sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

as escolhas de...

Às sextas-feiras, o CRESCER anda por aí a fazer perguntas para podermos ficar a conhecer melhor alguns rostos da escola.


Desta vez, quisemos saber o que lê, que lugar sugere para viajar e como é a sua relação com os animais.




As escolhas de Alda Ramos, docente de Geografia.





O CRESCER sabe do seu gosto pela leitura. Pedimos-lhe uma sugestão de leitura e o porquê.

Sempre  fui muito incentivada pelo meu pai para a leitura. Ele era professor primário aqui em Águas Santas, na Escola Masculina do Paço e Delegado Escolar da Maia. Este serviço funcionava na antiga Câmara Municipal  e ao lado do gabinete dele havia uma pequena biblioteca de onde me trazia todas as semanas um livro. Foi assim que, desde pequena, me habituei a ler ao deitar. Ultimamente tenho andado a ler dois livros ao mesmo tempo (dizem que é bom para o cérebro - daí a experiência): "As lágrimas da princesa" de Mª João Fialho Gouveia onde relata a vida da Duquesa de Parma , filha do exilado rei D. Miguel e "O estranho caso de Sebastião Moncada", que também é um romance histórico. Resolvi  juntar os dois porque estão relacionados com as guerras liberais. Aconselho qualquer um, se calhar o primeiro que tem uma leitura mais "light", para quem gostar do género.

O CRESCER também sabe que gosta de viajar e que, por razões de ordem sentimental, guarda Londres num cantinho especial do seu coração. Verdade?

Londres
Gosto de viajar e tenho pena de não fazer mais viagens do que as que faço. Viajar é libertador e permite obter conhecimentos fantásticos das pessoas, dos locais e das culturas como não é possível através dos livros e, sendo professora de Geografia, todos estes aspetos me interessam, muito particularmente as diferentes paisagens que me apaixonam mais do que nada. Londres não será a cidade que mais gosto, mas é aquela a que, no momento, estou mais ligada afetivamente. Lá vive a minha filha que, como a grande maioria dos enfermeiros portugueses, teve que se deslocar para lá para poder trabalhar. Por isso, sempre que me falam em viagens, a minha primeira ideia é Londres, de que estou a aprender a gostar.
Capadoccia

Mas adorei uma viagem que fiz à Turquia. População afável, boa gastronomia e tanto, tanto para ver:  as chaminés de fada da Capadoccia, os castelos de algodão de Pamukkale com as ruínas de Hierapolis, o Bósforo com os lados europeu e asiático, a rota da seda, os mercados das especiarias, o grande Bazar, etc, etc. Recomendo vivamente.



O CRESCER sabe ainda do seu apreço pelos animais, em particular pelos cães (que teve e tem). Pode falar-nos um pouco dessa relação e de um episódio menos feliz por que passou na altura do Natal?

Os animais são companhias únicas. Os cães são fiéis amigos e sempre tive oportunidade de ter e privar com eles. Até ao Natal, tinha a viver cá em casa dois cães, a Janis e o Lucky, de 12 e 3 anos, respetivamente, até que decidiram "arejar", aproveitando um buraco numa vedação arbustiva. Só  ao fim da tarde, ao chegarmos a casa e ao verificarmos que nenhum aparecia, como sempre faziam, deduzimos que novamente nos tinham "fintado", como já tinham feito outras vezes. Procuramos por todo os lugares do costume, mas nada. Só por volta das onze horas da noite, e sempre em busca, um agente da polícia nos telefonou a informar que os tinha encontrado na Via Norte. Ele praticamente morto (teve que ser abatido), porque deve ter sido atropelado e ela, à beira do amigo, a guardá-lo. Só que quando tentaram apanhá-la, ela fugiu. 
Misha
Foi uma noite de angústia. Um morto e a outra sem sabermos por onde andava!... 
Coloquei um post no Facebook (5.600 partilhas) e resultou, pois  estava na escola e a minha filha telefonou de Inglaterra a dizer que a Janis tinha sido encontrada no Norteshopping e que lhe tinham ligado (eu tinha o telemóvel desligado por causa das aulas), porque através desta rede social tinham tomado conhecimento e reconheceram-na. Imaginam a nossa alegria, não?  Pelo menos ainda tínhamos a nossa velhinha.
Apesar desta experiência menos boa, tenho agora um novo cachorro, o Misha, adotado, que faz as delícias de toda a família, principalmente do meu neto que julga que é um peluche vivo.

Ana Pinto e Rita Almeida

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