sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

as escolhas de...

Às sextas-feiras, o CRESCER anda por aí a fazer perguntas para podermos ficar a conhecer melhor alguns rostos da escola.




Desta vez, pedimos a sugestão de um livro, de uma música e de um passatempo.

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As escolhas de Aurélia Dias, docente de Inglês.







Um livro
Um livro que me apaixonou profundamente foi o Eat, Pray, Love (gosto de ler as versões originais) da escritora Elizabeth Gilbent. Não conseguia parar de lê-lo, devorava as páginas e na altura não entendia o porquê de tal fascínio. Posteriormente, interpretei o seu significado: eu iria vivenciar as mesmas situações vividas pela personagem, Liz. Uma das palavras-chave deste livro é attraversiasmo e tal como disse, eu “atravessei” um percurso idêntico ao de Liz e hoje sou uma mulher renovada: o “casulo” escuro e estagnado em que me encontrei durante muitos anos permitiu transformar-se em “borboleta” e aceitar o direito a reaprender a viver a vida em contínuo reencontro com Deus, comigo mesma, com o amor e com a liberdade. São conquistas como estas que me permitem ser eu própria e agir em função disso, como aconteceu, por exemplo, na gala dos 40 anos da nossa escola.

Uma música

Gosto de quase todo o tipo de música, especialmente, a que der para “saçaricar” e divertir. De qualquer maneira, há uma que ainda hoje está registada na memória: Without you de Harry Nilsson.  Eu era adolescente, no início dos anos 70, na época das festas de garagem das amigas e dos slows. Esta canção passava sempre nessas festas, várias vezes até (era o tempo dos LPs ou singles em vinil, que agora são quase peças de museu). Éramos adolescentes e estávamos a despertar para o romance, para o contacto físico e, como tal, ir a essas festinhas era o máximo que os meus pais me permitiam. Daí as lembranças desta música.

Passatempos/ gostos
Aproveito o tempo disponível que tenho para fazer o que realmente gosto: ir até Lavadores (a minha praia de infância), ler e dançar. Depois de ter passado por vários tipos de aulas de dança, estou integrada num grupo de aulas de Biodança desde novembro e, como gostei tanto da experiência, inscrevi-me na Escola de Biodança do Porto. Temos um fim de semana por mês chamado “Maratona da Dança”, que é sempre dedicado a uma temática específica. Nestes momentos, há uma primeira parte teórica e, de seguida, dançamos a “dança da vida”. É muito complicado explicar o que é a Biodança, uma vez que é algo maravilhoso. Tem um caráter bastante catártico, o que me ajuda cada vez mais a alcançar um estado interior melhor. Integra todas as partes do nosso corpo e tem-me permitido viver o presente na sua plenitude, deixando de lado o foco que tinha em equacionar o passado ou o futuro. Todas estas experiências que partilhei, entre outras, permitem-me afirmar, sem dúvida, que sou hoje uma mulher e um ser humano melhor e mais feliz do que era há vinte anos. 
Ana Pinto e Rita Almeida

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