sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

a culpa é da dopamina

O que é o tempo? Qual a perceção que cada um nós tem sobre a passagem das horas? Porque é que há momentos que parecem infinitos e outros que nunca mais passam?
O cérebro não processa o tempo como um relógio o faz
ILUSTRAÇÃO DE GIL COSTA / FUNDAÇÃO CHAMPALIMAUD

Esta descoberta – até agora só tinha havido experiências no cérebro de ratinhos – é de tal modo importante para a comunidade científica que, pela primeira vez, um trabalho realizado nos laboratórios da Fundação Champalimaud, foi publicado na revista “Science”. 
Durante quatro anos, a equipa liderada por Joe Paton, investigador principal do Learning Lab - um laboratório do centro que se dedica a estudar a questões relacionadas com a aprendizagem [onde se incluem investigadores Sofia Soares e Bassam Atallah], tentou perceber como é que os neurónios dopaminérgicos, responsáveis por libertar dopamina*, poderiam ser determinantes no processo do processamento do tempo no nosso cérebro. "Estes neurónios são centrais para vários aspetos do comportamento existem muito estudos sobre a atividade da dopamina, que muitas vezes está envolvida na nossa sensação de recompensa e de bem estar " explica Joe Paton. @ Expresso
*Substância química neurotransmissora e estimuladora do sistema nervoso central.

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