidiram não avançar com matéria nova e 11% dos que o fizeram optaram por não avaliar os conteúdos novos lecionados à distância.

Para fazer face às desigualdades de aprendizagem originadas pelo encerramento das escolas, as medidas que mais professores e diretores consideram importantes adotar são a organização dos alunos em grupos menores (89% e 73%, respetivamente) e a reapreciação dos programas tendo em conta as aprendizagens essenciais (74% e 73%, respetivamente). Os diretores também pretendem a adoção de outras medidas como aulas coadjuvadas ou em codocência (78%), tutorias (69%), apoio individualizado (68%) e reorganização da escola tendo em conta outros métodos de aprendizagem (como o trabalho de projeto). 

A preocupação com o número de alunos por turma é a mais recorrente nos comentários dos professores. (daqui)

Deseja-se um novo ano letivo sem tantos constrangimentos e com a valorização necessária e merecida da escola e dos professores.

terça-feira, 13 de julho de 2021

curiosidade: crowdfunding para o "Puppy"

Museu Guggenheim de Bilbao lançou uma campanha de financiamento coletivo para restaurar uma obra de Jeff Koons que adorna a entrada do edifício há 24 anos. São precisos 100 mil euros, conforme pode ver na página oficial, onde, até ao momento, já foram angariados mais de 10 mil euros.

foto da página oficial do Museu Guggenheim de Bilbao

'Puppy', a escultura de um terrier com mais de 12 metros de altura, reúne mais de 38 mil plantas, incluindo flores, que são substituídas duas vezes por ano. Porém, é o sistema de irrigação que necessita de ser substituído, por estar há mais de duas décadas ao ar livre.

"Queremos que fique em condições para os próximos 25 anos", indicou Ainhoa Sanz, responsável pelo departamento de restauração do museu desenhado por Frank Gehry.

A responsável pela comunicação do museu, Begoña Martínez Goyenaga, explicou que esta é a primeira vez que a instituição recorre a financiamento coletivo.

"Decidimos recorrer ao crowdfunding porque se trata de uma obra tão icónica, amada e fotografada, representativa de uma cidade. Queremos dar a toda a gente que ama o Puppy a hipótese de participar na restauração daquilo que é tanto uma obra de arte como um jardim vertical", disse, em entrevista ao Guardian.@ NaoM 

tem mais de 23 anos? já pode agendar a vacina contra a Covid-19

 O autoagendamento da toma da vacina contra a covid-19 já está disponível para pessoas a partir dos 23 anos na plataforma da Direção-Geral da Saúde (DGS) específica para estas marcações. Apesar de no site ainda estar em destaque a idade de 25 anos, as pessoas que com mais de 23 introduzirem a data de nascimento no sistema, já conseguem avançar para o auto-agendamento, como comprovou a Multinews.

Este processo de autoagendamento permite que os cidadãos selecionem o local e a data em que pretendem ser vacinados, recebendo depois uma mensagem SMS com a confirmação do dia, da hora e do centro de vacinação. A confirmação do agendamento implica que seja enviada resposta ao SMS.

Na sequência da fase 2 do plano de vacinação e de uma maior disponibilidade de vacinas em Portugal, o portal para marcações entrou em funcionamento em 23 de abril, ficando agora aberto às pessoas a partir dos 23 anos.

pandemia levou jovens a consumir mais álcool e a alterações de peso e do sono

As conclusões preliminares são de um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos e mostram a forma como a pandemia alterou os consumos e a saúde mental dos jovens.


O impacto da pandemia da COVID-19 nos consumos e saúde mental dos jovens foi notório, revelam as conclusões preliminares de um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) que deverá ficar concluído na primavera de 2022.
Metade dos entrevistados (com idades compreendidas entre os 15 e 20 anos) referem alterações de peso ou do sono, 20% admite um aumento do consumo de álcool e de tabaco e 11% iniciou-se nos fármacos psicotrópicos, avança o "Diário de Notícias". 
"A COVID-19 teve um maior impacto, mesmo que indireto, nessa faixa etária, o que para mim foi surpreendente. Não foram só as idades mais avançadas que viveram estas questões intensamente. A geração jovem sofreu um impacto indireto maior e com diferenças significativas. Ficaram muito menos ativos, muito menos regulares no sono, devido às alterações dos horários escolares, deixaram de ter os ciclos de vida habituais", explica Maria Manuela Calheiros, coordenadora do capítulo Sociedade, dedicado à saúde e ao bem-estar, ao funcionamento social e equilíbrio económico, citada pelo "DN".
Também a leitura dos resultados para o total da amostra revela que a saúde mental dos jovens se viu bastante afetada. "Em cada 20 entrevistados, seis sentiram-se sozinhos durante o ano de 2020; quatro sentiram pouca intimidade com as pessoas com quem passam tempo". Além disso, "um em cada 20 afirma ter desenvolvido doenças crónicas graves, incluindo doença mental", avança também o "Jornal de Notícias" com base no estudo ao qual teve acesso. @ Sapo

"aprendizagens essenciais" = "programa mínimo"?

O secretário de Estado Adjunto e da Educação explica que é “no uso dos poderes delegados pelo Despacho n.º 559/2020, de 3 de janeiro, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 11, de 16 de janeiro de 2020” que determina que a partir do próximo dia 1 de setembro, todo o ensino não-superior passa a ser regido pelos princípio do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, pelas chamadas “Aprendizagens Essenciais”, sendo “revogados os demais documentos curriculares relativos às disciplinas do ensino básico e do ensino secundário com aprendizagens essenciais definidas”.

Ou seja, todos os programas em vigor até ao presente ano são revogados e substituídos por “aprendizagens essenciais”, justificando-se isso no preâmbulo [do documento] com um trabalho que “obedeceu a várias etapas, sendo desenvolvido, desde o final do ano de 2015, através de um processo analítico, reflexivo e participado envolvendo um conjunto de iniciativas, das quais se destacam” uma análise nacional e internacional do currículo, um inquérito dirigido aos professores, que se afirma ter tido uma resposta “significativa” (embora sem quantificar o que isso “significa”) e um  congresso internacional.

E é assim que as “aprendizagens essenciais”, que correspondem à mesma lógica do que em tempos antigos se designava como “programa mínimo” das disciplinas que tinham exame no Secundário, se vai tornar o “referencial” para o nosso ensino básico e secundário. (daqui)

segunda-feira, 12 de julho de 2021

teve problemas a obter o certificado digital?

Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) - que são responsáveis pela emissão dos certificados digitais covid-19 - admitem que a afluência de pedidos aumente nos próximos dias. Em causa estão as novas medidas aprovadas na passada quinta-feira em Conselho de Ministros.

CANVA
Alguns utentes queixam-se de não ter acesso ao código que é enviado por SMS e que dá acesso ao certificado. Nos casos em que o número de telefone esteja desatualizado, os SPMS da Saúde explicam que o utente pode obter o código através de um endereço de correio eletrónico.

A atualização do contacto deve ser feita junto da unidade de saúde do utente e deverá entrar no sistema no prazo de 24 horas.

Em alternativa, os SPMS garantem que também é possível autenticar-se na app SNS24 através do número de utente do SNS ou da chave móvel digital.

Covid-19: maior oferta de vacinas permitiu que meta dos 70% fosse atingida

 Uma maior oferta de vacinas permitiu ao país aumentar o ritmo e atingir na sexta-feira passada 70% da população adulta vacinada contra a covid-19 com pelo menos uma dose, explicou o secretário de Estado da Saúde.

Na nota enviada à comunicação social, o Ministério da Saúde valorizou a “grande adesão demonstrada pelos portugueses”, ideia elogiada pelo secretário de Estado, na esperança de que o “entusiasmo em tomar a vacina” seja “para continuar”.

“O objetivo é continuar a vacinar ao ritmo que for possível dada a chegada de vacinas até alcançarmos os números mais altos possíveis. Não sabemos qual o limiar da imunidade de grupo e isso só será possível saber depois de estudos que serão necessariamente realizados com o tempo, mas sabemos que mais vacinas é melhor. Assim, vacinaremos todas as pessoas que for possível para conseguirmos sair desta situação”, concluiu.

escolas livres para mudar turmas a meio do ano

Todas as escolas vão poder mudar turmas a meio do ano letivo para melhorar as aprendizagens, já a partir de 2021/2022. 

A medida consta no plano de recuperação das aprendizagens publicado esta quarta-feira em Diário da República, na Resolução de Conselho de Ministros nº 90/2021. O diploma refere que haverá "múltiplas possibilidades de organização e reconfiguração das turmas ao longo do ano, em função da decisão das escolas", distinguindo estas "turmas dinâmicas" da "turma administrativa construída para efeitos de definição da rede escolar". 

Segundo o Governo, esta formação de turmas dinâmicas será "sujeita a monitorização" e "não pode, de forma alguma, ser utilizada para a constituição de turmas segregadas ou em função de resultados académicos". A regra deve ser "a promoção da heterogeneidade". Plano prevê “turmas dinâmicas”, mas diretores querem mais esclarecimentos. 

sexta-feira, 9 de julho de 2021

texto de autor desconhecido: "Luxo"

 Chegou até à redação do CRESCER assim: de autor desconhecido e, supostamente, posto a circular por alguém do Hemisfério Sul (veja-se os brasileirismos presentes no texto). Apesar disso, contém uma mensagem que, hoje, todos subscrevemos. Ora leia.


Tenha um bom fim de semana!

"Continua a agravar-se a pandemia em Portugal": as novas medidas para controlar a pandemia

Num dia em que os números de novos casos e de mortes por covid-19 voltaram a registos de fevereiro e abril, respetivamente, o Governo anuncia novas medidas. O Governo anuncia que concelhos vão encerrar devido ao agravamento da pandemia em Portugal. A expectativa é que Portugal atinja o pico desta quarta vaga no final do mês de julho, com cerca de 4.000 casos diários. 

foto LUSA

"Continua a agravar-se a pandemia em Portugal", admitiu a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, na conferência de imprensa, no final da reunião do Conselho de Ministros. A governante anunciou um R(t) nacional de 1,20 e uma incidência nacional de 245,8 novos casos por 100 mil habitantes. "Há 34 concelhos em risco elevado e 33 com risco muito elevado". Estes últimos subiram numa semana de 19 para 33.


Para tentar controlar o aumento de casos, o Governo decretou a necessidade de apresentação do certificado digital em restaurantes nos concelhos de risco elevado e muito elevado. Essa apresentação vai ser obrigatória de sexta-feira a domingo. Já para o turismo e alojamento local, o certificado digital será sempre obrigatório e em todo o país.

"Temos hoje condições para alargar este instrumento de combate à pandemia", sublinhou Mariana Vieira da Silva. A governante apontou para a facilidade em pedir um certificado, a partir do momento em que foram facilitados os acessos a teste PCR e que a população vacinada aumenta.

Esta medida vai permitir que os restaurantes funcionem ao fim de semana sem restrições de horários, nos concelhos de risco elevado e muito elevado, onde estavam obrigados a encerrar às 15h, nos fins de semana, passando a ficar abertos até às 22h30.

Deixa de existir assim a restrição de circulação da Área Metropolitana de Lisboa ao fim de semana. Medida que tinha sido tomada "para conter a variante Delta nesta região".

Mantém-se ainda o recolher e o teletrabalho obrigatórios.

Segundo Maria Vieira da Silva a matriz de risco vai manter-se até "termos um volume de população vacinada mais significativo, o que deverá acontecer no mês de agosto".

O boletim epidemiológico desta quinta-feira indica que se registaram mais nove mortos e 3.269 novos casos. Desde 8 de abril que não havia tantas mortes e é o maior número de novos casos desde 11 de fevereiro. (daqui)

COVID-19: fecho de escolas deve ser medida de “último recurso”, diz ECDC

O encerramento de escolas para controlar a covid-19 deve ser um “último recurso”, defendeu hoje o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), ao alertar que o próximo ano letivo requer um “alto nível de preparação”.

Luís Forra, LUSA

“Permanece o consenso geral de que a decisão de fechar escolas para controlar a pandemia da covid-19 deve ser usada como último recurso”, tendo em conta os impactos físicos, mentais e educacionais negativos nos alunos, refere um relatório do ECDC que congrega vários estudos sobre a transmissão do vírus SARS-CoV-2 em ambientes escolares.

Segundo o documento hoje divulgado, tendo em conta o provável risco contínuo de transmissão do vírus em crianças não vacinadas, “é imperativo que haja um alto nível de preparação no sistema educacional para o ano escolar de 2021/2022”.

De acordo com as conclusões do ECDC, face às variantes em circulação, caso da Delta considerada mais transmissível e que é a prevalente em Portugal, as medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico e a higiene das mãos, continuarão a ser “essenciais para prevenir a transmissão em ambientes escolares”.

“Estas medidas devem ser adaptadas aos níveis de transmissão na comunidade, bem como ao ambiente educacional e à faixa etária. A implementação das medidas deve considerar a necessidade de proporcionar às crianças um ambiente ideal de aprendizagem, ao mesmo tempo que reduzem os riscos de transmissão” do vírus, sublinha o relatório.

O ECDC avança também que “é importante que estratégias de teste para ambientes educacionais, com o objetivo de testar os casos sintomáticos em tempo útil, sejam estabelecidas para garantir o isolamento dos casos e o rastreamento e quarentena de seus contactos”.

“Enquanto medida de último recurso, o encerramento de escolas pode contribuir para uma redução na transmissão do SARS-CoV-2, mas, por si só, é insuficiente para prevenir a transmissão comunitária, na ausência de outras intervenções não farmacológicas e da expansão da cobertura vacinal”, considera o documento.

O relatório indica ainda que os professores e o pessoal não docente “não parecem estar em maior risco em comparação com a população em geral”, mas devem ser tomadas medidas apropriadas, incluindo a vacinação completa, para minimizar as possibilidades de infeção entre esses funcionários.

O centro refere também que, quando as escolas reabrirem para o próximo ano letivo, as crianças e adolescentes serão o grupo etário com a mais baixa cobertura de vacinação na União Europeia, o que poderá levar a uma circulação concentrada do vírus nesta faixa, se não forem tomadas medidas eficazes de saúde pública. @ Sapo

ano letivo 2021/22 arranca entre 14 e 17 de setembro

 O Ministério de Educação revelou esta quinta-feira o calendário escolar para 2021/2022, que fixa o intervalo entre os dias 14 e 17 de setembro para o início do próximo ano letivo. O despacho aguarda publicação em Diário da República.

O período definido para o arranque das aulas abrange os estabelecimentos do pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.

Quanto às interrupções letivas, a primeira acontecerá a 17 de dezembro, para as férias do Natal, começando o segundo período a 3 de janeiro de 2022. A 5 de abril as escolas cumprirão as férias da Páscoa, com as aulas a serem retomadas a 19 de abril, para o terceiro e último período.

Como é habitual, o fecho do ano é desfasado. Termina a 7 de junho nos casos do 9.º, 11º e 12.º anos, prolongando-se até ao dia 15 de junho para as turmas do 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 10.º anos. No que toca ao pré-escolar e primeiro ciclo do ensino básico, o ano letivo é fechado apenas a 30 de junho.

No ano letivo 2021/22, as escolas voltarão a ter horários concentrados e desfasados e a funcionar em sistema de “bolha”. Está também previsto que as aulas possam voltar ao regime remoto (pela televisão ou internet) ou misto.

Os Planos de Contingência manter-se-ão em vigor com as adaptações necessárias emanadas, entretanto, pela DGS.

12.500 professores dos quadros vão mudar de escola

No próximo ano, 12.500 professores que concorreram ao concurso interno vão mudar de escola. Além disso, e graças à norma-travão, todas as 2424 vagas abertas nos quadros do Estado foram preenchidas. Somam-se 31 docentes do ensino artístico especializado da música e da dança, que também vinculam ao Estado.


As listas dos concursos dos professores foram publicadas na página da Internet da Direção-Geral da Administração Escolar ao final desta quinta-feira.

Quanto ao concurso externo, os professores que não conseguiram um lugar serão inseridos no concurso de contratação inicial. Devem manifestar preferências entre 19 e 23 de julho, através do Sistema Interativo de Gestão de Recursos Humanos da Educação. @ JN

quinta-feira, 8 de julho de 2021

vacinação com semáforos virtuais


Os centros de vacinação contra a Covid-19 vão passar a ter um sistema de semáforos a partir desta quarta-feira. Se a luz for vermelha, significa que é provável que tenha de esperar mais de uma hora para ser vacinado. Se for verde a previsão baixa para os 30 minutos de espera, avança a SIC Notícias.


Esta é uma das medidas que têm como objetivo agilizar o processo de vacinação, tendo em conta que os centros de vacinação têm registado filas de espera nesta fase de aceleração da vacinação. Além dos semáforos, o autoagendamento da vacina através da internet será melhorado, numa altura em que o objetivo é administrar 850 mil doses por semana no decurso das próximas duas semanas.O sistema já está em funcionamento nos centro de vacinação do concelho de Cascais e, esta quarta-feira, deverá ser alargada a todo o país. O utente poderá saber a afluência do local onde vai ser vacinado através do site do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

teste de sangue permite descobrir 50 tipos de cancro em estágio inicial

 O teste Galleri, desenvolvido pela empresa americana Grail, pode detetar mais de 50 tipos de cancro em estágios iniciais, através de uma análise ao sangue que procura alterações químicas em fragmentos de ADN, provocadas pelos tumores, e que passam para a corrente sanguínea.

A fiabilidade do teste pode salvar várias vidas no futuro, ao identificar os casos positivos de cancro, que ainda podem estar em estágios iniciais e sem sintomas evidentes. Um projeto piloto irá decorrer este ano, em Inglaterra, para ajudar a cumprir a meta de encontrar três quartos dos cancros em estágio inicial.

“Este novo estudo mostra resultados impressionantes para um simples exame de sangue, que pode detetar vários tipos de cancro”, afirmou Marco Gerlinger, do Instituto de Pesquisa de Cancro de Londres, e médico oncologista da Royal Marsden NHS Foundation Trust.

Os cientistas revelam que o teste deteta com precisão o cancro, mesmo que o doente ainda não tenha desenvolvido sintomas, e que a taxa de falsos positivos é muito baixa. Até mesmo os cancros mais difíceis de identificar – cabeça, pescoço, ovário, pâncreas, esofágico e no sangue – podem ser detetados com este teste.

“Os falsos positivos são baixos, o que é importante, porque evitarão diagnósticos incorretos. Para alguns dos tipos de tumor mais comuns, como cancro do intestino ou do pulmão, o teste detetou até os que eram muito pequenos, num estágio em que muitos deles poderiam ser potencialmente curados”, disse Gerlinger, de acordo com o The Guardian.

O estudo mais recente analisou o desempenho do teste e envolveu mais de 3500 pessoas, sendo que mais de 2800 já sabiam que tinham a doença. As conclusões foram bastante precisas, já que o cancro foi identificado corretamente em 51,5% dos casos, em todos os estágios da doença, e o teste apenas detetou incorretamente o cancro em 0,5% dos casos. (leia tudo aqui)