quinta-feira, 8 de setembro de 2016

a falta de reconhecimento profissional dói

"Exaustos, desiludidos e baralhados" é o título do jornal PÚBLICO à notícia de mais um estudo de José João Veiga e Duarte Ribeiro, que será apresentado em Vila Nova de Gaia, nesta sexta-feira.
A grande maioria dos professores (85%) dizem que o Ministério da Educação não “valoriza” o seu trabalho PAULO PIMENTA
“É como se um pessimismo endémico tivesse tomado conta da educação escolar”, descreve Azevedo nas conclusões do trabalho que será apresentado em Vila Nova de Gaia, nesta sexta-feira, primeiro dia que marca o período de arranque do ano letivo para o ensino básico e secundário.

O CRESCER chama a atenção para o que abaixo destaca da notícia, tão real e tão contraditório.

O que lhes causa mais “insatisfação no trabalho” em geral é a “falta de reconhecimento profissional” (57%). O que é mencionado como trazendo mais “dificuldades” no dia-a-dia é a indisciplina na sala de aula (52%), seguido da extensão dos programas (30%). Especificamente na relação com os alunos, o que causa mais insatisfação é a "falta de respeito" (58,9%). 
Um dos maiores desafios com que se deparam na sua missão é “prestar atenção ao desenvolvimento afectivo e social dos alunos” (30,3%). Outro problema que coloca dificuldades, mencionado por um quarto dos professores: a avaliação do desempenho docente.
Mas, mesmo com tudo isto, quase todos (mais de 90%) acham que os alunos saem bem preparados da sua escola, do ponto de vista académico. E essa é, provavelmente, uma das ideias mais positivas que manifestam. Outra é que a palavra "paixão" é a mais escolhida para descrever este trabalho de "ensinar". @ PÚBLICO

2 comentários:

  1. Sem fazer estudos, diria que a classe dos docentes é muitíssimo empenhada e dedicada e se está desgastada, é justamente porque o que lhe é solicitado é excessivo, burocrático, utópico e nunca reconhecido por quem de direito.

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  2. Muitos se esquecem que os professores são verdadeiros construtores de futuro e que se empenham ao máximo para preparar os alunos de forma a que sejam cidadãos realizados, participativos, reflexivos, solidários e, acima de tudo, felizes. Se cada um pensar até onde teria ido sem os professores que teve, facilmente reconhece o mérito de quem ensina e prepara para a vida.

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