Novo estudo
concluiu que comportamento sedentário aumenta risco de morte precoce, mesmo que
faça exercício depois de muitas horas instalado na cadeira.
foto de Sara Matos da Global Imagens |
Estar sentado por períodos de
tempo excessivamente longos é um fator de risco para a morte precoce, e nem
sequer importa se faz exercício. Esta é a conclusão de um estudo
norte-americano, publicado na segunda-feira no Annals of Internal Medicine, e que teve como
objetivo analisar a associação entre o comportamento sedentário, em episódios
prolongados e ininterruptos, e a mortalidade.
A investigação, conduzida por Keith Diaz, do Departamento de
Medicina da Universidade Columbia, em Nova Iorque, teve por base uma amostra de
aproximadamente oito mil adultos e verificou a existência de uma relação direta
entre o tempo sentado e o risco de mortalidade precoce. À medida que o tempo
que cada pessoa passa sentada aumenta, sobe também o risco de morte precoce,
sendo que as pessoas que ficam sentadas por menos de 30 minutos registam um
risco mais reduzido. Para medir o tempo de sedentarismo, a equipa de
investigadores recorreu a acelerómetros.
Analisando os dados, a equipa de cientistas descobriu que o comportamento
sedentário representava, em média, cerca de 12,3 horas, na média de 16 horas em
que uma pessoa está acordada. @ DN
Sem comentários:
Enviar um comentário
O CRESCER agradece o seu comentário.