Presidente da SPEF diz que a disciplina de Educação Física "tem alguma estabilidade" desde o segundo ciclo até ao ensino secundário. Situação entre os mais novos é mais preocupante.
A Sociedade Portuguesa de Educação Física (SPEF) manifestou preocupação pelo baixo nível de atividade física dos alunos do primeiro ciclo e alerta que a pandemia veio agravar ainda mais o “problema”.
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A Sociedade Portuguesa de Educação Física (SPEF) manifestou preocupação pelo baixo nível de atividade física dos alunos do primeiro ciclo e alerta que a pandemia veio agravar ainda mais o “problema”.
Nuno Seruca Ferro, presidente da SPEF, disse à Lusa que a disciplina de Educação Física “tem alguma estabilidade” desde o segundo ciclo até ao ensino secundário e que é entre os alunos mais novos que a situação é mais preocupante.
O presidente da SPEF disse à Lusa que apresentou ao Ministério da Educação um conjunto de preocupações que gostaria de ver englobadas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), nomeadamente o desenvolvimento de programas desportivos e a existência de infraestruturas para o efeito, admite que “se podia ter ido mais além” e que, “apesar de haver uma crescente preocupação com o desporto, a atividade física, a educação e a saúde, o PRR não tem esse respaldo”. @ Observador
Para além de ser preocupante o baixo nível de atividade física dos alunos do 1º ciclo, não nos podemos esquecer que é precisamente na faixa etária destes alunos, 6 aos 10 anos, em que se verifica o período sensível no desenvolvimento das capacidades físicas. O período de maior suscetibilidade às influências do treino acontece naquelas idades, perdendo-se esta janela de tempo o desenvolvimento e potenciação das capacidades físicas(resistência, força, velocidade, ritmo, equilíbrio, orientação espacial, aprendizagens motoras, ...) serão fortemente afetadas.
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