terça-feira, 10 de março de 2020

PLANO DE CONTINGÊNCIA - versão atualizada



AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ÁGUAS SANTAS


Escola Básica e Secundária de Águas Santas
         Plano de Contingência/Versão Atualizada 
Prevenção e Controlo de Infeção por Novo Corona Vírus

1. Enquadramento

Os coronavírus são um grupo de vírus que podem causar infeções, do qual faz parte o COVID-19. Normalmente estas infeções estão associadas ao sistema respiratório, podendo ser semelhantes a uma gripe comum ou evoluir para uma doença mais grave, como pneumonia.

Transmissão da Infeção

Considera-se que o COVID-19 pode transmitir-se:
Por gotículas respiratórias (partículas superiores a 5 micra); Pelo contacto direto com secreções infeciosas;
Por aerossóis em procedimentos terapêuticos que os produzem (inferiores a 1 mícron).

A transmissão de pessoa para pessoa foi confirmada e julga-se que esta ocorre durante uma exposição próxima a pessoa com COVID-19, através da disseminação de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infetada tosse, espirra ou fala, as quais podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou olhos de pessoas que estão próximas e ainda através do contacto das mãos com uma superfície ou objeto com o novo coronavírus e, em seguida, o contacto com as mucosas oral, nasal ou ocular (boca, nariz ou olhos).

Período de Incubação

O período de incubação (até ao aparecimento de sintomas) situa-se entre 2 a 12 dias, segundo as últimas informações publicadas pelas Autoridades de Saúde. Como medida de precaução, a vigilância ativa dos contactos próximos decorre durante 14 dias desde a data da última exposição a caso confirmado.
As medidas preventivas no âmbito do COVID-19 têm em conta as vias de transmissão direta (via aérea e por contacto) e as vias de transmissão indireta (superfícies/objetos contaminados).

Principais Sintomas

Os sintomas são semelhantes a uma gripe, como por exemplo:
  febre
  tosse
  falta de ar (dificuldade respiratória)
  cansaço

2.    Plano de Contingência

Na atual situação relacionada com o COVID-19, as Autoridades de Saúde Nacionais determinam, a todos os serviços ou estabelecimentos, a elaboração de planos de contingência que minimizem o risco de contágio e permitam o bom funcionamento das atividades essenciais.

Assim, este plano centra-se nas questões operacionais a acautelar, de forma a proteger a saúde dos alunos, docentes, trabalhadores não docentes e visitantes, assegurando a continuidade da atividade.

Identificação dos efeitos
Tratando-se de um agrupamento de escolas com uma população escolar superior a três mil alunos e com um número de pessoal docente e não docente superior a trezentos trabalhadores, prevemos que a ausência ao trabalho/às aulas de um número significativo de alunos/trabalhadores poderá perturbar/impedir o normal funcionamento dos diversos setores dos estabelecimentos de ensino que compõem o Agrupamento de Escolas de Águas Santas.
Assim, se tal se justificar, será equacionada a necessidade de:
-reduzir ou suspender o período de atendimento ao público,
-suspender eventos ou iniciativas públicas,
-suspender atividades de formação presencial,
-suspender o funcionamento de bares, cantinas, refeitórios e outros espaços comuns. 

Preparação para fazer face a um possível caso de infeção  por COVID 19 Coordenação e Planeamento

Coordenador e Equipa de Apoio
Coordenador -Diretor Manuel Carneiro Ferreira e em sua substituição, em caso de impedimento, a Subdiretora Maria Manuela Barbosa


Escola/Estabelecimento

Equipa de Apoio (docente)

Equipa de Apoio (não docente)
Escola Básica e Secundária de Águas Santas
Carlos Cardoso
Rosa Manuela Martins
EB1/JI de Moutidos
Maria José Ribeiro
Armanda Amorim
EB1 Gandra
Ana Rodrigues
Júlia Pinheiro
EB1 Corim
Alice Pinto
Olinda Brazão
EB1 Pícua
Gabriela Campos
António Gonçalves

Medidas já tomadas:

.Criação (com a colaboração dos alunos do Curso Profissional de Auxiliar de Saúde) de placards informativos com toda a informação disponível e atualizada;

.Divulgação de informação através do jornal Crescer e do blogue He &She;

.Criação de áreas de “isolamento” (uma por estabelecimento) para fazer face a um possível caso de infeção, tendo em consideração as orientações da DGS. O encaminhamento de um aluno ou trabalhador para a área de “isolamento” visa impedir que outros possam ser expostos e infetados e tem como principal objetivo evitar a propagação da doença, pelo que o percurso escolhido até lá chegar deve evitar os espaços com maior concentração de pessoas;

.Aferição de procedimentos com as coordenadoras de estabelecimento;

.(In) formação de trabalhadores relativos aos procedimentos a adotar em relação à higiene e limpeza;

.Divulgação do presente plano junto de toda a comunidade educativa;

.Divulgação da definição de caso suspeito, conforme orientações da DGS.

 .Caso Suspeito

 De acordo com a DGS, define-se como caso suspeito quem apresente como critérios clínicos infeção respiratória aguda (febre ou tosse ou dificuldade respiratória), associados a critérios epidemiológicos.



 Procedimentos a adotar em caso suspeito

Quem apresente critérios compatíveis com a definição de caso suspeito ou com sinais e sintomas de COVID-19, deve informar a direção da escola, preferencialmente por via telefónica.

Caso se encontre na escola, deve ser encaminhado para a área de “isolamento”, já referida neste plano de contingência. Os alunos serão acompanhados por um adulto (assistente operacional ou docente).
Já na área de “isolamento” deve ser contactada a linha SNS 24 (808 24 24 24).

Quem acompanhe o aluno, docente ou trabalhador não docente, deve cumprir as precauções básicas de controlo de infeção, quanto à higiene das mãos.

Após avaliação, o SNS 24:
·    define os procedimentos adequados à situação clínica se não se tratar de caso suspeito de COVID-19;
·     contacta a Linha de Apoio ao Médico (LAM), da DGS, para validação da suspeição, se se tratar de caso suspeito de COVID-19

Desta validação o resultado poderá ser:
1.    Caso Suspeito Não Validado: este fica encerrado para COVID-19. O SNS24 define os procedimentos habituais e adequados à situação clínica do aluno, docente ou trabalhador não docente.
2.    Caso Suspeito Validado: a DGS ativa o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e Autoridade de Saúde Regional, iniciando-se a investigação epidemiológica e a gestão de contactos.

O Diretor do agrupamento informa de imediato o delegado regional de educação da respetiva área de circunscrição sobre a existência do caso suspeito validado.
Contacto ACES Maia/Valongo
Av. Visconde Barreiros 4470-151 Maia Maria Helena Reis Marques Teixeira
T- 229490584

Na situação de caso confirmado:

A escola deve:
-  Providenciar a limpeza e desinfeção (descontaminação) da área de “isolamento”;
-  Reforçar a limpeza e desinfeção, principalmente nas superfícies frequentemente manuseadas e mais utilizadas pelo doente confirmado, com maior probabilidade de estarem contaminadas;
-  Dar especial atenção à limpeza e desinfeção do local onde se encontrava o doente confirmado (incluindo materiais e equipamentos utilizados por este);
-   Armazenar os resíduos do caso confirmado em saco de plástico (com espessura de 50 ou 70 mícron) que, após ser fechado (ex. com abraçadeira), deve ser segregado e enviado para operador licenciado para a gestão de resíduos hospitalares com risco biológico.

Procedimentos de vigilância de contactos próximos

Considera-se “contacto próximo” quem não apresenta sintomas no momento, mas que teve ou pode ter tido contacto próximo com um caso confirmado de COVID-19.
O contacto próximo com caso confirmado de COVID-19 pode ser de:

 1.  “Alto risco de exposição”:
-  Quem partilhou os mesmos espaços (sala, gabinete, secção, zona até 2 metros) do caso;
-  Quem esteve face-a-face com o caso confirmado ou em espaço fechado com o mesmo;
-  Quem partilhou com o caso confirmado loiça (pratos, copos, talheres), toalhas ou outros objetos ou equipamentos que possam estar contaminados com expetoração, sangue, gotículas respiratórias.

 2.  “Baixo risco de exposição” (casual), é definido como:

-  Quem teve contacto esporádico (momentâneo) com o caso confirmado (ex. em movimento/circulação durante o qual houve exposição a gotículas/secreções respiratórias através de conversa face-a-face superior a 15 minutos, tosse ou espirro);
-  Quem prestou assistência ao caso confirmado, desde que tenha seguido as medidas de prevenção (ex. utilização adequada de meios de contenção respiratória; etiqueta respiratória; higiene das mãos).
Como medida de precaução, a vigilância ativa dos contactos próximos decorre durante 14 dias desde a data da última exposição a caso confirmado.  

Divulgação de medidas de prevenção diária

Lavar frequentemente as mãos, com água e sabão, esfregando-as bem durante pelo menos 20 segundos;

Reforçar a lavagem das mãos antes e após as refeições, após o uso da casa de banho e sempre que as mãos estejam sujas;
  Usar lenços de papel (de utilização única) para se assoar;
  Deitar os lenços usados num caixote do lixo e lavar as mãos de seguida;
  Tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido, e não para as mãos;
.  Evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou contaminadas com secreções respiratórias;

Procedimentos preventivos
Regresso de deslocações ao estrangeiro
Os docentes, alunos e demais acompanhantes que tenham regressado ou que tenham estado em contacto próximo e direto com quem tenha regressado de país ou zona de risco para a infeção pelo COVID-19, identificados pela DGS, devem, nos 14 dias subsequentes, monitorizar o seu estado de saúde, medindo a temperatura corporal duas vezes ao dia, registando os valores e estar atentos a tosse ou a dificuldades respiratórias. Devem ainda evitar cumprimentos sociais com contacto físico.

Quaisquer alterações ao estado de saúde devem ser comunicadas de imediato à linha SNS 24 (808 24 24 24) que analisará o risco em concreto e dará as devidas recomendações/orientações.


Águas Santas, 10 de março de 2020

         O Diretor,
Manuel Carneiro Ferreira

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