Este protejo, dinamizado pelos docentes de Geografia, consiste numa recolha feita pelos alunos de noticias relacionadas com o programa de 10º e de 11º ano de Geografia e de Geografia A. O projeto consiste na recolha de noticias da imprensa diária em suporte papel e algumas em suporte informático.
A notícia que chegou ao CRESCER é sobre a longevidade humana. Vejam só.
daqui
Cientistas acreditam que no futuro muitos viverão até aos 125 anos
Dois geneticistas mostraram-se hoje
confiantes que no futuro, mesmo longínquo, muitos seres humanos podem viver até
aos 125 anos, mas é obrigatório adotar um estilo de vida saudável.
A questão
de se poder viver ou não até aos 125 anos foi à plateia presente na 'Health
Conf' da Web Summit', que hoje termina em Lisboa, mas a maioria do público
mostrou-se muito cética.
Em
contrapartida, Sumit Jamuar e Gabriel Otte acham que a longo prazo é possível
vivermos bem mais de 100 anos com a ajuda da tecnologia aplicada à saúde e com
a mudança de hábitos de vida.
"Quem
tem agora 50 anos e for saudável e praticar um estilo de vida saudável tem 50%
de possibilidades de chegar aos 90 anos, mas a tendência é para aumentar a
longevidade", disse Jamuar, do Instituto Indiano de Tecnologia de Deli.
O
"segredo" da longevidade, segundo os especialistas, está na genética,
mas também em cuidar do corpo diariamente, adotar um estilo de vida saudável,
ter uma ação proativa, em suma, "fazermos um pacto de não agressão ao
organismo", banindo "venenos como açúcar, gorduras, hidratos de
carbono" e praticando exercício física desde a infância.
Recentemente,
uma equipa de cientistas analisou dados demográficos de 40 países e sugere que
há um limite máximo natural para a vida humana, fixado em cerca de 125 anos.
Os
cientistas da faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova Iorque, fixam o
limite médio da vida humana nos 115 anos.
"Para
atingir a longevidade é importantíssimo o estudo da genética humana e a
tecnologia tem permitido enormes avanços nos últimos anos. Porém, ainda há
muito a fazer. Temos uma base de dados de três milhões de amostras de ADN e há
sete mil milhões de pessoas", explicou Otte.
"O
estudo da genética associado às novas tecnologias está a revolucionar a vida
humana e fizeram-me imensos progressos nos últimos anos", sustentou
Jamuar, acrescentando que a adoção de estilos de vida saudáveis permitirá um
planeta saudável, funcionando como um "ciclo virtuoso".
No
painel seguinte da Web summit dedicado à saúde, a questão abordada foi se
alguma vez será possível abolir as doenças do mundo, um tema defendido pelo
biólogo Pierre Meulien, diretor executivo da Innovative Medicines Initiative
(IMI), e a norte-americana Lynne Davidson da Head of Innovation &
Improvement.
Muelien
foi perentório: "É uma utopia, absolutamente impossível viver num mundo
sem doenças", enquanto Davidson considerou que já foram feitos tantos
progressos, por exemplo no combate ao VIH e na Malária, que isso pode
perfeitamente acontecer no futuro.
Muelien,
que disse ser "completamente a favor da vacinação", defendeu que por
muitos progressos que se façam nas diversas áreas da medicina, curativa ou
preventiva, os vírus encontram-se sempre formas de sofreram uma mutação e
provocar doenças.
Apesar
de defenderam pontos de vista diferentes, ambos os intervenientes concordam que
a tecnologia e mesmo a inteligência artificial são importantes ferramentas para
a evolução da medicina e do estudo da genética.
"Notícias ao minuto", 9\11\2017
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